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"One More Light": mergulhe na história do disco mais Pop e mais profundo do Linkin Park

Uma das bandas mais importantes da história do Rock lançou seu último disco há quase exatos 7 anos - relembre a história de One More Light, do Linkin Park.

A história de "One More Light", disco mais colaborativo do Linkin Park e o último de Chester Bannington
Imagens: Divulgação

Em meio a notícias importantes de que a banda pode estar voltando à ativa com uma nova vocalista, o Linkin Park está celebrando sete anos do que é – até o momento – o último álbum de estúdio da banda, One More Light.

Lançado em 19 de maio de 2017, o disco tem os últimos registros de Chester Bennington, que faleceu apenas dois meses depois, e as letras são uma chave para entender o que se passava na mente do saudoso cantor naquela época.

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Ainda que seja brutal e confessional, One More Light mostrou uma sonoridade mais Pop do Linkin Park que, apesar de não ter agradado todos os fãs, estreou em 1º lugar nas paradas de vários países e foi o quinto álbum do grupo a chegar ao topo da Billboard.

Junto com essa experimentação de outros estilos, a banda de Mike Shinoda também convidou diversos compositores para participarem do processo, marcando o disco mais colaborativo que o LP já fez em seus quase 30 anos de carreira – como vamos te contar agora neste especial!

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Linkin Park buscou compositores da música Pop

As gravações de One More Light começaram assim que a banda encerrou a turnê de The Hunting Party (2014), o disco anterior. Pela segunda vez, Brad Delson e Mike Shinoda assinaram a produção, depois de anos de colaboração com Rick Rubin.

Mostrando sua inclinação para o Pop naquele momento, o grupo foi atrás de ícones do estilo como o DJ Martin Garrix. A parceria com o holandês não deu certo, mas sim com o rapper britânico Stormzy e o americano Pusha T na faixa “Good Goodbye”.

O Linkin Park também queria interpretar outros compositores, e a banda conseguiu músicas inéditas de nomes renomados como Blackbear e Justin Tranter, autores por trás de hits como Justin Bieber, Lady Gaga e Billie Eilish.

Por outro lado, One More Light quase contou com uma colaboração do A Perfect Circle, banda icônica do Metal Alternativo. O guitarrista Billy Howerdel gravou uma música com Chester chamada “Eat the Elephant”, mas ela acabou não entrando no disco.

Além disso, o dia a dia em estúdio foi amplamente divulgado para os fãs, que participavam de lives com os músicos e recebiam fotos diariamente por newsletters. A faixa-título chegou a ganhar um clipe oficial feito por apaixonados pelo LP.

O desabafo de Chester Bennington em “Heavy”

Das dez faixas de One More Light, apenas duas tiveram a participação de Chester Bennington na composição: “Halfway Right” e o single principal do álbum, a intensa música “Heavy”.

Outra com a colaboração de uma artista Pop, a cantora Kiiara, a canção surgiu de conversas entre os integrantes do Linkin Park, já que todos passavam por momentos “pesados” ali em meados dos anos 2010.

Chester, então, colocou o seu desabafo diante dos amigos em música, e “Heavy” acabou sendo o retrato de um homem que estava lutando para viver melhor, como ele mesmo disse após o lançamento do disco (via Billboard):

A minha vida inteira eu me senti meio deslocado. Eu me vejo caindo em padrões de comportamentos e atitudes, especialmente quando estou preso na minha cabeça. Eu gosto de dizer que [a mente] é como uma vizinhança ruim, em que você não deve andar por aí sozinho.

A maioria dos meus problemas são causados por mim mesmo. A música é sobre perceber isso conscientemente. Quando você reconhece que isso está acontecendo, você pode se separar do pensamento para fazer algo a respeito, em vez de apenas estar dentro dos pensamentos.

Apesar dessa forte declaração, Chester Bennington já disse que a sua música favorita de One More Light é “Sharp Edges” – que ele colocou, inclusive, no Top 3 de toda a carreira da banda.

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Sete anos de “One More Light”, do Linkin Park

Sete anos depois, o Linkin Park lançou uma música inédita da época das gravações de One More Light. É a faixa “Friendly Fire”, que esteve na coletânea Papercuts (Singles Collection 2000-2023), lançada pela banda em abril.

Será mesmo que 2017 marcou o último álbum de inéditas desse grupo histórico, ou podemos ter novidades vindo aí no futuro?!

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