Sequência de Coringa (2019), o aguardado Coringa: Delírio a Dois está sendo alvo de muitas críticas, mas mantém uma taxa de aceitação de 33% no Rotten Tomatoes, indicando que ainda há algum espaço para discussões entre os críticos e o público.
Essa recepção polarizada traz à tona a questão de como filmes baseados em quadrinhos podem ser tanto amados quanto desprezados, dependendo da execução e das expectativas. Esses fracassos chamam ainda mais atenção pelo calibre dos atores envolvidos e renome de alguns diretores, mas principalmente pelos grandes investimentos necessários para tirá-los do papel.
Porém, enquanto Coringa 2 ainda encontra alguns defensores, outros filmes do gênero não tiveram a mesma sorte e foram amplamente rejeitados pela crítica. Ao longo dos anos, diversas produções de super-heróis tentaram conquistar os corações do público, mas acabaram fracassando em quase todos os aspectos, resultando em classificações abaixo de 30% no Rotten Tomatoes.
Achou que aquele Batman vs Superman foi ruim? Elektra? Que nada, o buraco é mais embaixo! A seguir, listamos os cinco piores filmes de super-heróis segundo essa métrica, que exemplificam os desafios e os erros comuns nesse gênero.
Os 5 piores filmes de super-heróis de acordo com o Rotten Tomatoes
5. Supergirl (1984)
Porcentagem no Rotten Tomatoes: 8%
O que os críticos disseram: “Os efeitos são toscos e a heroína alegre e de olhos arregalados de Supergirl simplesmente não é interessante de assistir por uma hora e meia.”
Sinopse: Kara, prima de Superman, é enviada à Terra para recuperar um artefato perdido que é vital para a sobrevivência de sua cidade natal. Disfarçada como Linda Lee, ela enfrenta uma feiticeira maligna em sua busca pelo objeto.
Elenco: Helen Slater, Faye Dunaway, Peter O’Toole, Peter Cook
Diretor: Jeannot Szwarc
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4. Mulher-Gato (2004)
Porcentagem no Rotten Tomatoes: 8%
O que os críticos disseram: “Halle Berry é o único ponto positivo, mas nem ela consegue salvar esse risível thriller de ação.”
Sinopse: Patience Philips, uma tímida artista, se transforma na vigilante Catwoman após um incidente misterioso. Com habilidades felinas e força sobre-humana, ela busca vingança contra aqueles que conspiraram contra ela.
Elenco: Halle Berry, Benjamin Bratt, Sharon Stone, Lambert Wilson
Diretor: Pitof
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3. O Filho do Máskara (2005)
Porcentagem no Rotten Tomatoes: 6%
O que os críticos disseram: “Excessivamente frenético, dolorosamente sem graça e sentindo profundamente a falta de Jim Carrey.”
Sinopse: A sequência de O Máskara acompanha Tim Avery, um cartunista que se torna pai de um bebê com superpoderes depois de encontrar a famosa máscara mística. No entanto, ele rapidamente percebe que as habilidades especiais de seu filho trazem grandes problemas.
Elenco: Jamie Kennedy, Alan Cumming, Ryan Falconer, Liam Falconer
Diretor: Lawrence Guterman
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2. Zoom: Academia de Super-Heróis (2006)
Porcentagem no Rotten Tomatoes: 4%
O que os críticos disseram: “Sem o impacto e a boa energia de Os Incríveis e Super Escola de Herois, Zoom é uma aventura sem graça e sem risadas.”
Sinopse: Ex-super-heroi, Capitão Zoom é convocado para treinar um novo grupo de jovens com superpoderes para salvar o mundo de uma grande ameaça. Porém, sem muito entusiasmo e com poucas habilidades em ensinar, Zoom enfrenta uma série de desafios.
Elenco: Tim Allen, Courteney Cox, Spencer Breslin, Kate Mara
Diretor: Peter Hewitt
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1. Max Steel (2016)
Porcentagem no Rotten Tomatoes: 0%
O que os críticos disseram: “Desprovido de caracterização ou qualquer ação satisfatória, Max Steel parece uma brincadeira com um boneco de ação, sem qualquer imaginação infantil.”
Sinopse: A história acompanha o adolescente Max McGrath, que descobre que seu corpo é capaz de gerar a energia mais poderosa do universo. Junto com seu parceiro robótico Steel, eles formam a unidade conhecida como Max Steel.
Elenco: Ben Winchell, Maria Bello, Ana Villafañe, Josh Brener
Diretor: Stewart Hendler
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Esses cinco são exemplos de como os filmes de super-herois – já um gênero cinematográfico à parte –, mesmo com grande potencial, podem acabar decepcionando tanto os críticos quanto o público quando falta uma execução convincente.
No final das contas, alguns deles mais parecem uma piada de mau gosto — como aquelas contadas pelo Coringa, onde ninguém está realmente rindo, e a verdadeira “punchline” é o público, que acaba pagando o ingresso para assistir. Afinal, em meio a efeitos visuais duvidosos e roteiros sem graça, a única coisa heroica aqui é a paciência de quem tentou chegar até o final.
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