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Os melhores e piores discos do Slipknot segundo Corey Taylor

Corey Taylor, vocalista do Slipknot, avaliou a discografia de sua banda de Metal em 2015 e elegeu os melhores e piores discos do grupo. Confira!

Corey Taylor e Shawn Crahan Clown, do Slipknot
Foto de Corey Taylor e Clown via Shutterstock

É um desafio para muitos artistas conseguir classificar sua discografia, mas Corey Taylor, do Slipknot, topou participar desse desafio em uma entrevista de 2015.

Na época, o vocalista conversou com a Noisey sobre o catálogo do Slipknot e foi convocado a classificar a discografia da banda apontando os melhores e piores discos lançados até aquele momento.

Vale lembrar que o ranking descrito por Taylor foi feito antes dele e seus companheiros lançarem os discos We Are Not Your Kind, que chegou em 2019, e o álbum mais recente The End, So Far, disponibilizado em 2022.

Os piores discos do Slipknot para Corey Taylor

Começando de baixo, o pior disco do Slipknot na perspectiva de Corey Taylor é o quarto álbum de estúdio da banda, All Hope Is Gone. Em sua reflexão sobre o álbum, o vocalista apontou (via Metal Injection) :

Só por causa da experiência que o envolve – não tem nada a ver com a música em si – mas devo dizer que o que menos gosto é ‘All Hope Is Gone’. […] Foi muito difícil fazer aquele álbum em primeiro lugar, e foi difícil colocar todos na mesma página ao sair para a estrada. Foram dois anos miseráveis. Uma das únicas razões pelas quais posso relembrar isso com carinho é que passei muito tempo com Paulie [Paul Gray]. Fora isso, o resto foi muito trabalho duro e uma decisão de encarar aquilo. É difícil ouvir aquele álbum sem evocar lembranças terríveis do que aconteceu.

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Ao falar sobre o quarto lugar de seu ranking, que ficou com o álbum Vol. 3: The Subliminal Verses para a surpresa de alguns, Taylor lembrou de seu embate com o produtor Rick Rubin e confessou o que mais o incomodou no processo deste disco:

Meus problemas com esse álbum são meu desempenho vocal, muito disso. Porque eu estava tentando algo diferente com a minha voz, e mais tarde recuperei o juízo e pensei: ‘Cara, eu realmente não gosto do que estou fazendo com isso’, no que diz respeito ao lado pesado. Eu estava tentando um grito diferente e simplesmente não funcionou.

Corey acrescentou que teve um desentendimento com o Rubim por conta do refrão de “Before I Forget” e explicou:

Rick Rubin me disse que eu precisava mudar o refrão de ‘Before I Forget’, porque ele disse que não era um refrão forte, e eu disse a ele que isso simplesmente não iria acontecer. Concordei com ele em algumas ocasiões, mas quando se tratava dessa música, eu sabia que era poderosa o suficiente para que o refrão a carregasse. E então ganhamos um Grammy por isso, sabe.

Para o vocalista, Iowa ocupou a terceira colocação, enquanto .5: The Gray Chapter foi o segundo melhor álbum lançado pela banda.

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O melhor disco do Slipknot segundo Corey Taylor

No entanto, segundo o cantor, o melhor disco do Slipknot é mesmo o influente álbum de estreia autointitulado do grupo, lançado em 1999.

Apresentando grandes sucessos como “Wait and Bleed”, “Spit It Out” e tantos outros, o disco marcou uma geração e chamou atenção de diversas formas, desde o uso de samples até a presença de um DJ no grupo, apresentando músicas de uma maneira inédita.

Taylor relembrou o momento do Slipknot durante o lançamento do álbum, que ofuscou várias outras bandas da época:

É tão louco! Fizemos o Ozzfest de 99 e dava para perceber que algo estava acontecendo. Algo estava ficando maluco. O álbum ainda nem tinha saído. Saiu no meio daquela turnê. Então, realmente não havia nada que preparasse alguém para nada. E então, depois que o Ozzfest de 99 terminou, tivemos três dias de folga e fomos direto para a turnê com o Coal Chamber, onde ficamos em terceiro lugar, logo abaixo do Machine Head.

No meio dessa turnê, acabamos trocando de lugar com o Machine Head e nos tornando a banda de abertura diretamente abaixo da principal. Porque a gente tocava, e isso não é nada contra nenhuma dessas bandas, nada mesmo, a gente tocava e metade do público ia embora depois. Não estou zoando.

Não tínhamos para onde ir depois de tocarmos, então íamos até o público e saíamos, assistíamos às outras bandas e observávamos as pessoas saindo, comprando nossos produtos e saindo. Então chegou a um ponto em que ninguém queria nos levar para a estrada com eles. Tivemos que virar headliners por necessidade.

Será que hoje em dia Corey teria uma opinião diferente? E você, onde encaixaria os lançamentos mais recentes da banda?