Sabe aquele papo de que, com o avanço da Inteligência Artificial, em breve não saberemos mais se uma música foi criada por humanos ou robôs? Então…
O norte-americano Michael Smith foi preso nesta quarta-feira (4) como parte de uma operação do FBI, a polícia federal dos EUA, contra fraudes no pagamento de royalties para artistas nos serviços de streaming.
O homem de 52 anos agia com mais duas pessoas para criar “centenas de milhares de músicas” genéricas, feitas com ferramentas de IA, e distribuí-las em “milhares de contas falsas” em serviços de streaming incluindo o Spotify, segundo o relatório do FBI divulgado pelo Stereogum.
Smith mentiu para a empresa que distribui seu catálogo e administra os royalties, dizendo que as músicas eram de sua autoria. Depois, a quadrilha usou VPNs e contas de e-mail compradas para gerar reproduções para essas músicas.
O esquema operava desde 2017 na casa do músico na Carolina do Norte, e pode ter rendido aos criminosos mais de US$10 milhões – algo em torno de R$50 milhões.
Músico pode pegar até 60 anos de prisão por fraude com IA
Michael Smith irá responder por lavagem de dinheiro, fraude eletrônica e conspiração para cometer fraude eletrônica, crimes que podem render até 60 anos de prisão.
De acordo com a polícia, o esquema liderado pelo músico norte-americano gerava mais de 660 mil reproduções diárias nas plataformas de streaming.
Será que não podemos confiar nem mais nas paradas de artistas mais tocados?!
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