Antes de se consagrar como uma das maiores cantoras da música popular brasileira, Simone teve uma breve carreira no esporte que passa por baixo do radar de muita gente.
Desde jovem, ela demonstrou paixão por diversas modalidades esportivas. Estudou Educação Física em Santos, compartilhando a sala de aula com ninguém menos que Pelé. Mostrando versatilidade, Simone destacou-se no basquete, sendo convocada duas vezes para a Seleção Brasileira de Basquetebol Feminino. No entanto, devido a duas entorses, precisou abandonar as quadras e redirecionar sua carreira para a música.
Simone também se aventurou no automobilismo e no tênis. Em uma participação no programa Pizzaria do Faustão, a cantora relembrou:
“Eu tenho parte da minha vida como esportista. Fiz basquete, fiz faculdade com o Pelé, dirigi para Ayrton Senna, joguei tênis contra Rubinho.”
Sim, o Barrichello. Antes mesmo de começar a carreira que a consagraria, Simone já havia zerado a vida.
O esporte como empoderamento
Embora atualmente Simone esteja aposentada das quadras, a artista ainda mantém sua ligação com o esporte através de iniciativas sociais. Em 2021, ela foi madrinha da campanha “Uma Menina, Uma Bola, Um Sonho”, promovida pelo Grupo Mulheres do Brasil. O objetivo era empoderar meninas por meio do basquete, ensinando empatia e sororidade.
Simone comenta sua vida pregressa no esporte com orgulho. Em entrevistas, ela relembra a importância desse incentivo desde cedo. Ao site Fuxico, declarou:
“Quando eu tinha uns 7 ou 8 anos, eu tive a primeira experiência em uma competição com prêmios para primeiro, segundo e terceiro lugares. Era uma competição de velocípedes. Ganhei o primeiro lugar e estava ansiosa para ver meu prêmio. Fomos até o clube e ganhei dois presentes. Quando abri o primeiro, era uma cozinha e outro uma caixa de produtos achocolatados. E não queria a cozinha. Tudo o que eu queria era uma bola. Mas depois, a vida me deu uma. Eu fui essa menina, eu sou esta menina.”
Também em 2021, Simone apareceu no documentário Mulheres À Cesta, dirigido por Silvia Spolidoro e Hellen Suque. A produção revisita a história da seleção brasileira de basquete feminino que conquistou a medalha de bronze no Mundial de 1971, abordando questões como preconceito e gênero. Participam também do documentário as jogadoras Hortência, Paula e Norminha.
Houve momentos em que essas duas vivências se encontraram. No filme, Simone também recorda:
“Os campeonatos eram legais, porque a gente viajava, pegava ônibus. Sempre tinha um violãozinho ali em cima. Delcy [Marques] tocando. A Delcy trouxe uns discos pra mim do Armando Manzanero. E ali eu… Lembro hoje ela tocando.”
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Olimpíadas: Simone volta a ser assunto com jogos de Paris
Com o tema dos esportes dominando a cobertura midiática, a vida esportiva de Simone volta a ficar em evidência a cada vez que alguém resgata essas histórias e imagens do seu tempo de Seleção Brasileira.
Será que com ela em quadra, o Brasil poderia ter chegado ao ouro olímpico? Uma coisa é certa: a vida pregressa de Simone no esporte continua a chamar atenção de fãs de música e torcedores. E olha que nem chegou o seu momento de mais destaque no ano: o mês de dezembro.
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