Obras de Pink Floyd, The Doors, Rush e mais

10 músicas longas que marcaram a história do Rock

Confira uma seleção de músicas épicas e extensas que desafiam o tempo e prendem a atenção

Pink Floyd

Apesar de vivermos em uma era bastante acelerada, principalmente quando falamos sobre as durações das músicas atuais, no passado, alguns ícones do Rock não deixaram o tempo ser um fator limitante de suas obras e decidiram fugir de um formato tradicional composto por músicas de estruturas simples para explorar canções longas.

Com a evolução do gênero pesado e o surgimento de novas vertentes como o Rock Progressivo, as músicas passaram a ser mais elaboradas, permitindo com que as bandas conseguissem fazer mais experimentações e expressar melhor aquilo que desejavam, muitas vezes proporcionando um resultado único para os ouvintes.

Embora alguns fãs possam ficar assustados ao olhar apenas para o tempo de execução dessas faixas, que podem variar entre 9, 20 e até 40 minutos, é importante se atentar ao que o artista conseguiu fazer com esse tempo para manter seu público entretido. Muitas vezes, essas canções lembram uma história ou possuem um solo emocionante – tudo pode variar de acordo com o artista.

A seguir, confira uma lista com clássicos do Rock que possuem longas durações, começando pela mais curta (com singelos 8:56) e indo até uma faixa com 23:36 de duração.

10 músicas longas que marcaram a história do Rock

Guns N’ Roses – “November Rain” (8:56)

Em 1992, o Guns N’ Roses disponibilizou a emblemática “November Rain” como o terceiro single do seu terceiro disco de estúdio, Use Your Illusion I. A faixa, marcada por um belíssimo som de piano e pelo solo de guitarra de Slash, alcançou a terceira posição na Billboard Hot 100 dos EUA e foi a música mais longa a entrar no Top 10 da parada na época em que foi lançada.

O clássico da banda liderada por Axl Rose foi acompanhado por um icônico clipe que possui mais de 9 minutos e contou com uma grande produção. O vídeo, aliás, se tornou o primeiro clipe gravado antes da existência do YouTube a atingir um bilhão de visualizações na plataforma.

Lynyrd Skynyrd – “Free Bird” (9:10)

O Lynyrd Skynyrd disponibilizou em seu disco de estreia (pronounced ‘Lĕh-‘nérd ‘Skin-‘nérd) a poderosa balada “Free Bird”, que se tornou marca registrada da banda junto com outros hits como “Sweet Home Alabama”.

Mesmo com a gravadora e os próprios integrantes do grupo relutando para lançar a canção como single devido aos seus mais de 9 minutos de duração, a repercussão de “Free Bird” nas performances ao vivo fez ela ganhar força e todos mudarem de ideia. A faixa costuma ultrapassar 14 minutos durante sua execução ao vivo!

Jane’s Addiction – “Three Days” (10:47)

Uma das canções mais emblemáticas da discografia do Jane’s Addiction é a sua faixa de quase 11 minutos, “Three Days”, que aborda temas como morte e ressurreição. A música foi lançada pelo grupo em seu segundo disco de estúdio, Ritual de lo Habitual, ajudando a banda a se tornar uma das mais influentes do Rock Alternativo.

Apresentando aos fãs um poderoso solo de Dave Navarro, a canção comandada pelos vocais de Perry Farrell relembra uma história (real) de três dias regados a sexo e drogas.

Led Zeppelin – “In My Time Of Dying” (11:06)

O icônico Led Zeppelin gravou uma impressionante versão da canção gospel “In My Time Of Dying”, lançada originalmente por Blind Willie Johnson. A letra da faixa de 11 minutos e 6 segundos, que esteve no álbum duplo Physical Graffiti, de 1975, aborda a morte através de um ponto de vista mais otimista, com o eu lírico pedindo para que as pessoas não fiquem tristes com sua partida.

Oferta
Led Zeppelin – Physical Graffiti [Disco de Vinil]
  • Vinil
  • Importado
  • Europeu
  • Quantidade no pacote: 1

The Doors – “The End” (11:43)

Apesar da canção do The Doors ter surgido de uma maneira simples, a partir do rompimento do vocalista genial Jim Morrison com sua namorada da época, a faixa psicodélica que encerra o disco de estreia homônimo da banda ganhou significados diversos, como foi apontado pelo próprio cantor. Isso aconteceu muito provavelmente pela constante adição de elementos, tanto instrumentais como líricos, ao longo da canção que apresenta uma letra complexa.

A faixa de mais de 11 minutos foi diversas vezes comparada ao mito de Édipo, no qual o protagonista mata o pai e se casa com sua mãe, mas Morrison nunca chegou a confirmar se realmente houve a inspiração. Apesar das polêmicas, “The End” foi apontada pela revista Rolling Stone em 2010 como uma das 500 maiores canções de todos os tempos.

The Velvet Underground – “Sister Ray” (17:28)

Em seu segundo disco de estúdio White Light/White Heat, o The Velvet Underground lançou uma jam session com uma letra escrita por Lou Reed em que ele descreve uma cena (bastante satírica) na qual um personagem é morto e ninguém faz nada a respeito.

Com 17 minutos e 28 segundos, “Sister Ray” ocupa a maior parte do segundo lado do disco de 1968, que é considerado uma obra-primado proto-punk, e é também a música mais longa da discografia de estúdio do Velvet Underground.

New Order – “Elegia” (17:30)

O grupo britânico New Order gravou esta canção instrumental após ela ser encomendada para um filme que não foi concluído. Então, eles disponibilizaram uma versão reduzida da faixa em seu terceiro disco de estúdio Low-Life (1985), mas a faixa original conta com 17 minutos e 30 segundos e só foi lançada no álbum de compilação Retro, em 2002.

Yes – “Close to the Edge” (18:38)

Em 1972, a banda de rock progressivo Yes lançou seu quinto disco de estúdio Close to the Edge, e a faixa-título chamou a atenção por contar com 18:38 de duração. A canção ocupou o Lado A do LP, que teve suas músicas inspiradas no livro Siddharta (1922), e é uma sinfonia dividida em quatro partes com amplos desvios instrumentais e os vocais sublimes e poéticos de Jon Anderson.

Rush – “2112” (20:33)

A faixa-título do disco conceitual 2112, lançado pelo Rush em 1976, se tornou um dos grandes marcos da carreira da banda canadense e da história do Rock Progressivo. A faixa de 20 minutos e 33 segundos foi escrita pelo icônico baterista Neil Peart e, através de sete partes, relata uma saga distópica ambientada em um futuro sem música.

Pink Floyd – “Echoes” (23:36)

O Pink Floyd é considerado um dos grandes representantes do Rock Progressivo; logo, para a banda britânica, era natural explorar em seus trabalhos músicas de longas durações. Entre as três maiores músicas lançadas pela banda está o clássico “Echoes”.

A canção de 23 minutos e 36 segundos apresenta diferentes elementos musicais e efeitos sonoros, integrando o disco Meddle, de 1971, e ocupando o lado B inteiro do LP em que foi lançada.

OUÇA AGORA MESMO A PLAYLIST TMDQA! CLASSICS

Clássicos incontestáveis do Rock And Roll e da Música Brasileira aparecem nessa seleção especial do Tenho Mais Discos Que Amigos! Siga a Playlist TMDQA! Classics e aproveite para viajar no tempo com muita nostalgia. Aproveite e siga o TMDQA! no Spotify!