Assista ao novo episódio do Podcast TMDQA! Talks

Cinco anos depois, Terno Rei explica o que faz de Violeta um disco tão especial: "foi uma coisa mágica"

Ale Sater e Bruno Paschoal relembraram período de gravação do álbum, em 2019, e a produção e estética diferenciada do trabalho em participação no TMDQA! Talks

Terno Rei
Foto: Yasmin Kalaf

Eleito o segundo melhor disco nacional de 2019 pelo TMDQA!, Violeta marcou um momento muito especial para o Terno Rei, e não apenas da carreira mas também na vida pessoal dos integrantes.

O vocalista da banda paulistana, Ale Sater, e o guitarrista Bruno Paschoal foram os convidados do novo videocast TMDQA! Talks, e relembraram o período de gravação do disco que tem hits como “Solidão de Volta” e “Dia Lindo”, cinco anos atrás.

Questionado pelos apresentadores Cesinha e Tony Aiex sobre a estética diferenciada do álbum, Ale Sater disse que Violeta foi marcante não só para os fãs, mas também para a banda que estava se firmando no cenário nacional e trabalhando com um novo produtor.

Segundo o vocalista, a aposta foi num disco que tivesse a melhor qualidade de gravação e produção possível, e a maturidade das letras contribuiu para isso (assista ao corte mais abaixo):

A gente foi melhorando com o tempo, executando melhor as coisas, e teve também uma vontade de que ele fosse um pouquinho mais hi-fi. Tivemos um carinho grande na captação das coisas no Violeta. Tem também o fator de as composições serem melhores, embora o Essa Noite Bateu Com Um Sonho [2016] tenha composições bem boas também.

Mas tem vários fatores… trocamos de produtor, uma coisa que trouxe muita riqueza de arranjos. E ainda o nosso momento de vida também, de erupção, de ‘vamo nessa ou não vamo?’. Foi uma coisa mágica, e a gente sentia isso no estúdio, de ficar se arrepiando o tempo todo.

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Terno Rei explica sintonia vivida no disco Violeta

Violeta também foi o primeiro álbum que a Terno Rei não gravou em São Paulo. A banda toda viajou para Curitiba e os integrantes ficaram todos juntos, dedicados só ao trabalho.

Para o guitarrista Bruno Paschoal, essa sensação de proximidade com os amigos e a busca por uma sonoridade nova fizeram com que o processo todo fosse “empolgante”:

“A gente não sabia como ia ser pra lançar, mas no estúdio rolou aquela empolgação que hoje em dia é difícil de sentir de novo. Era uma coisa que a gente tava fazendo pela primeira vez. Sempre levamos muito a sério essa questão musical, de querer fazer um disco conciso, que contasse uma história, mudar [a sonoridade] de um disco pro outro e não ficar sempre na mesma página, o que é algo que as bandas que a gente se inspira fazem.

Violeta foi o disco que chegou e abraçou o que queríamos fazer havia um tempo.

Assista ao TMDQA! Talks com o Terno Rei

No primeiro episódio do videocast TMDQA! Talks, Ale Sater e Bruno Paschoal “abriram gavetas” e contaram histórias desses quase 15 anos de estrada do Terno Rei, perrengues vividos em shows e os momentos mais marcantes da carreira – assista na íntegra no player abaixo!

O TMDQA! Talks é uma parceira do Tenho Mais Discos Que Amigos! com o Music Hall Studios e a School of Rock Pinheiros, e irá ao ar todas as sextas-feiras até o fim de agosto! Disponível em vídeo no Spotify e no YouTube, e em áudio onde quer que você ouça seus podcasts.