Para você, qual é a duração ideal de um álbum? Enquanto alguns fãs gostam de discos recheados de músicas, interlúdios e jams, outros preferem trabalhos concisos, com algo em torno de 10 faixas e um conceito bem definido.
O que não dá pra negar é que vários discos curtos entraram para a história da música, desde os primeiros lançamentos de Bob Dylan e Caetano Veloso nos anos 1960 até hoje em dia, com Best Coast e Terno Rei fazendo Indie Rock “ligeiro”.
Para te acompanhar durante uma tarefa doméstica ou enquanto você se arruma para sair, o TMDQA! selecionou 10 álbuns nacionais e internacionais com cerca de 30 minutinhos de duração, deixando aquele gostinho de quero mais.
Confira abaixo!
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10 grandes álbuns com 30 minutos de duração
Dead Fish – Sonho Médio (1998)
Vamos de clássico do Hardcore nacional? O segundo disco do Dead Fish foi produzido pela própria banda seis anos antes deles alcançarem o mainstream com Zero e Um, e acabou resultando na Terceiro Mundo Produções, que ajudou a fomentar a cena Punk brasileira.
Aretha Franklin – Aretha Now (1968)
Meia hora de Aretha Franklin é mais do que suficiente para explodir nossas mentes, e este ainda é o registro de algumas das melhores performances vocais da Rainha do Soul, como “You Send Me”, “Think” e “I Say a Little Prayer”.
Caetano Veloso & Gal Costa – Domingo (1967)
Verdadeiro clássico da MPB, este foi o álbum que revelou simplesmente Caetano Veloso e Gal Costa. Com produção de Dori Caymmi, o disco que tem “Coração Vagabundo” é, ao mesmo tempo, uma síntese da Bossa Nova e o primeiro sopro da Tropicália.
Best Coast – Crazy for You (2010)
Parece corajoso fazer um álbum de estreia curto, já que normalmente uma banda que está começando tem muito a mostrar. Mas a aposta deu certo para o Best Coast, que conquistou fãs de Indie e Surf Rock com treze faixas rapidinhas, incluindo o hit “Boyfriend”.
Wado – Vazio Tropical (2013)
Ótima adição à grande discografia de Wado, Vazio Tropical veio em 2013 com produção de Marcelo Camelo (Los Hermanos) e participação de Cícero, e é o perfeito exemplo de um disco conceitual e conciso, que transmite o melhor da MPB e do Samba Rock.
Bob Dylan – Nashville Skyline (1969)
Estamos falando de um dos artistas mais prolíficos de todos os tempos, de uma época em que era recomendável lançar álbuns todos os anos. O nono disco da carreira de Dylan chegou ao topo das paradas dos EUA e do Reino Unido com clássicos como “Lay Lady Lay” e “Girl from the North Country”, essa com Johnny Cash.
Ana Frango Elétrico – Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua (2023)
Considerado um dos 5 melhores álbuns nacionais de 2023 pelo TMDQA!, o terceiro trabalho de estúdio de Ana Frango Elétrico tem dez faixas altamente dançantes e experimentais como só a artista carioca sabe fazer, com destaque para “Electric Fish” e “Insista em Mim”.
Ramones – Ramones (1976)
Mais uma mostra de que álbuns curtos podem se tornar clássicos supremos! A estreia dos Ramones veio com 14 faixas, nenhuma com mais de 2 minutos de duração ou menos de 140 batidas por minuto, e pedradas como “Blitzkrieg Bop” e “I Wanna Be Your Boyfriend”.
Terno Rei – Violeta (2019)
Muita gente conheceu o Terno Rei, uma das principais representantes do Indie de São Paulo, graças a este que é o terceiro álbum da banda e tem os hits “Solidão de Volta” e “Yoko”. O destaque fica para a belíssima “Dia Lindo”, que tem só 1:50 mas poderia ser infinita!
Simon & Garfunkel – Parsley, Sage, Rosemary and Thyme (1966)
Depois de reunir um apanhado de músicas antigas para seu segundo disco, Simon & Garfunkel se isolaram em estúdio para escrever canções novas. O resultado foi uma obra-prima do Folk americano, com 12 faixas incluindo “Scarborough Fair” e “Homeward Bound”.