Em parceria com Gustah, um dos grandes nomes da produção de urban music no Brasil, Supla liberou recentemente o clipe de “Faster (Vicious End)”, single que antecipa o lançamento de um novo EP do artista que chegará em breve.
O vídeo foi filmado pelas ruas de Shibuya, em Tóquio, no Japão, e teve direção do próprio Supla junto com Filipe “Tomateness” Aoki. A canção, aliás, nasceu em um ambiente propício à colaboração e à experimentação, conhecido como as famosas “camp songs”.
Ao comentar sobre a novidade, Supla diz:
“Foi muito bacana participar de alguns desses encontros com artistas e produtores de outras gerações. Eu era, possivelmente, o único cara que fazia rock ’n roll no meio da galera, mas cheguei lá e, de forma natural, com meu estilo, comecei a versar em cima de bases trap produzidas por Gustah. Nossa identificação musical foi imediata!”
Gustah, ao complementar, declara:
“Outras cinco parcerias estão sendo finalizadas, prontas para saírem do forno e celebrar o encontro de dois universos que, à primeira vista, pareciam distantes, mas que, graças ao nosso entrosamento, se revelaram surpreendentemente complementares”.
Izar
O músico e compositor Izar lançou o EP Teatro Virtual com quatro canções a partir da premissa e da análise do cenário ilusório vendido pela extravagância dos comportamentos no ambiente digital.
A ideia surgiu depois do artista ler o livro Ciberbarroco – biopoder na digitalidade, escrito pelo professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) José Antônio Martinuzzo. Nas páginas da obra, ele descreve as bolhas de afetos dos mais diversos, como se fosse um balcão onde se compra e se vende tudo.
O trabalho é ambientado na sonoridade dos anos 1980, influenciada por nomes como Chicago, Marcos Valle, Rita Lee, Roupa Nova e Guilherme Arantes.
João Albino
O músico, cantor e compositor João Albino disponibilizou seu primeiro disco solo, Entre Lados, que apresenta oito faixas autorais e teve produção musical de Cauê Gifalli.
Ao falar sobre o processo de gravação do álbum de estreia, o artista revela o quanto percebeu uma dualidade na temática da letras:
“Algumas músicas narravam histórias íntimas – numa leitura sobre sentimentos e devaneios pessoais e outras contavam histórias sobre Bauru e personalidades que vivem na minha memória”, ele continua. “Fui entendendo ao longo do processo o que as músicas queriam dizer. E essa dualidade entre o íntimo e o coletivo me marcou muito. Me explicou muito sobre a conexão entre esses dois lados.”
Anteriormente, João, que aposta bastante na sonoridade do Samba Rock e Soul funk misturada ao Pop atual, havia divulgado os singles “O Baile do Icaraí”, “Ensaios (Que Pena)”, “Dona Dilce” e “Valparaíso (etc…)”.