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5 versões Punk incríveis para clássicos dos Beatles

Clássicos dos Beatles foram transformados em versões Punk sensacionais ao longo da história da música. Confira algumas das melhores covers!

O dia em que Paul McCartney abriu o jogo sobre sua fama de "bonitão" nos Beatles
Reprodução/Spotify

Os Beatles estão, sem dúvidas, entre os principais nomes a serem mencionados como referência por outras bandas e artistas ao longo da história da música, e isso não se limita apenas àqueles que se dedicam ao Rock mais tradicional.

Pode parecer estranho para alguns, mas é fato: os integrantes do lendário grupo britânico também tiveram um grande impacto no movimento Punk.

Essa influência não passa apenas pela sonoridade do grupo, que transitou entre gêneros como o Rock dos anos 50 e elementos da música psicodélica, mas também por conta de seus posicionamentos contracultura e até mesmo pelas fortes declarações da banda, como quando John Lennon apontou que os Beatles “eram mais populares que Jesus”.

Inclusive, os vocais do saudoso Lennon no hit “Twist and Shout”, lançado pelos Beatles em 1963, foram fundamentais para o surgimento dos Sex Pistols, segundo Glen Matlock, baixista do grupo considerado um dos grandes símbolos do Punk.

Pensando na influência da banda para o Punk, o portal Far Out reuniu há alguns anos cinco grandes versões Punk de músicas dos Beatles. Confira o resultado na lista abaixo!

5 versões Punk incríveis de Beatles

Billy Idol – “Tomorrow Never Knows”

Um dos artistas que transformou uma obra dos Beatles em uma versão pesadíssima foi Billy Idol, considerado um dos maiores ícones do Punk. Ao seu melhor estilo, o astro gravou uma cover de “Tomorrow Never Knows” que integrou o disco de compilação Butchering the Beatles: A Headbashing Tribute, lançado em 2006.

Melvins – “I Want To Hold Your Hand”

Quem também demonstrou sua admiração pelos Fab Four foi a banda americana Melvins. Em seu 23º álbum de estúdio, Pinkus Abortion Technician, lançado em 2018, o trio incluiu uma versão sensacional do clássico “I Want To Hold Your Hand”.

Adicionando um toque psicodélico à faixa, é possível perceber os vocais profundos e comprimidos de Buzz Osborne, além de uma jam caótica no final da música.

Hüsker Dü – “Ticket To Ride”

Um elemento importante do Punk é a música ao vivo, e uma versão nesse estilo de “Ticket To Ride” foi gravada pelo icônico truo Hüsker .

A faixa acelerada, que integrou o EP de 1986, The Big Four, lançado através da NME, mostra as interações vocais clássicas da banda entre Bob Mould e o baterista Grant Hart, além da linha de baixo marcante de Greg Norton.

Siouxsie and the Banshees – “Helter Skelter”

Em seu disco de estreia The Scream, lançado em 1978, o Siouxsie and the Banshees apresentou aos fãs uma versão gótica e pós-punk de “Helter Skelter”, faixa considerada pioneira do Hard Rock e que integrou o disco homônimo dos Fab Four, de 1968.

A faixa ganhou um tom ainda mais experimental com os vocais característicos de Siouxsie Sioux e a guitarra marcante de John McKay. Além disso, palavrões foram adicionados ao final da música, deixando ela ainda mais com a cara da banda. É legal quando as covers fogem do óbvio, né?

Bad Brains – “Day Tripper”

A influente banda de hardcore e reggae Bad Brains foi além em sua versão para o clássico, “Day Tripper”, lançado originalmente em 1966 pelos Beatles.

Durante uma performance ao vivo na Flórida em 1987, o grupo uniu a música do grupo britânico com “She’s A Rainbow”, clássico de 1967 dos Rolling Stones, e fez uma cover impressionante repleta de muito groove e acompanhada pelos vocais únicos do vocalista HR. Histórico!