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5 shows nacionais que marcaram os palcos alternativos no primeiro final de semana de Rock in Rio

Festival no Rio de Janeiro teve início na última sexta-feira (13) e voltará a acontecer na próxima quinta (19)

The Mönic revela outro lado da banda em seu novo single "Marte"; veja o clipe
Crédito: Caio Luigi

O primeiro final de semana do Rock in Rio chegou ao fim, e a gente sabe que a maior parte dos olhares estava voltada para os palcos principais.

No entanto, já é de praxe que muitos bons nomes, especialmente da música nacional, fiquem em palcos secundários do festival e enriqueçam muito a programação do evento, mostrando o que há de melhor no cenário atual.

Na edição 2024 não foi diferente. Entre nomes estabelecidos e revelações dos últimos anos, bandas e artistas dos mais variados gêneros chamaram nossa atenção se apresentando em palcos como o Supernova, que seguirá recebendo ótimos shows até o fim do festival.

Também vale destacar o Espaço Favela e o Global Village, que receberam grandes nomes como Amaro Freitas, MC Hariel e Geraldo Azevedo.

Logo abaixo, separamos cinco shows que se destacaram nos palcos alternativos para você conhecer melhor. Caso você ainda vá em algum dia de Rock in Rio, vale a pena dar uma olhada na programação e dar uma voltinha longe dos palcos principais!

5 ótimos shows dos palcos alternativos no primeiro final de semana de Rock in Rio

The Mönic e Eskröta

Uma das principais revelações do Rock brasileiro atualmente, a The Mönic é uma banda paulista formada por Dani Buarque (vocal e guitarra), Alê Labelle (vocal e guitarra), Joan Bedin (baixo e voz) e Thiago Coiote (bateria e voz).

A performance do grupo no Rock in Rio aconteceu no domingo, 15 de Setembro, dentro da programação do Palco Supernova. Ali, os fãs puderam conferir de perto toda a energia das integrantes, que foram até parar no meio da rodinha Punk, e acompanhar suas letras que abordam temas como empoderamento feminino e questões sociais.

Já a Eskröta, que participou do show com muita competência, é formada por Yasmin Amaral (vocalista e guitarrista) e Tamy Leopoldo (baixista) junto com Jhon França (baterista).

Em 2023, o grupo do interior de São Paulo lançou o disco Atenciosamente, Eskröta, trazendo mensagens importantes e ganhando repercussão no cenário underground nacional. Fique atento!

Black Pantera

Cada vez mais influente na cena, o Black Pantera foi mais um jovem grupo de destaque a se apresentar no Palco Supernova no domingo (15). Um dos momentos mais marcantes do show foi quando os irmãos Charles da Gama e Chaene da Gama se emocionaram ao tocar “TRADUÇÃO”, homenagem à mãe deles, que também subiu ao palco chorando.

Em 30 minutos de um som bem pesado e político, o grupo, que lançou recentemente o álbum PERPÉTUO, bradou contra os racistas e fascistas ao longo da apresentação, combatendo o ódio e reforçando a luta da população preta, que continua muito necessária.

A performance ainda teve uma roda só com mulheres, algo já tradicional nos shows do grupo e que sempre gera um momento extremamente divertido.

Duquesa

A cantora baiana Duquesa também se apresentou no palco Supernova do Rock in Rio, mas o show foi realizado no sábado, 14 de Setembro.

Aos 24 anos, a artista cantou no mesmo horário em que Lulu Santos abria o Palco Mundo e, apesar disso, Duquesa lotou o espaço e animou o público com sucessos como “Gostosas Inteligentes” e “99 Problemas”.

Vale lembrar que, recentemente, ela foi indicada ao prêmio de Melhor Novo Artista Internacional no BET Awards, uma das principais premiações da música nos Estados Unidos. Estreante no maior festival de música da América Latina, Duquesa lidou muito bem com a pressão e certamente deixou a Cidade do Rock tendo aumentado sua base de fãs.

Crypta

Pela segunda vez no Rock in Rio, a Crypta, formada por Fernanda Lira, Luana Dametto, Tainá Bergamaschi e Jéssica Di Falchi, impressionou mais uma vez a plateia do festival.

Mostrando a força do Metal brasileiro, a banda formada apenas por mulheres apresentou músicas de seus dois discos, Shades of Sorrow (2023) e Echoes of the Soul (2021). Não faltou música boa para os metaleiros baterem muita cabeça, além de acompanharem atentamente riffs cabulosos.

Dead Fish

Uma das maiores bandas de Hardcore do país, o Dead Fish comemora 30 anos de carreira com uma formação super afiada e a performance enérgica do vocalista Rodrigo Lima.

Formado em 1991 em Vitória, no Espírito Santo, o grupo se apresentou no domingo (15), também no Palco Supernova, e mostrou sua pegada influenciada por bandas Punk dos anos 1980, como Bad Religion e Dead Kennedys.

Além de Rodrigo no vocal, a banda conta atualmente com Marcos Melloni na bateria, Ric Mastria na guitarra e Igor Tsurumaki no baixo. Juntos, eles botaram os fãs para suar ao som de hits como “Queda Livre” e canções mais recentes, como a ótima “Dentes Amarelos”.

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