David Gilmour, os grandes momentos do Pink Floyd e os motivos pelos quais uma reunião não acontecerá

David Gilmour mantém opinião de 2016 sobre possibilidade de reunião do Pink Floyd, que está ligada aos grandes momentos da carreira da banda. Saiba mais.

David Gilmour na América do Sul

Se os fãs do Pink Floyd ainda tinham alguma esperança, mesmo que mínima, de que a lendária banda ainda poderia se reunir, David Gilmour descartou qualquer possibilidade disso acontecer.

Em 2016, depois de lançar seu quarto disco solo Rattle That Lock, o músico conversou com a Classic Rock (via Louder Sound) e, além de falar do seu novo material, o músico comentou sobre seus 50 anos ao lado do grupo de Rock Progressivo.

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Após o entrevistador informar que em conversas recentes o baterista Nick Mason havia dito que ainda tinha “esperança” de tocar com o Pink Floyd e Roger Waters havia declarado que uma reunião estava “fora de questão”, Gilmour compartilhou sua visão sobre tocar novamente sob o nome da icônica banda.

Sendo bem sincero e direto, ele disse:

Não. Eu já terminei isso. Eu tenho uma vida no Pink Floyd há – quanto é 21 de 69? Muitos anos. Passei 48 anos no Pink Floyd – alguns desses anos no início, com Roger – e aqueles anos que hoje são considerados o nosso auge foram 95% musicalmente gratificantes, alegres e cheios de diversão e risadas. E certamente não quero deixar que os outros 5% influenciem minha visão do que foi um longo e fantástico período juntos. Mas seguiu seu curso, terminamos, e seria uma falsidade voltar atrás e fazer de novo.

Na ocasião, ele também apontou o falecimento do tecladista Richard Wright como um motivo para que ele não seguisse com essa ideia:

Fazer isso sem Rick seria simplesmente errado. Sou totalmente a favor de Roger fazer o que quiser e se divertir e obter a alegria que deve ter tido com aqueles shows do ‘The Wall’. Estou em paz com todas essas coisas. Mas eu absolutamente não quero voltar.

Não quero ir tocar em estádios sob a bandeira do [grupo]. Sou livre para fazer exatamente o que quero e como quero fazer. Não sei se é tão bom quanto o Pink Floyd ou pior que o Pink Floyd ou melhor que o Pink Floyd. Eu não dou a mínima. É o que quero fazer e é o que farei.

Depois de todas as confusões entre Gilmour e Waters em anos recentes, fica difícil imaginar qualquer resposta diferente atualmente… Uma pena!

Novo disco de David Gilmour

David Gilmour manteve sua posição firme desde então e agora está trabalhando em seu primeiro disco de inéditas em nove anos, Luck and Strange.

O trabalho, previsto para ser lançado em 6 de setembro, contará inclusive com a participação especial do saudoso Richard Wright, ex-tecladista do Pink Floyd citado pelo guitarrista na resposta de 2016.

A primeira prévia do álbum, “The Piper’s Call”, traz críticas ao capitalismo e você pode ouvi-la ao final da matéria, além de conferir detalhes da letra aqui.

Reunião do Pink Floyd

Além do novo disco, vale lembrar que David planeja uma turnê para promover o subestimado The Division Bell (1994), penúltimo disco do Pink Floyd que está completando 30 anos de lançamento.

Porém, como te falamos aqui, é bem provável que Gilmour não relembre ao vivo alguns clássicos da banda por conta dos conflitos recentes entre ele e o baixista e ex-companheiro Roger Waters.

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