"Algo toma conta de nós"

O dia em que John Frusciante celebrou a coletividade do Red Hot Chili Peppers em passagem pelo Brasil

Durante passagem pelo Rock in Rio de 2001, guitarrista explicou "energia mágica" que seria a responsável pela sonoridade da banda

Há 25 anos, John Frusciante celebrava a coletividade do Red Hot Chili Peppers em passagem pelo Brasil
Reprodução/X

Como o Red Hot Chili Peppers já teve várias formações ao longo desses mais de 40 anos de carreira, é natural que os fãs tenham um integrante “queridinho” e que o considerem o maior responsável pela sonoridade da banda.

Normalmente, essa carga é colocada em cima do guitarrista John Frusciante, que deixou o grupo duas vezes em 1992 e 2009. Sempre que voltou à banda, como agora, ele ajudou o RHCP a fazer álbuns mais relevantes que os anteriores.

Mas desde o início do Red Hot, Frusciante nega essa responsabilidade. Em entrevista a uma emissora brasileira em 2001, quando a banda fez sua terceira passagem por aqui logo antes de lançar o aclamado By the Way, o guitarrista disse que “ninguém é individualmente responsável”.

Humildão, ele disse que na verdade há uma “energia mística” no ar, que se materializa toda vez que ele entra em estúdio com o vocalista Anthony Kiedis, o baixista Flea e o baterista Chad Smith:

Nenhum de nós se sente individualmente responsável. É mais uma… uma energia que está lá no estúdio quando nós quatro nos reunimos. É algo que toma conta quanto nós tocamos juntos. Nós não temos nada na cabeça nesse momento senão fazer o outro se sentir bem com nossa música.

Essa energia é a responsável, e eu acho que ela está lá antes mesmo da gente entrar no estúdio. É preciso apenas que a gente comece a tocar para que ela seja trazida pro mundo tridimensional.”

Veja abaixo a fala de Frusciante sobre esse “quarteto mágico” em uma emissora brasileira em 2001!

John Frusciante falou sobre “energia mágica” dos Peppers

Principal nome da história do Funk Rock, o Red Hot é realmente a junção de quatro áses em seus instrumentos, que fizeram seus melhores álbuns quando estiveram juntos.

Mais da metade dos discos dos Peppers (sete dos treze) são com Anthony, John, Flea e Chad. Isso inclui clássicos como Blood Sugar Sex Magik (1991), Californication (1999), By the Way (2002) e os dois mais recentes, Unlimited Love e Return of the Dream Canteen, ambos de 2022.

A magia é inegável, né?

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