Billie Joe Armstrong sempre foi um artista com coragem de se posicionar e compartilhar suas ideologias. Seja nos discos do Green Day ou através de falas e outros tipos de demonstração, o vocalista nunca escondeu suas críticas e visões de mundo.
Recentemente, ele deu mais um exemplo disso com um adesivo colocado em sua guitarra, que chamou a atenção dos fãs da banda e tem feito com que ele seja bastante elogiado por seus admiradores, principalmente aqueles que são parte da comunidade LGBTQIA+.
Nesta semana, uma internauta compartilhou em uma página do Reddit dedicada ao grupo norte-americano uma foto do instrumento de Armstrong, apontando a presença de um adesivo que diz “Gender Is an Illusion” (“Gênero É Uma Ilusão”).
Em algumas imagens mais nítidas do acessório divulgadas anteriormente, é possível ler que a tradução do adesivo completo traz uma mensagem ainda mais forte sobre o respeito às pessoas trans e não-binárias:
“Gênero é uma ilusão. Somos todos apenas esqueletos presos dentro de um traje de carne.”
Nos comentários da publicação recente, muitos fãs apontaram como isso é mais uma prova de que Billie continuou sendo o “mais legal [mesmo enquanto] ele foi ficando mais velho” e outros aproveitaram para compartilhar a maneira como o vocalista os inspirou para serem quem são.
Um internauta, por exemplo, relembrou a oportunidade dada pelo Green Day ao Against Me!, banda liderada pela vocalista trans Laura Jane Grace:
“Deus, eu amo o quanto ele me apoia. Quando vi o Green Day em 2017, o Against Me! abriu para eles, e foi assim que eu encontrei essa banda. Foi quando eu estava percebendo que eu também sou trans, então foi incrivelmente útil!”
Legal demais, né? Veja registros do adesivo ao final da matéria!
Green Day e questões ligadas à sexualidade
O Green Day está na estrada com a turnê de divulgação do seu disco mais recente Saviors e uma das faixas do novo álbum, “Bobby Sox”, acabou se tornando uma canção queer, de acordo com o vocalista.
Em uma entrevista ao Los Angeles Times no início deste ano, Armstrong, que se identifica como bissexual, comentou sobre como a letra da música em que ele perguntava “Você quer ser minha namorada” tomou outro rumo e ele passou a refletir sobre relações LGBTQIA+, mesmo não sendo a intenção inicial da faixa:
“Mas então, no verso seguinte, pensei que deveria inverter o roteiro. Estou meio que interpretando o personagem da mulher, mas também foi muito libertador cantar, ‘Você quer ser meu namorado?’. Tornou-se mais uma canção queer.”
Billie Joe também apontou que chegou a tocar “Bobby Sox” para um velho amigo mais ou menos da mesma idade que ele e sua reação foi emocionante:
“Ele ficou com lágrimas nos olhos quando ouviu o segundo verso. Hoje em dia é mais comum que crianças sejam LGBTQ, e há mais apoio. Mas para nós, antigamente, era como o começo de quando as pessoas podiam dizer coisas assim abertamente.”
Em seguida, o músico foi questionado sobre o que ele e seus companheiros de banda acham do “atual pânico moral em relação aos jovens transgêneros”. Sendo bastante direto, Armstrong declarou:
“Eu só acho que eles têm a mente fechada. É como se as pessoas tivessem medo dos filhos. Por que você teria medo? Por que você não deixa seu filho ser apenas quem ele é?”
Fica a reflexão! Aproveite para ouvir “Bobby Sox” logo abaixo.
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