Em pleno mês da criança, o mais recente lançamento da DreamWorks, Robô Selvagem, vem ganhando público com a ajuda do boca a boca. Baseado no livro homônimo de Peter Brown, o filme já ultrapassou a marca dos US$150 milhões em bilheteria.
A história acompanha a jornada da robô Roz, que naufraga em uma ilha e precisa aprender a conviver com a fauna local, explorando temas de pertencimento e conexão.
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Robô Selvagem também se consolidou como um sucesso de crítica, ganhando elogios por sua narrativa e estilo visual. O filme rapidamente se destacou entre os lançamentos de 2024 com uma combinação de animação de alta qualidade e uma mensagem universal.
Aproveitando esse hype, o TMDQA! te conta o que faz de Robô Selvagem uma animação imperdível para quem aprecia uma história envolvente. Só não esquece o lencinho em casa, viu?
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5 motivos para assistir a Robô Selvagem
Elenco de voz
Como na maioria das animações, um dos destaques de Robô Selvagem é seu elenco de vozes. No original, Lupita Nyong’o dá vida à robô Roz, contando ainda com atuações de Pedro Pascal, Stephanie Hsu, Bill Nighy, Ving Rhames, Catherine O’Hara e Mark Hamill.
Já a versão brasileira traz Elina de Souza como Roz, Rodrigo Lombardi como a raposa Astuto e Gabriel Leone como o ganso Bico-Vivo.
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Inspirações que vão de Monet a Miyazaki
O diretor Chris Sanders afirmou que buscou inspiração em diferentes paisagens para dar vida ao ambiente de Robô Selvagem.
A ilha onde Roz se encontra é um universo visualmente rico, com cenários que remetem a pinturas e a um estilo fluido e imersivo, criando uma experiência que vai além das técnicas digitais mais difundidas.
O animador disse que os avanços tecnológicos possibilitaram um retorno às raízes dessa forma de arte. Chris Sanders descreveu o filme como uma “pintura de Monet em uma floresta de Miyazaki”, citando duas referências importantes: o pintor francês Claude Monet, conhecido por seu estilo impressionista; e o mestre da animação japonesa Hayao Miyazaki, cujas florestas desenhadas à mão se tornaram icônicas.
Isso fica claro em algumas cenas onde as pinceladas parecem quase reais, dando textura à cena mesmo que sejam feitas digitalmente.
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O diretor
Chris Sanders tem uma longa trajetória na animação, com trabalhos em filmes importantes como Lilo & Stitch e Como Treinar o Seu Dragão. Em Robô Selvagem, ele traz sua sensibilidade para contar uma história que combina elementos de aventura e emoção. O filme reafirma a habilidade do diretor em criar narrativas que cativam tanto o público infantil quanto o adulto.
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Um olhar diferente para a maternidade
Embora o filme se passe em um cenário fictício e tenha uma robô como protagonista, a narrativa oferece uma reflexão profunda sobre a maternidade. A relação entre Roz e o filhote de ganso que ela adota revela os desafios e responsabilidades que o papel materno pode trazer, com uma visão diferente sobre o cuidado e a proteção.
Em diversos momentos, Roz se sente inadequada naquela posição, frustrada por não ter as respostas para problemas cotidianos e com dificuldade em criar laços com esse novo ser que brotou diante de seus olhos – literalmente.
A sensação de “no que eu fui me meter?!” deve ser bastante familiar para os pais que acompanham os pequenos ao cinema, independente se forem filhos biológicos ou adotivos. Alguns dilemas são universais!
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Uma história sobre pertencimento
O filme não é apenas uma aventura; é também uma reflexão sobre o sentimento de pertencimento. Roz precisa encontrar seu lugar em um ambiente hostil, aprendendo com os animais da ilha.
A jornada da personagem é uma metáfora sobre a busca de propósito, oferecendo ao público uma mensagem forte sobre adaptação e aceitação. Roz é uma robô à procura de uma missão, mas o longa mostra como a vida não se resume a cumprir tarefas. Criar relações vai muito além disso.
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Com todos esses elementos, Robô Selvagem está próximo de conquistar um lugar entre os 25 filmes mais assistidos nos cinemas em 2024. Independente disso, o fato é que Divertida Mente 2 ganhou um concorrente à altura para o Oscar do ano que vem, com a temporada de premiações se aproximando.
Além disso, a DreamWorks já está trabalhando na realização de um novo filme. Afinal, esse universo já gerou uma trilogia de livros. Ao que tudo indica, o público não vai reclamar se a história de Roz, Bico-Vivo e a turma da floresta continuar.