Nirvana, John Lennon e Renato Russo estão na lista

10 discos póstumos incríveis da música nacional e mundial

Mesmo depois de deixarem esse plano, esses gigantes conseguiram emplacar álbuns entre os melhores de todos os tempos

Os 10 melhores discos póstumos da história do Rock
Imagens: Divulgação

Alguns artistas são tão geniais e tão prolíficos que deixam material suficiente para continuar nos surpreendendo mesmo após a sua morte, e há bons exemplos disso no Brasil e pelo mundo dentro do Rock.

É o caso de Renato Russo e John Lennon, que preparavam discos duplos antes de nos deixarem, do Nirvana que lançou seu primeiro DVD ao vivo pouco tempo antes da morte de Kurt Cobain, e também de Janis Joplin, que faleceu cedo demais, antes de ver sua obra-prima publicada.

Pensando nisso, o TMDQA! preparou uma lista com os 10 melhores discos póstumos da história do Rock, com liberdade poética para trazer também gigantes da MPB que flertavam com o Rock ou o influenciaram, como Elza Soares e Tom Jobim.

Confira abaixo!

10 melhores discos póstumos do Rock

Nirvana – MTV Unplugged (1994)

Impossível não começar a lista com este que é considerado por muitos o maior show acústico de todos os tempos, gravado em Nova York em dezembro de 1993.

Para seu primeiro álbum ao vivo, o Nirvana preparou um cenário fúnebre e apresentou um repertório cheio de covers, incluindo David Bowie e Leadbelly. O álbum foi lançado só em novembro de 1994, sete meses após o suicídio de Kurt Cobain.

Elza Soares – No Tempo da Intolerância (2023)

Elza Soares – Trajetória Musical
  • Cohn, Sergio (Author)
  • 160 Pages – 04/16/2024 (Publication Date) – Azougue Editorial (Publisher)

Especialmente nos últimos anos de carreira, Elza Soares se aliou à vanguarda do Rock nacional para gravar álbuns complexos que redefiniram a sua carreira.

Antes de falecer em janeiro de 2022, a cantora estava preparando um disco dedicado ao estilo. No Tempo da Intolerância saiu em junho de 2023 com letras escritas por Rita Lee e Pitty sobre feminismo e desigualdade social.

Johnny Cash – American V: A Hundred Highways (2006)

Algo parecido com Elza aconteceu com Johnny Cash, que através das mãos do lendário produtor Rick Rubin ganhou seus discos mais relevantes já perto do fim da carreira.

A renomada série American começou em 1996 e seguiu mesmo após a morte do Homem de Preto em setembro de 2003. O título que veio em seguida, A Hundred Highways, tem clássicos como “God’s Gonna Cut You Down” e “Further on Up the Road”.

Cazuza – Por Aí… (1991)

A carreira solo de Cazuza foi espetacular, com cinco álbuns incríveis lançados entre 1985 e 1989, incluindo Ideologia e O Tempo Não Para.

Essas sessões em estúdio renderam belas músicas como “Androide Sem Par” e “Camila, Camila”, regravação de Nenhum de Nós que ele fez ao lado de Sandra Sá. As músicas foram incluídas em Por Aí…, lançado nove meses após a morte do nosso poeta.

The Doors – An American Prayer (1978)

Neste ranking que preparamos com todos os álbuns do The Doors, An American Prayer só ficou atrás dos discos da “era de ouro” de Jim Morrison nos vocais.

Sete anos após a morte do cantor, os integrantes remanescentes decidiram encerrar o catálogo da banda com gravações antigas de Morrison recitando suas poesias, e as musicaram com sons voltados para o Jazz e o Psicodélico.

Legião Urbana – Uma Outra Estação (1997)

Aqui está outro paralelo desta lista, já que o último álbum da Legião Urbana também contou com textos escritos na juventude de seu vocalista, o saudoso Renato Russo.

O disco saiu em julho de 1997, dez meses após a morte do cantor, e a ideia original dele era que A Tempestade, o trabalho anterior, fosse um álbum duplo. Sorte a nossa que sobrou material pra mais um lançamento!

John Lennon – Milk and Honey (1984)

Quem também pretendia fazer um disco duplo antes de nos deixar era John Lennon, com o projeto Double Fantasy (1980) ao lado de sua companheira Yoko Ono.

Quatro anos depois do assassinato do ex-Beatle, a artista reuniu forças para tirar do papel as letras e músicas de seu marido, o que resultou no belo álbum Milk and Honey, que tem faixas como “Nobody Told Me” e “Borrowed Time”.

Tom Jobim – Antônio Brasileiro (1994)

Tom Jobim – Trajetória Musical
  • Jobim, Tom (Author)
  • 186 Pages – 01/11/2024 (Publication Date) – Oca Editorial (Publisher)

Quando completou 65 anos, o maior músico da história do nosso país convidou sua família para ajudar a produzir um disco que fosse a síntese da sua vida e carreira.

O álbum Antônio Brasileiro tem canções em inglês e português, faixas inéditas e regravações em parceria com o ícone do Rock Sting (The Police) e com a filha Maria Luiza. Infelizmente, Tom Jobim faleceu apenas três dias antes do lançamento do disco.

Janis Joplin – Pearl (1971)

Outra integrante do sombrio “Clube dos 27” nesta lista, ao lado de Cobain e Morrison, é Janis Joplin, que teve tempo apenas para lançar três álbuns em vida, dois deles como vocalista da banda Big Brother & the Holding Company.

O álbum mais famoso da icônica cantora em carreira solo veio em janeiro de 1971, três meses após sua morte. Ele tem clássicos como “Cry Baby”, “Me and Bobby McGee” e “Mercedes Benz”, e ainda é considerado um dos maiores da história do Rock.

Prince – Welcome 2 America (2021)

Este disco se tornou uma verdadeira lenda urbana de Prince, já que foi gravado em 2010 com algumas das letras mais políticas da carreira do músico americano, mas ficou engavetado por todo esse tempo.

Welcome 2 America foi lançado em julho de 2021, cinco anos após a morte de Prince, com canções que já eram queridinhas dos fãs há muito tempo como “Hot Summer”, “Born 2 Die” e a faixa-título.

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