Com reunião confirmada para 2025, o Oasis deve atrair cada vez mais a atenção de fãs de Rock – seja quem viveu o auge do Britpop lá nos anos 1990 e 2000, mas principalmente uma nova geração que terá a oportunidade de ver os irmãos Gallagher em ação.
Pensando nisso, o TMDQA! atualizou seu ranking de melhores álbuns da banda britânica, que foi altamente popular com sete álbuns entre o Definitely Maybe, de 1994, e Dig Out Your Soul, de 2008.
Confira abaixo a nossa resenha para cada disco da banda de Noel e Liam, pra você relembrar cada grande música e ir se preparando para a sequência de shows do Oasis no ano que vem – que pode até ter passagem pelo Brasil.
Um ranking do pior ao melhor disco do Oasis
7. Heathen Chemistry (2002)
O quinto álbum da carreira do Oasis foi o primeiro com o guitarrista Gem Archer e o baixista Andy Bell, e ainda o último com o baterista Alan White. Também foi a primeira vez que outros integrantes colaboraram com letras, com três músicas escritas por Liam, uma de Archer e uma de Bell.
Apesar da nova formação entregar músicas incríveis como “The Hindu Times”, “Stop Crying Your Heart Out” e “Little By Little”, no conjunto da obra Heathen Chemestry perde força do meio pro fim e acaba sendo o mais fraco da banda. Vale destacar que, na opinião de Noel, este foi o segundo melhor disco do Oasis até então, perdendo só para Definitely Maybe.
6. Dig Out Your Soul (2008)
A sonoridade do Oasis mudou consideravelmente nos dois últimos discos, quando eles passaram a trabalhar com o produtor Dave Sardy, que trouxe elementos mais psicodélicos e de Indie Rock. Naquele momento, Noel estava compondo baladas mais acústicas – já pensando em sua futura carreira solo -, mas quis “chutar o balde” com muitas guitarras neste álbum.
Dig Out Your Soul foi um sucesso comercial puxado pelos singles “The Shock of the Lightning”, “I’m Outta Time” e “Falling Down” , além de ter a belíssima “The Turning”. Foi um encerramento digno para a banda que se separaria um ano depois e até está entre os favoritos dos fãs, mas está longe de ser o álbum mais relevante do grupo.
5. Don’t Believe the Truth (2005)
No álbum anterior, o primeiro com o produtor Dave Sardy, os irmãos Gallagher encontraram uma sonoridade mais concisa, com pérolas como “Love Like a Bomb”, “Guess God Thinks I’m Abel”, “Part of the Queue” e “Mucky Fingers” permeadas por verdadeiros hits como “Lyla”, “Let There Be Love” e “The Importance of Being Idle”.
Com a saída do baterista Alan White, a banda convocou o lendário Zak Starkey, baterista do The Who e filho de Ringo Starr, dos Beatles. Foi mais um disco com muita colaboração de Liam, Andy e Gem nas letras, e o resultado é que Don’t Believe the Truth se tornou triplo Platina e está entre os álbuns mais vendidos da história do Reino Unido na primeira semana.
4. Be Here Now (1997)
O Oasis vinha de uma onda de enorme sucesso após os álbuns de estreia em 1994 e 1995, e “se deu ao luxo” de esperar dois anos para lançar seu terceiro álbum, Be Here Now. Foi o último trabalho do guitarrista Bonehead Arthurs e o baixista Guigsy McGuigan, que saíram da banda em 1999.
O álbum não decepcionou e entregou a dupla de clássicos “Don’t Go Away” e “Stand By Me”, além dos hits “All Around the World” e “D’you Know What I Mean?”. Apesar da banda ter descrito o disco como “uma bagunça” por conta das gravações conturbadas, ele foi “O” mais vendido da música britânica na primeira semana e estreou em segundo lugar na Billboard. Inescapável para quem quer conhecer de verdade a banda.
3. Standing on the Shoulder of Giants (2000)
A medalha de bronze vai para o quarto álbum do Oasis, Standing on the Shoulder of Giants, um verdadeiro marco na carreira da banda por “romper” com o Britpop e caminhar para uma direção mais experimental. Nas gravações, Noel usou samples, sintetizadores, loops de bateria e muitos mais pedais em sua guitarra, deixando o som do grupo menos cru que nos três primeiros trabalhos.
As faixas “Gas Panic!” e “Go Let It Out” são o perfeito exemplo desse som mais progressivo, enquanto “Who Feels Love?” é inspirada na música indiana e, claro, as baladinhas também estão presentes com “Where Did it All Go Wrong?” e “Sunday Morning Call”.
Isso porque, numa entrevista em 2001, Noel disse que estava sem inspiração e basicamente só escreveu músicas “porque precisava de um disco”… Imagina se ele estivesse inspirado, então!
2. Definitely Maybe (1994)
Os dois discos restantes costumam dividir a posição de “melhor de todos” em rankings por aí, e também na opinião dos fãs. Por isso não estranhe caso Definitely Maybe seja o seu disco favorito do Oasis. O trabalho de estreia dos irmãos Gallagher em 1994 já seria icônico só por isso, mas também tem músicas atemporais como “Rock ‘n’ Roll Star”, “Live Forever”, “Supersonic” e “Cigarettes & Alcohol”.
O álbum foi o responsável por popularizar de verdade o Britpop, que crescia cada vez mais com bandas como Pulp e Blur, e encontrou sua principal voz nas composições fáceis de cantar de Noel Gallagher. E não só no Reino Unido: o disco foi um sucesso imediato nos Estados Unidos e vendeu mais de 8 milhões de cópias pelo mundo.
Destaque ainda para as lindas faixas de encerramento “Slide Away” e “Married with Children”, num álbum que é bom do início ao fim e pavimentou uma carreira de 18 anos de sucesso para os irmãos.
1. (What’s the Story) Morning Glory? (1995)
Dito tudo isso, para nós, o álbum seguinte do Oasis é quem merece a medalha de ouro! Um ano depois da estreia, Noel conseguiu aprimorar ainda mais suas baladas românticas e refrães grandiosos, como em “Don’t Look Back in Anger”, “Champagne Supernova” e claro, “Wonderwall” – simplesmente três das quatro canções mais reproduzidas da banda nos streamings atualmente.
Com tantos hits cantáveis, o Oasis se tornou uma banda de arena e esgotou ingressos na Inglaterra e em festivais pelo planeta. Para o histórico show em Knebworth em 1996, que depois virou DVD e documentário, simplesmente 5% de toda a população britânica procurou ingressos – cerca de 2,6 milhões de pessoas.
Desde a capa e o conceito, passando por hits como “Hello”, “Roll with It”, “Some Might Say”, “Cast No Shadow” e “She’s Electric”, (What’s the Story) Morning Glory? é um álbum icônico, o melhor da discografia dos irmãos Gallagher!
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