A segunda edição do Knotfest Brasil 2024 aconteceu no último final de semana (19 e 20 de Outubro) em São Paulo e, como já era de se esperar, foi simplesmente histórica.
Apesar dos alertas de tempestade, os fãs encheram o estádio Allianz Parque durante os dois dias e enfrentaram apenas uma leve chuva para prestigiar as bandas que passaram por estilos como crossover, death metal, punk e, claro, metal, com apresentações muito pontuais.
O festival trouxe pela primeira vez ao país nomes como Mudvayne, Bad Omens e BABYMETAL, além de abrir espaço para bandas brasileiras como Eskröta, Krisiun e Ego Kill Talent. Também celebrou os 25 anos do Slipknot e consagrou seu novo baterista, o paulista Eloy Casagrande, como herói e orgulho nacional ao ser ovacionado por todos os presentes no estádio nas duas noites.
É óbvio que o Tenho Mais Discos Que Amigos! não ficou de fora dessa festa e por isso nós separamos os 10 melhores momentos da edição emblemática do Knotfest no Brasil. Vem com a gente!
Os melhores momentos do Knotfest Brasil 2024
Nosso Eloy!
Depois de muito aguardar, finalmente foi a vez do Brasil conferir de perto toda a pressão e precisão de Eloy Casagrande como baterista do Slipknot.
O músico, que chegou a ser anunciado oficialmente pela banda em Abril deste ano, algo nunca feito antes pelo Slipknot para dar boas-vindas aos seus integrantes, virou instantaneamente um herói nacional ao ter sua virtuosidade e talento reconhecidos por uma das maiores bandas de metal do mundo e carimbou mais uma conquista em sua carreira, que antes seguia com o Sepultura.
Durante as duas noites, o estádio ressoava com gritos por Eloy, especialmente a cada solo de bateria e nas pausas entre as músicas, e o aplaudia com o maior orgulho. No fim de cada show, Eloy foi abraçado por seus companheiros de banda e foi à frente do palco para distribuir suas baquetas como forma de gratidão pelo apoio e vibração dos fãs.
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Setlists comemorativos do Slipknot
Anfitrião da festa, o Slipknot trouxe ao Brasil dois shows memoráveis e diferentes.
Além dessa vinda ao país ter sido especial por conta de Eloy Casagrande, para a primeira noite, o Slipknot celebrou seus 25 anos de estrada com um setlist especialíssimo, que incluiu sucessos como “Before I Forget”, “Duality”, “Wait and Bleed” e “Vermilion”. Já na segunda noite, foi a vez do grupo transportar seus fãs para 1999 e revisitar seu impactante disco homônimo e de estreia.
Fechando as duas noites, o vocalista Corey Taylor demonstrou muito carinho com seus fãs brasileiros ao beijar a bandeira do país com o símbolo do Slipknot e declarar que o Brasil é um presente para a banda.
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Museu do Slipknot com peças nunca antes expostas
Com curadoria de Caelin VM, além de máscaras, amplificadores e instrumentos musicais, o Slipknot Museum exibiu, pela primeira vez, diversas peças exclusivas, incluindo baquetas quebradas por Eloy Casagrande durante os shows, vestuário da banda e uma turntable de Sid Wilson.
O TMDQA! fez uma visita guiada pela própria curadora do museu e trouxe tudo que tinha por lá para você.
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Orgulho nacional em ambos os palcos
Enquanto Eloy Casagrande brilhava no palco principal, Knotstage, ao lado, o Maggot Stage recebia grandes bandas brasileiras.
Mesmo com um tempo de palco mais reduzido, as bandas Eskröta, Eminence, Project46, Krisiun, Kryour, Ratos de Porão, The Mönic, Papangu, Korzus, Ego Kill Talent e Black Pantera mostraram a força da cena brasileira do metal, punk, rock, hardcore, crossover e rock progressivo.
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Emoção durante show do Black Pantera
O trio mineiro Black Pantera é conhecido por seus shows enérgicos do início ao fim, combinando hardcore punk e metal gritado com letras politizadas, feministas e contra qualquer forma de opressão e discriminação.
Porém, em seu disco mais recente, Perpétuo, lançado neste ano, o trio adicionou “Tradução”, uma faixa emocionante que serve de homenagem para as mães trabalhadoras do Brasil e, principalmente, para a mãe dos integrantes Chaene (baixo/vocal) e Charles (guitarra/vocal).
O Black Pantera merece destaque por um dos momentos mais emocionantes do Knotfest 2024. Ao incluir “Tradução” no setlist, a banda comoveu o público, que iluminou o estádio com as lanternas dos celulares, criando uma atmosfera inesquecível.
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Primeiras rodas puxadas pelas minas
Eskröta e The Mönic, em ascensão na cena, não só abriram os shows de cada dia do Knotfest, como também deram início às primeiras rodas de pogo e muros da morte do festival.
Amigas, as bandas levaram sua parceria para o palco Maggot Stage dividindo apresentações e se convidando mutuamente para participar dos shows: The Mönic cantando “Mosh Feminista” com a Eskröta no primeiro dia e Yasmin, guitarrista/vocalista da Eskröta, tocando “TDA” com a The Mönic no segundo dia.
Representaram DEMAIS, meninas!
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Parcerias nos palcos
Além de Eskröta e The Mönic (essa última ainda contou com MC Taya em seu show), outros artistas também aproveitaram suas amizades no evento para dividir o palco.
Isso aconteceu com o Seven Hours After Violet, nova banda do baixista Shavo Odadjian, que convidou o baterista John Dolmayan, seu colega de System of a Down, para juntos tocarem a clássica “Prision Song”.
O elogiadíssimo show da banda de metalcore Bad Omens também contou com participação especial da cantora Poppy, atração que se apresentou também no domingo (20 de Outubro), durante a performance do single “V.A.N”.
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Festa viking do Amon Amarth
Um dos momentos mais divertidos do Knotfest 2024 foi ver os fãs do Amon Amarth se entregarem à temática viking explorada pela banda em suas letras.
Durante “Put Your Back Into The Oar”, os fãs da banda de death metal melódico liderada pelo carismático vocalista Johan Hegg sentaram no chão molhado do estádio e fingiram remar um drakkar, tradicional embarcação viking.
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A euforia gerada pelo BABYMETAL
Um dos shows mais esperados não só do festival, mas também do ano, entregou tudo e mais um monte.
Estamos falando da sensacional e inigualável banda japonesa BABYMETAL, que combina a agressividade de seu metal criativo e divertido com coreografias alegres e fofas no estilo teen pop.
Quando as vocalistas Su-metal, Moametal e Momometal pisaram no palco, os fãs comemoram ovacionando o grupo, cantando junto, dançando junto e proporcionando, honestamente, a maior rodinha do festival.
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Estreias esperadas no Brasil
Um dos pontos positivos da edição foi trazer ao Brasil, pela primeira vez, bandas aguardadíssimas.
Mudvayne (que aguardou por quase 30 anos a oportunidade), Till Lindermann (projeto do vocalista do Rammstein), Bad Omens, BABYMETAL, Orbit Culture, Poppy e Seven Hours After Violet (do baixista Shavo Odadjian, do System of a Down) foram os nomes que estrearam no Brasil neste ano – e dá pra dizer que todos têm condições de voltar depois dos ótimos shows!
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O Knotfest Brasil 2024 deixou muitas lembranças incríveis e nós já estamos ansiosos pela próxima edição por aqui!