O ator sueco Bill Skarsgård é um dos melhores artistas de sua geração, com um currículo bem diversificado e sempre apresentando boas performances. O Corvo, seu papel mais recente, é um ponto fora da curva, sendo um dos piores títulos em sua biografia e desagradando até mesmo o próprio ator, conforme pudemos ver em algumas entrevistas antes da estreia.
Mas, deixando esse tropeço de lado até que ele seja esquecido pela história, conseguimos aproveitar muita coisa boa na carreira do artista. Aos 34 anos, Bill tem trejeitos que são muito úteis principalmente em filmes de terror, como expressões enigmáticas, olhares inquietantes e sorrisos perturbadores. Por isso, ele já foi escolhido para estrelar um bocado de produções desse gênero.
Para ajudar na busca pela filmografia do rapaz, o site Collider elegeu os 5 melhores filmes de terror que contam com Bill Skarsgard no elenco, ficando de fora O Corvo, que, como comentamos anteriormente, teve notas péssimas tanto da crítica quanto do público, e outros como John Wick 4 e Atômica, pois são de outros gêneros.
No momento da publicação, ainda não foi lançado o remake do clássico Nosferatu. A obra alemã de 1922, do diretor F.W. Murnau, será adaptada por ninguém menos que Robert Eggers (A Bruxa, O Farol), com Willem Dafoe, Emma Corrin, Lily-Rose Depp, Nicholas Hoult, Ralph Ineson e Aaron Taylor-Johnson no elenco, além do próprio Bill Skarsgård como o clássico vampiro.
Confira a lista completa a seguir! Quais desses você já viu? Concorda com a ordem?
Os 5 melhores filmes de terror com Bill Skarsgård
5 – País da Violência (Assassination Nation, 2018)
Suspense que puxa bastante para o lado cômico e sarcástico, País da Violência é dirigido pelo então jovem e desconhecido Sam Levinson (Euphoria, The Idol). Skarsgård é apenas um coadjuvante cujo papel é o namorado de uma das protagonistas, mas só o elenco é quem dá vida para o filme. Os personagens são mal escritos e a história parece se preocupar demais em ser legal e descolada, algo que Levinson infelizmente levou para outros trabalhos em sua carreira.
4 – It: Capítulo 2 (It: Chapter Two, 2019)
Notadamente pior que o seu antecessor, It: Capítulo 2 realmente tinha uma tarefa difícil, que era manter o nível de qualidade de um dos maiores sucessos comerciais do gênero nesse século. A franquia It renasceu com o diretor Andy Muschietti, o palhaço Pennywise ganhou um visual definitivo e um intérprete icônico (Bill Skarsgård), mas esta continuação é apenas mais um filme legal nesse universo, sem aquele brilho esperado.
3 – Noites Brutais (Barbarian, 2022)
No Brasil, a recepção de Noites Brutais foi um pouco dividida, agradando parte do público e deixando outro pessoal nada contente. Mas a verdade é que o filme foi um sucesso de bilheteria mundo afora, acumulando impressionantes US$43 milhões (seu custo foi de apenas US$4,5 milhões). No fim das contas, esse é um terror interessante, com uma atmosfera muito tensa, história intrigante e vários sustos.
2 – Vilões (Villains, 2019)
Um dos filmes mais subestimados dos últimos anos, Vilões é muito divertido, apesar de parecer apenas mais um clichê de filmes de suspense. Boa parte dos créditos pode ir para a dupla de protagonistas: Bill Skarsgård e Maika Monroe, que dão vida a um casal de criminosos que acaba aprontando para cima de um casal sombrio e misterioso. Até na época da estreia esse filme foi pouco comentado, mas definitivamente vale a pena dar uma conferida.
1 – It: A Coisa (It, 2017)
Inspirado no livro de Stephen King, It – A Coisa trouxe de volta o brilho para uma franquia que há muito tempo não era visitada por Hollywood. Nas mãos de Andy Muschietti, o filme ficou bem sombrio, contou com ótimas atuações do seu elenco infantil e o novo palhaço Pennywise entrou diretamente para os grandes ícones da cultura pop neste século.
É até difícil reconhecer Bill Skarsgård por trás da caracterização; suas caras e bocas deram ao vilão um ar ainda mais bizarro que o da adaptação original. É definitivamente um dos melhores filmes de terror dos últimos tempos, mesmo sendo um blockbuster que teoricamente não teria tanta liberdade para inovar.
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