Artistas que estão fazendo a diferença no mundo da música

7 mulheres que revolucionaram a música nos últimos 10 anos

Descubra como estas artistas deixaram suas marcas na história da música

7 mulheres que revolucionaram a música nos últimos 10 anos
Foto por Caroline Lima | Reprodução | Reprodução/Instagram

É impossível pensar na história da música e não lembrar que as mulheres foram fundamentais na construção deste cenário, seja através da criação de novos estilos, de suas canções empoderadas ou das lutas por oportunidades e reconhecimento.

A resistência das artistas pioneiras permitiu que muitas outras mulheres acreditassem que eram capazes de investir em uma carreira musical e, com o passar dos anos, novas artistas têm assumido estes espaços, dando continuidade ao legado de inspirar novas gerações e transformar a indústria.

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A seguir, reunimos algumas das mulheres que, nos últimos 10 anos, ajudaram a revolucionar a história da música – seja porque surgiram na cena, se reinventaram ou viram um aumento de popularidade que ajudou a consolidar suas carreiras ainda mais durante este período.

7 mulheres que revolucionaram a música nos últimos 10 anos

Liniker

Liniker surgiu como um daqueles grandes presentes para os amantes da música, mostrando todo o seu talento primeiro ao lado do grupo Caramelows e, em seguida, com sua carreira solo, que a consolidou como uma das principais vozes da atual cena da música brasileira.

A artista, vencedora do Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira em 2022, mostrou recentemente que, mesmo vivendo na era da música digital, é possível fazer uma gravação analógica, em fitas, e ter uma repercussão surpreendente. É o que tem acontecido com seu novo disco solo, CAJU.

Seguindo na contramão da indústria, Liniker continua sendo uma artista independente, o que prova que boa parte do sucesso alcançado pelo álbum recém-lançado surgiu de forma orgânica, sem grandes impulsionamentos.

Marília Mendonça

Marília Mendonça, a saudosa Rainha da Sofrência, deixou um importante legado na música brasileira ao ser a responsável pela ascensão das mulheres no sertanejo. Em uma cena (ainda) dominada pelos homens, a artista emplacou seu hit “Infiel” em 2015, quando tinha apenas 20 anos, e a partir dali conquistou muitos fãs com suas letras que falavam sobre sofrimentos causados por relações amorosas de um ponto de vista feminino, além de abordar o empoderamento das mulheres.

Apesar de Marília ter nos deixado cedo demais em 2021, após um acidente de avião, ela continua influenciando a cena do sertanejo. É o caso principalmente do “Feminejo”, gênero do qual foi figura fundamental, e seus grandes sucessos como “Supera”, “Eu Sei de Cor”, “Todo Mundo Vai Sofrer” e tantos outros ainda são celebrados e usados como referências por diversos outros artistas.

Billie Eilish

Billie Eilish lançou seu primeiro disco completo WHEN WE ALL FALL ASLEEP, WHERE DO WE GO? em 2019, quando tinha apenas 17 anos. Logo em 2020, principalmente após ter ganhado as quatro categorias principais do Grammy, se tornou uma das artistas mais influentes de sua geração.

Valorizando a produção própria, tanto o álbum de estreia como os sucessores Happier Than Ever (2021) e HIT ME HARD AND SOFT (2024) foram gravados por Billie no estúdio de seu irmão Finneas O’Connell, que fica localizado em sua residência em Los Angeles.

Com seus lançamentos, Eilish atraiu uma base de fãs global ao apresentar uma nova abordagem do pop, combinando-o com elementos do indie, eletrônico e da música alternativa, sempre acompanhados por letras honestas e emocionalmente carregadas.

Billie está sempre refletindo sobre suas experiências pessoais e das vidas de pessoas que ela conhece, trazendo um aspecto mundano às suas composições que se conecta com fãs ao redor do mundo. Além disso, o estilo de produção DIY – do it yourself – é uma influência gigantesca para artistas de todos os lugares.

Aliás, depois de ter participado da trilha sonora do filme Barbie com a canção “What Was I Made For?”, Billie Eilish se tornou a pessoa mais jovem a receber dois Oscars.

ROSALÍA

Depois de ter iniciado sua carreira explorando profundamente a música espanhola, ROSALÍA deu uma chance ao novo e viu sua ascensão após experimentar a ideia de trazer elementos da música contemporânea como pop, música eletrônica, trap, reggaeton e mais ao ritmo tradicional de seu país natal, chegando em um estilo único.

A cantora, que também consolidou seu nome ao lançar parcerias com Bad Bunny, The Weeknd, Travis Scott, J.Balvin e mais, surpreendeu seus fãs com a turnê do seu elogiado disco MOTOMAMI (2022). Tudo girou em torno de uma experiência diferente, começando com uma tela horizontal localizada no centro e duas verticais nas laterais dos palcos – lembrando telas de smartphones – enquanto a cantora é filmada por diferentes câmeras em movimento.

ROSALÍA ainda aparece acompanhada por bailarinos que, em alguns momentos, seguram câmeras sem fio, produzindo uma visão única da cantora para os fãs e adicionando esse elemento experimental também ao seu show.

Phoebe Bridgers

A talentosíssima Phoebe Bridgers foi responsável por dar novo protagonismo à música Indie no mainstream através de seus trabalhos solo e com seu supergrupo boygenius, formado também por Lucy Dacus e Julien Baker.

A qualidade das composições de Bridgers chamou a atenção do público e isso se intensificou com seu aclamado disco de estúdio Punisher, lançado em 2020. Abordando temas como relacionamentos, sonhos, acontecimentos de sua turnê e mais, a cantora apresentou arranjos muitas vezes minimalistas e momentos explosivos mais pontuais em músicas como “Kyoto” e “I Know the End”.

Taylor Swift

Taylor Swift iniciou sua carreira como uma estrela do Country e, após alguns lançamentos que alcançaram bastante sucesso, a artista apresentou aos fãs seu material mais pop com o disco 1989, lançado em 2014.

A partir daquele momento, a cantora norte-americana, que costuma refletir em suas músicas sobre relacionamentos, amizades e crescimento pessoal, se tornou um fenômeno ainda maior da indústria da música.

Nos últimos anos, Swift demonstrou sua determinação ao decidir regravar os seis primeiros discos de sua carreira como uma forma de retomar o controle sobre as próprias músicas, depois que suas masters foram vendidas para o empresário Scooter Braun por sua antiga gravadora Big Machine Records.

Enquanto lança os materiais que estão sendo identificados como “Taylor’s Version”, a cantora já compartilhou mais alguns discos de estúdio, bateu o recorde de turnê mais lucrativa da história após a The Eras Tour ultrapassar US$1 bilhão em bilheteria e influenciou toda uma geração a proteger suas próprias composições.

Beyoncé

Beyoncé é indiscutivelmente uma potência. Sua carreira de mais de 25 anos é marcada por uma lista extensa de hits, performances memoráveis, empoderamento feminino e representatividade na luta contra o racismo.

Apesar de ter sido uma força significativa na indústria desde o início de sua carreira solo, com singles de sucesso como “Crazy in Love”, “Irreplaceble”, “Halo” “Run The World (Girls)” e tantos outros, Bey continua revolucionando a indústria da música com seus álbuns visuais. Prova disso é sua recente turnê emblemática Renaissance World Tour, que contou com 56 shows, acompanhados por uma estrutura surpreendente.

A turnê apoiou seu álbum Renaissance, primeira parte de uma trilogia que já teve como sequência seu disco mais recente Cowboy Carter, outro movimento pioneiro da artista ao dar passos em direção ao Country, um gênero historicamente dominado por pessoas brancas nos EUA.

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