Depois de 16 anos de muita espera dos fãs, o The Cure está prestes a lançar seu novo disco de estúdio, Songs Of A Lost World, no dia 1º de Novembro.
Algumas canções inéditas foram apresentadas por Robert Smith e seus companheiros durante a turnê de mesmo nome realizada no ano passado – que, inclusive, passou pelo Brasil. No entanto, alguns veículos já tiveram a oportunidade de ouvir o álbum sucessor de 4:13 Dream na íntegra e compartilhar suas opiniões sobre a obra.
A maioria das análises destaca a forte melancolia presente no décimo quarto álbum da banda britânica e aponta para a semelhança entre a intensidade do novo disco e a que foi apresentada pelo Cure em 1989 no álbum Disintegration, que incluiu os sucessos “Lullaby”, “Lovesong” e “Pictures Of You”.
The Cure recebe elogios por seu novo disco Songs Of A Lost World
O The Irish Times aponta que, no novo disco, Smith “é um músico operando no auge de seus poderes melancólicos” enquanto reflete sobre a morte de seus pais e de seu irmão mais velho, Richard, através das oito canções que apresentam o melhor do toque sombrio da lenda do rock alternativo.
Vale lembrar que a obra foi antecipada oficialmente pelo single de abertura do disco, “Alone”. Segundo o portal acima, a faixa “é lenta, triste e brilhante” e sua introdução instrumental de quase 3 minutos prepara o ouvinte para a angústia que se mantém na música através das letras de Smith.
Para a NME, Songs Of A Lost World é “indiscutivelmente” o trabalho mais pessoal da carreira de Robert Smith, e o portal declarou que, no material, “a mortalidade pode pairar, mas há cor no preto e flores no túmulo”.
Já o Louder Than War enaltece a habilidade que o grupo formado em 1978 tem para lidar com temas delicados sem o uso de clichês:
“A banda passou décadas criando trilhas sonoras para o emocional e o pessoal, e fazendo isso funcionar em estádios, tornando esse pessoal público e em fatias de arte preciosa”.
Destaques do novo disco do The Cure
Em relação à sonoridade, os veículos destacam que as marcas registradas clássicas do The Cure podem ser ouvidas. O Louder Than War destaca a “masterclass de baixo” e o “barulho minimalista e poderoso da bateria”, apontando ainda que os sons percussivos são “verdadeiramente apocalípticos” na obra.
O portal também enaltece as guitarras de Robert e as linhas principais do antigo guitarrista de Davie Bowie, Reeves Gabrels, além de chamar atenção para as partes de piano clássico que proporcionam um novo olhar à experimentação sonora do grupo.
Os vocais inconfundíveis de Robert Smith também foram um ponto bastante elogiado da produção. Portais como Clash e Mojo celebraram o fato da voz do veterano seguir “inalterada desde os anos 80”.
Vai valer a espera?
Ao que tudo indica, o The Cure vai fazer valer a pena a espera dos fãs por um novo material completo ao longo desses 16 anos. Segundo o Clash, Songs Of A Lost World “é uma joia do fim da carreira de um dos atos mais idiossincráticos do mundo”.
A seguir, você pode ouvir mais uma prévia compartilhada recentemente pelo The Cure e que também irá integrar o novo disco.