5 discos que mudaram a vida da cantora Céu

Com uma carreira que já dura quase 20 anos, Céu é dona de uma das vozes mais marcantes da sua geração e viu de perto a transformação do mercado da música, que passou do declínio da mídia física para a consolidação do digital.

Ao longo de sua trajetória artística, ela conquistou três Grammy Latinos e uma base sólida de fãs, acumulando mais de 700 mil ouvintes mensais nas plataformas de streaming.

Em seu novo álbum, Novela, Céu faz uma ode à sua brasilidade, latinidade e mulheridade. Lançado em Abril, o disco já se provou um sucesso, atingindo mais de 1 milhão de reproduções nas plataformas digitais na primeira semana, e busca capturar a essência da música ao vivo.

As 12 faixas do trabalho de estúdio, que inclui composições de Marcos Valle, Nando Reis e Kleber Lucas, são enriquecidas por colaborações de artistas como Ladybug Mecca, anaiis e Loren Oden. Tudo isso é resultado de uma construção que mescla diversas influências, como a artista revelou em entrevista exclusiva ao TMDQA!.

Céu revela seus discos mais importantes ao TMDQA!

Na conversa com o site, Céu descreveu Novela como um reflexo das tramas da vida cotidiana, carregando um tom passional e caricato, mas sem cair no estereótipo.

Prestes a estrear sua nova turnê que passará por várias cidades brasileiras, começando em São Paulo na Audio nesta sexta-feira (9) com a participação de Liniker, a artista também revelou ao site quais foram os álbuns que transformaram a sua vida.

Você pode conferir as escolhas de Céu logo abaixo!

5 discos que mudaram a vida de Céu

A Turma do Balão Mágico – A Turma do Balão Mágico (1985)

“É inevitável eu trazer ‘A Turma do Balão Mágico’, porque meu pai que fez, e isso tudo foi uma… Tá no meu… Tá em algum lugar, né? Porque eu ouvia o dia inteiro, meu pai fez as músicas do Balão Mágico. Meu pai fez “Superfantástico”, “Ursinho Pimpão”. Ele foi versionista de “Galinha Magricela”. Então, assim, o meu pai é responsável por uns dos maiores booms no mainstream. Então, não tem como dizer… Tive muita influência disso na minha vida, porque eu ouvia muito! (risos)“

Sade – Love Deluxe (1992)

“Eu vou trazer um disco da Sade. A Sade é muito importante pra mim. Ela foi uma pessoa que… Eu falava, ‘Nossa, cara, é tipo isso, assim’, é… Eu não sabia explicar muito bem, mas tinha uma coisa na voz, tinha uma coisa minimalista, tinha uma coisa de você fazer um som com pessoas, meio bandas, assim, tinha uma coisa… Eu achava muito interessante, curioso. Tinha uma sensualidade muito sensual, mas muito… ‘Cool’, sabe? Uma coisa contida mais pra dentro, interna mesmo. Isso me chamava muita atenção, achava lindo. Eu fiquei obcecada com os discos da Sade, então eu diria o ‘Love Deluxe’, o da capa branca.”

Gilberto Gil – Refavela (1977)

“Olha, o ‘Refavela’ do Gil, que é um disco muito transformador pra mim também. Mexeu muito comigo. Acho que eu traria esse.” 

John Coltrane – A Love Supreme (1965)

“Eu vou trazer um disco de jazz, porque eu tive essa fase obcecada, digamos assim. ‘A Love Supreme’, do Coltrane.”

Elis Regina – Elis (1973)

“Teve um disco que foi muito importante pra mim que é o da Elis Regina, aquele capa branca também, eu acho que chama ‘Elis’, de 1973, que ela tá assim, olhando na capa com cabelo curtinho, carequinha, olhando de frente e olhando pra baixo, capa e contra capa. Eu acho que é ‘Elis’, só. Esse disco revolucionou muito a musicalidade, a brasilidade, a voz. Eu estudei muito, como uma escola.

Eu ia trazer a Rita, mas, vamos ficar com isso aí, que eu nunca falei muito desse. [TMDQA!: Tá bem servido. A Rita indicaria a Elis!] É, exato, pronto. Eu sou a Rita, aqui, nesse momento, indicando a Elis.”

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