Vocalista também já cantou com Skid Row

Os 10 discos que mudaram a vida de Lzzy Hale, do Halestorm

Cantora destacou os álbuns que a transformaram, citando nomes como Alice Cooper, Black Sabbath, Jeff Buckley e Heart

Lzzy Hale tocando guitarra com o Halestorm
Foto de Lzzy Hale via Shutterstock

Lzzy Hale, que vem se tornando uma das vocalistas de Rock mais icônicas do século – a ponto de ter sido cogitada para a nova formação do Linkin Park e de cantar com o Skid Row – revelou à Metal Hammer (via Loudersound) quais foram os discos que mudaram a sua vida.

Na seleção da cantora que está à frente do Halestorm, não faltaram clássicos de diferentes vertentes do Metal. Love It To Death, de Alice Cooper, e The Sickness, do Disturbed, são alguns dos destaques, mas a lista ainda passa por Beatles e Heart e vai até o Grunge de Badmotorfinger, do Soundgarden, e Euphoria Morning, de Chris Cornell.

Além disso, Lzzy Hale fugiu do óbvio ao também escolher títulos mais alternativos como Sketches for My Sweetheart the Drunk, de Jeff Buckley, e Vespertine, de Björk.

Confira a seleção completa de Lzzy Hale logo abaixo!

Discos que mudaram a vida de Lzzy Hale

Alice Cooper – Love It To Death (1971)

“Quando eu tinha cerca de 11 anos, a música que realmente me pegou foi ‘I’m Eighteen’, do Alice Cooper, do ‘Love It To Death’. Na verdade, acabei levando o CD para uma festa do pijama e todas as meninas olharam para mim como se eu fosse um alienígena do espaço sideral. Agora, como adulta, estou aqui fora, assumindo minha estranheza e provavelmente foi por causa de Alice Cooper – ele me deu permissão para encontrar meu próprio caminho.”

Love It To Death
  • Alice Cooper- Love It To Death

Black Sabbath – Heaven And Hell (1980)

“Eu gostava de Black Sabbath por causa do meu pai, e eu era muito fã dos anos do Dio. ‘Heaven And Hell’ é tão lindo. Toda vez que eu pensava em escrever uma música sobre algum personagem inventado de um dos meus sonhos, eu tentava me convencer do contrário, mas então eu pensava em como o Dio fala sobre dragões e bruxas. Foi também um dos primeiros riffs que aprendi na guitarra.”

Heart – The Road Home (1995)

“Quando eu tinha uns 15 anos e estava tentando encontrar minha voz como cantora, meu pai estava me mostrando Deep Purple, Black Sabbath, Cinderella. Bandas de rock de caras, certo? Então minha mãe disse, ‘Bem, se você vai ouvir isso, você tem que saber que as garotas também podem fazer isso.’ Então ela saiu e me deu o álbum ao vivo do Heart, ‘The Road Home’. Tinha uma versão da música delas ‘Crazy On You’ que é a cappella – e eu não seria a cantora que sou sem essa faixa.”

Jeff Buckley – Sketches for My Sweetheart the Drunk (1998)

“Mais tarde, me apaixonei por um grande amor da minha vida. Era 2003, éramos amigos e trocávamos um monte de mixtapes. Ele me apresentou a ‘Everybody Here Wants You’, de Jeff Buckley. Não só me apaixonei por Jeff, sua voz e sua destreza musical, mas também pela maneira como ele montava sua poesia.”

Björk – Vespertine (2001)

“‘Pagan Poetry’, de Björk, me surpreendeu. É brutal liricamente, mas também pelo arranjo e como ela usa sua própria voz como instrumentação no fundo, construindo-a na faixa nesta tempestade de diferentes melodias e introduções/encerramentos. Ela realmente quebra as regras.”

Soundgarden – Badmotorfinger (1991)

“Chris Cornell foi uma das maiores vozes de todos os tempos. Até hoje, ainda estou tentando recriar qualquer mágica que ele deixou aqui para nós. Mas uma das minhas músicas favoritas é ‘Outshined’ do Soundgarden, pois esse riff foi tão emocionante para mim na primeira vez que o ouvi. Na verdade, é muito difícil de tocar, mas é enganosamente simples na forma como soa!”

Chris Cornell – Euphoria Mourning (1999)

“Há também a música solo de Chris Cornell, ‘Can’t Change Me’. Era ele mostrando seu lado Pop, então isso foi muito influente para mim, porque me fez perceber que você ainda pode obter essa agressividade, seja ela mais voltada para o Pop, Country ou Metal.”

Sevendust – Home (1999)

“Quando estávamos surgindo na cena, eu ainda ouvia muito a música dos meus pais, mas estava começando a entrar no nu metal mais agressivo quando tinha 17, 18 anos. Então, fui apresentada ao Sevendust e sua música ‘Licking Cream’ – o dueto com Skin, do Skunk Anansie – e foi outro momento de iluminação para mim. Como eu estava tentando aprimorar minhas habilidades como cantora de rock – e uma cantora de rock mulher – isso me fez perceber, ‘OK, sinto que ainda terei um lugar neste novo mundo.'”

Home
  • 11/26/2002 (Publication Date) – Platinum CD Shop*** (Publisher)

Disturbed – The Sickness (2000)

“Isso mudou muito o nosso som porque eu também amava muito ‘The Sickness’ do Disturbed, especificamente a música ‘Voices’. Gostava porque combinava um trabalho agressivo de guitarra e tinha um tipo diferente de distorção do que eu estava acostumada a ouvir em muitas das músicas dos anos 70 e 80 pelas quais eu era obcecada.”

The Beatles – Abbey Road (1969)

“Quando comecei a sair com meus atuais companheiros de banda Joe [Hottinger, guitarra] e Josh [Smith, baixo/teclado], acabamos nos unindo por causa de ‘I Want You (She’s So Heavy)’ dos Beatles na primeira vez que tocamos juntos. A original era tipo uma música de sete minutos, e acho que criamos uma versão de 20 minutos da música terminando com meu irmãozinho [Arejay] surtando e destruindo sua bateria. Foi lindo!”

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