Rodolfo, ex-Raimundos, revela experiência bizarra em culto e fala sobre mercado da música Gospel

Ex-vocalista do Raimundos, Rodolfo falou sobre o mercado da música Gospel e relembrou momento bizarro que viveu em um dos primeiros cultos que visitou.

Rodolfo Abrantes relembra saída dos Raimundos: "O que eu cantava era impossível eu cantar com Cristo"
Reprodução/YouTube

Ex-vocalista do Raimundos, o músico Rodolfo Abrantes deu entrevista recentemente para o canal no YouTube Jesus Copy para falar sobre o mercado da música Gospel e, claro, também relembrou passagens de sua carreira antes de se converter ao cristianismo.

Um dos trechos que mais chamaram a atenção quando o artista comentou sobre sua conversão foi sobre uma experiência bizarra que ele teve ao participar de um dos primeiros cultos que foi na vida.

Segundo Rodolfo, o pastor da igreja em questão não tirava os olhos de sua cunhada, que na época tinha apenas 15 anos. Mesmo assim, o episódio não abalou sua fé – que, na sua visão, não está ligada aos humanos e sim a Jesus:

Vi coisas que não eram para mim. Em uma das primeiras igrejas que fui, antes mesmo de me batizar, no final do culto, o pastor que tinha pregado botou o olho na minha cunhada como nunca vi. Ela tinha 15 anos na época. O cara tinha acabado de pregar. Eu tinha tudo para falar que não ia pisar mais em um lugar como aquele. Mas minha experiência foi com Jesus. Se todos vacilassem, eu não estava nem aí.

Surreal!

Rodolfo comenta sua conexão com Jesus e vida pregressa

Rodolfo ainda fez uma comparação entre a indústria musical fora e dentro da igreja, lembrando de alguns episódios com o Raimundos e depois de já fazer parte da cena cristã.

Segundo ele, o ambiente fora da igreja é muito pior não apenas com relação ao estilo de vida das pessoas, mas também na prática da negociação de cachês:

As pessoas exageram e dizem que o mercado cristão é como se fosse o próprio Satanás. Fora da igreja é muito pior. Vim de um ambiente que era bizarro. A forma de lidar. Por exemplo, na época da banda, quando um cara fechava um show, ele pagava 50% do cachê e os outros 50% era no dia do show. Só que existia uma coisa padrão. Se você não recebesse esses 50% antes, nunca mais ia receber. Você não sobe para tocar enquanto não receber.

O músico nunca tem paz, né?

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