Nem parece, mas já se passaram dez anos desde que o Royal Blood lançou seu álbum de estreia autointitulado e começou a dar os primeiros passos na construção de uma carreira sólida e relevante, apesar de seu tempo de existência ainda relativamente curto.
Com uma base de fã consistente, a dupla formada pelo vocalista e baixista Mike Kerr junto com o baterista Ben Thatcher conversou com a NME sobre a produção do primeiro disco, lançado em 25 de Agosto de 2014, e seu impacto tanto no público quanto no próprio duo.
Ao olhar para trás, Kerr destacou que eles não tinham muita ideia do que viria pela frente e definiu como “um turbilhão” o desenvolvimento do trabalho de estúdio (via NME):
“Na época em que o disco foi lançado, foi um turbilhão. Não acho que estávamos realmente fazendo um balanço do que estava acontecendo. A retrospectiva é ótima, porque você olha para trás e percebe o quão selvagem era. Para que as pessoas construam relacionamentos duradouros com as coisas, você precisa de tempo ao seu lado. Uma coisa é ter uma ótima música nova que você gosta, mas quando há uma música que você ama e ela fica gravada em suas memórias e onde você estava naquele momento quando ela foi lançada, quando o tempo passa, essas músicas se tornam mais do que apenas uma música cativante que você gosta – elas se tornam um portal significativo de volta para aquela época.”
Vale lembrar que o Royal Blood veio ao Brasil recentemente para shows em São Paulo e no Rio de Janeiro, sendo que a apresentação na capital fluminense marcou a primeira passagem solo da dupla pela cidade, como te contamos aqui.
Aproveite para ouvir novamente, ou pela primeira vez, o disco Royal Blood ao final da matéria!
Royal Blood citou presença de Jimmy Page em um dos primeiros shows do duo
Na entrevista para a NME, Thatcher também falou sobre as suas influências de Queens Of The Stone Age e relembrou quando o ícone Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin, e Lars Ulrich, do Metallica, foram a um dos primeiros shows do Royal Blood.
“Quando pessoas como Jimmy Page apareciam em nossos shows, ou Lars [Ulrich, baterista] do Metallica. Aqueles momentos em que somos apenas duas crianças de pequenas cidades ao redor de Brighton e nunca esperávamos ver Lars Ulrich na porta do camarim. Ou Jimmy Page vindo ao nosso primeiro show em Nova York, momentos como esse eram de nos beliscar [e questionar]: ‘O que está acontecendo aqui?’”
Que moral!
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