44 anos da morte do baterista

As 7 melhores linhas de bateria de John Bonham, do Led Zeppelin

Lenda do Rock britânico criou estilo que foi replicado por todos os bateristas dos anos 1970 em diante; relembre melhores performances

John Bonham

Um baterista pode ser considerado realmente histórico para o Rock quando seu estilo se torna referência para todas as gerações de artistas dali em diante, e esse definitivamente é o caso com o saudoso John Bonham, do Led Zeppelin.

Até hoje, bateristas dos mais diversos gêneros tentam simular o suíngue de Bonham, que mudou a cara do Rock na virada para os anos 1970 com seu jeito criativo de usar a caixa e o bumbo, com batidas duplas (ou triplas), ritmos complexos e muito peso ao mesmo tempo.

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Na semana em que completamos 44 anos sem John Bonham, que faleceu em 25 de setembro de 1980, o TMDQA! reuniu as sete músicas do Led Zeppelin que melhor demonstram toda a habilidade do baterista.

A lista – só com versões ao vivo para o seu deleite! – inclui sucessos dos primeiros álbuns, como “Good Times Bad Times” e a épica “Moby Dick”, além de clássicos da fase mais madura do Zep, como “In My Time Of Dying” e “Kashmir”. Qual é a sua favorita?!

As 7 melhores linhas de bateria de John Bonham

“Immigrant Song” (1970)

Começamos com uma levada simples de bateria, mas repleta de peso. Tanto que os fãs de Led Zeppelin adotaram o verso “the hammer of the gods / o martelo dos deuses” para definir o estilo de John Bonham. Esta faixa do disco Led Zeppelin III (1970) também é a segunda mais popular da banda atualmente, com quase 800 milhões de plays só no Spotify.

“Achilles Last Stand” (1976)

Esta pedrada com 10 minutos de duração, presente no álbum Presence (1976), tem viradas incríveis de Bonham que o vocalista Robert Plant já definiu como “impossível de acreditar que era um humano tocando”. A história conta que o guitarrista Jimmy Page precisou gravar seis faixas de guitarra para equiparar o volume de seu instrumento às batidas de John.

“Good Times Bad Times” (1969)

Primeira faixa do primeiro disco do Led Zeppelin, “Good Times Bad Times” começa justamente com uma dobradinha de Jimmy Page e John Bonham. Foi nesta música que o baterista apresentou sua técnica de usar apenas o pé direito para fazer o bumbo soar como um bumbo duplo. Depois de um show que fizeram juntos nos anos 1960, o lendário guitarrista Jimi Hendrix disse a famosa frase: “esse baterista tem castanholas nos pés!”.

“In My Time Of Dying” (1975)

Provavelmente a música mais groovada desta lista, “In My Time Of Dying” é uma das poucas do disco Physical Graffiti em que Bonham também assinou a composição. Isso explica como as levadas de bateria são tão profundamente intrincadas com os riffs da guitarra de Page. Curiosamente, a música marcou uma das melhores performances de Jason Bonham, filho de John, no show histórico de reunião em 2007.

“Kashmir” (1975)

Outro clássico do álbum Physical Graffiti é “Kashmir”, em que John Bonham demonstra mais uma de suas virtudes: a de tocar simples quando necessário. O tradicional bumbo e caixa nos versos, deixando os espaços certos na canção, a explosão com tempos quebrados nos refães e solos… apenas genial! A música está no top 10 das mais ouvidas do Led Zeppelin atualmente.

“When The Levee Breaks” (1971)

Esta talvez seja a levada de bateria de John Bonham mais influente de todas, simplesmente pelo fato de ter sido sampleada dezenas de vezes por artistas do Rock ao Hip-hop, incluindo Beastie Boys, Björk, Eminem e Massive Attack. A faixa do disco Led Zeppelin IV (1971) surgiu exatamente do ritmo de Bonham, e Jimmy Page construiu os acordes a partir daquilo. Outra linha simples, mas eficiente e marcante!

“Moby Dick” (1969)

Felizmente, a maior performance de John Bonham foi gravada e lançada oficialmente pra gente relembrar sempre que quiser! Estamos falando da versão ao vivo de “Moby Dick” no Royal Albert Hall, em Londres, em 1970, quando o baterista fez um solo de quatro minutos e meio pra deixar até quem não é fã de “solos de bateria” de queixo caído. Um registro pra garantir sua imortalidade entre os maiores bateristas da história do Rock.

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