Um festival de música pode ter o seu sucesso medido de várias formas, e o João Rock marca todas as caixinhas sob o ponto de vista dos negócios, com mais de 20 edições organizadas com sucesso, diversas marcas envolvidas e os ingressos totalmente esgotados este ano.
Mas para quem frequenta eventos desse porte, sucesso significa reunir um público diverso, vindo de várias partes de São Paulo e estados vizinhos, de todas as idades e estilos, sempre com o objetivo de curtir e respeitar quem está do lado.
Esse foi o ambiente do João Rock 2024, que rolou no Parque Permanente de Exposições em Ribeirão Preto no último sábado (8), e o TMDQA! esteve lá pra conferir de pertinho shows de gigantes da música nacional como Djavan, Os Paralamas do Sucesso, Pitty, Marcelo D2, Marina Lima e muito mais!
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Calor não afastou público animado e sem preconceitos
O show do @ArmandinhoMesmo dispensa explicações, né?!
Tá lindo demais, @joaorock 😍 pic.twitter.com/NPJzHpMB2K
— Tenho Mais Discos Que Amigos! 🎶 (@tmdqa) June 8, 2024
O clima em Ribeirão Preto é diferente em sábado de João Rock, e não estamos falando do tradicional calor de 30º da cidade nessa época, mas da movimentação em hotéis e estradas rumo ao parque que abriga o evento, com uma multidão animadíssima pra curtir um fim de semana diferente.
Com os portões abertos às 12h30, mal chegou o show de Marina Sena no palco principal, no início da tarde, e o enorme Parque de Exposições já estava praticamente lotado pra dançar ao som dos hits “Ombrin (Ai Que Delícia o Verão)”, “Por Supuesto” e “Dano Sarrada”.
Depois veio o Reggae de Armandinho e todos os clássicos do Detonautas, que ainda mandou ver numa cover de “Um Sonhador”, de Leandro & Leonardo, mostrando desde de cedo que não haveria espaço para preconceitos musicais por ali.
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Os palcos Aquarela e Brasil do João Rock 2024
Enquanto isso, o palco Aquarela dava uma aula de curadoria com seu line-up 100% feminino incluindo Tássia Reis, Negra Li, Duda Beat e Maria Gadú, que abriu sua performance com uma versão a capella de “Coisas da Vida”, em homenagem à rainha Rita Lee – assista acima.
Mas o destaque ficou mesmo para Marina Lima, diva do Rock brasileiro nos anos 1980 e 1990, que mostrou a atemporalidade de faixas como “Acontecimentos”, “Pessoa” e “À Francesa” e ainda cantou “Ainda É Cedo” da Legião Urbana com Carlos Trilha, ex-tecladista da banda de Renato Russo e que agora acompanha Marina (veja aqui).
Depois de passar pela nova geração do Trap brasileiro no palco Fortalecendo a Cena, que recebeu nomes como Wiu, Teto e Veigh, seguimos para o palco Brasil, dedicado a lendas da MPB.
A banda 14 Bis abriu os trabalhos por lá, atraindo muitas famílias que cresceram ouviram sucessos como “Todo Azul do Mar” e “Caçador de Mim”, e em seguida veio todo o suíngue dos Novos Baianos e seu fiel público que se renova a cada geração.
O mesmo pode-se dizer dos mestres Ney Matogrosso – que no cair da noite já tinha lotado toda a área ao redor de fãs prontos pra curtirem “Homem Com H”, “Poema” e outros clássicos – e Djavan, que fechou a noite por ali com uma multidão apaixonada cantando “Oceano” e “Meu Bem Querer” a plenos pulmões – veja abaixo.
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Palco principal recebeu shows conjuntos e exclusivos
Djavan botando a galera pra cantar nesse final de noite maravilhoso no João Rock ❤️ pic.twitter.com/71Oo81iMYQ
— Tenho Mais Discos Que Amigos! 🎶 (@tmdqa) June 9, 2024
Mas a noite estava longe de acabar no palco João Rock, onde o Ska comia solto com Samuel Rosa mostrando seu repertório agora fora do Skank. Ele voltou ao palco mais tarde, quando Os Paralamas do Sucesso o convidaram para cantar o hit “Lourinha Bombril” – assista aqui.
Subvertendo a lógica de headliners e atrações secundárias, o festival escalou a banda de Herbert Vianna para o início da noite, e eles fizeram o palco principal pegar fogo com sucessos como “Lanterna dos Afogados”, “Óculos” e “Uma Brasileira”, deixando a clara sensação de que estávamos diante de lendas do Rock nacional.
Depois veio o CPM 22, que nunca envelhece com seus clássicos do Hardcore, e Thiago Castanho e Marcão Britto celebrando os 30 anos do Charlie Brown Jr. com Egypcio nos vocais – e milhares de pessoas cantando com ele, emocionadas com o legado da banda de Chorão.
O fim da noite ficou marcado por shows conjuntos e inéditos: primeiro Marcelo D2 e seu Punhado de Bamba convidando o rapper Djonga para celebrar a cultura afrobrasileira e ritmos como o Samba, Maracatu e Ijexá.
E, encerrando os trabalhos, já na madrugada de domingo, Pitty e Emicida se encontraram para o espetáculo “Travessia”, em que apresentam a narrativa de dois personagens atravessando a noite rumo à manhã, simbolizando o fim de ciclos para os dois artistas: as turnês AmarElo e Admirável Chip Novo 20 Anos.
TMDQA! curtiu o João Rock 2024 no Modo Eisen
Você acompanhou todos os detalhes do João Rock 2024 nas redes do Tenho Mais Discos Que Amigos!, que curtiu o festival com Eisenbahn no Modo Eisen, aproveitando cada momento e saboreando cada experiência na velocidade 1x.
Confira nossos perfis no Instagram, TikTok e X para mais vídeos dos shows e experiências do festival, e se tiver a oportunidade de viajar para Ribeirão Preto em 2025, podemos garantir que o seu sábado será um sucesso, em todos os sentidos!
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O palco é Vol. 2, mas a velocidade é 1X! #JoaoRockEmModoEisen #AprecieComModeração #ProdutoDestinadoaAdultos @Eisenbahn pic.twitter.com/bm7xsRXtXI
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