Obras do KISS, Alice in Chains, Guns N' Roses e mais

10 músicas de grandes artistas que merecem ser esquecidas

Confira os motivos pelos quais faixas de algumas lendas da música não deveriam ser tocadas novamente

KISS em 2019
Foto do KISS via Shutterstock

As lendas da música são mais conhecidas por seus grandes clássicos atemporais, mas também há casos em que alguns trabalhos se tornaram alvo de críticas com o tempo.

Isso pode ter acontecido por inúmeras razões, desde assuntos abordados nas letras com uma normalidade na época que atualmente seriam considerados politicamente incorretos até sonoridades que simplesmente não envelheceram bem.

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A verdade é que muitas músicas lançadas antigamente foram escritas em um mundo bastante diferente do atual, então é normal que algumas dessas canções não tenham resistido ao teste do tempo e o melhor a fazer é tentar esquecer que elas existiram.

A seguir, confira uma lista reunida pelo Far Out com músicas de importantes bandas e artistas que não deveriam voltar a ser ouvidas!

10 músicas de grandes artistas que merecem ser esquecidas

KISS – “Christine Sixteen”

O KISS lançou em 1977 a faixa “Christine Sixteen”, que pode ser considerada uma das músicas mais imprudentes que o icônico grupo de Rock já lançou. Na faixa, Gene Simmons canta:

“Eu não costumo dizer coisas assim para garotas da sua idade / Mas quando eu vi você saindo da escola naquele dia / Naquele dia eu soube, eu soube (Christine, dezesseis) / Eu tenho que ter você, eu tenho que ter você”.

Além de se tratar de um homem mais velho falando sobre seu interesse por uma garota que ainda está na escola, a letra ainda deixa a entender que a jovem está sendo observada sem que ela saiba. Bem complicado…

The Crystals – “He Hit Me (And It Felt Like A Kiss)”

Embora muitas pessoas tenham considerado um ato de coragem abordar agressão física em uma canção, sem o seu devido contexto a música parece estar dando destaque à Síndrome de Estocolmo com uma letra que diz:

“Ele me bateu e pareceu um beijo / Ele me bateu e eu sabia que ele me amava”.

O fato é que a faixa escrita pela lendária dupla de compositores Gerry Goffin e Carole King foi inspirada na história real da cantora Little Eva, que contou aos músicos que era constantemente agredida por seu namorado, mas apontou que as agressões eram motivadas pelo amor.

Porém, dá pra concordar que trazer isso desta forma foi uma péssima ideia de como abordar violência doméstica, né?

Guns N’ Roses – “One in a Million”

O Guns N’ Roses lançou algumas músicas polêmicas ao longo de sua carreira, mas uma canção considerada extremamente ofensiva é “One in a Million”, de 1988. Na música, Axl Rose aparece provocando imigrantes, afro-americanos e a comunidade LGBTQIA+ de uma maneira extremamente baixa.

Nos versos ele diz:

“Polícia e negros, isso mesmo / Saiam do meu caminho / Não preciso comprar nenhuma das suas / Correntes de ouro hoje” […] “Imigrantes e bichas / Eles não fazem sentido para mim / Eles vêm para o nosso país / E acham que farão o que bem entenderem”.

Tentando se redimir minimamente, a banda removeu a canção de sua reedição de Appetite For Destruction de 2018 por causa da linguagem racista, homofóbica e xenófoba.

Lauryn Hill – Interlúdios do MTV Unplugged 2.0

A lendária Lauryn Hill acostumou seus fãs com os interlúdios que integraram algumas de suas músicas do seu emblemático primeiro e único disco de estúdio, The Miseducation of Lauryn Hill.

No entanto, a cantora pode não ter percebido que, para algumas pessoas, esses momentos passaram um pouco do ponto durante a gravação ao vivo do seu MTV Unplugged Nº 2.0.

Não é que tudo que ela tenha dito seja ruim, mas em alguns momentos ela parecia despejar uma série de traumas nos fãs que estavam escutando!

Alice in Chains – “Love Song”

Costuma ser interessante ver as bandas apostando em um som mais experimental, mas isso parece não ter funcionado muito bem com o Alice in Chains e sua música “Love Song” de 1992.

A faixa oculta do EP SAP apresenta uma espécie de confusão rítmica após os integrantes terem trocado de instrumentos para a gravação e foi descrita pelo guitarrista Jerry Cantrell como “a música mais bizarra que já gravamos”.

O baterista Sean Kinney, que teve a ideia da música, assumiu os vocais principais e o piano, enquanto Michael Starr ficou na guitarra, Cantrell no baixo e Layne Staley na bateria.

Soundgarden – “Circle of Power”

O Soundgarden ainda estava caminhando para o seu amadurecimento quando lançou seu disco de estreia Ultramega OK em 1988. Porém, uma decisão não muito assertiva foi querer provar que o seu som era punk – ao invés de metal como costumava ser rotulado – através da faixa “Circle of Power”, em que o baixista Hiro Yamamoto assumiu os vocais principais da música.

Starship – “We Built This City”

A banda Starship foi duramente criticada depois de lançar em 1985 a música “We Built This City”.

Muitas pessoas apontaram que a sonoridade da faixa se afastou do som mais autêntico do rock que caracterizava o grupo no início de sua carreira. A canção, que entrou em diversas listas de “piores músicas da década de 80”, apresentou um som marcado por sintetizadores e baterias eletrônicas que se sobressaíram de forma exagerada na mixagem.

Mas virou um hit…

Green Day – “Nightlife”

O Green Day é uma das bandas mais influentes do Punk Rock, mas sua fase experimental representada na música “Nightlife” parece não ter saído como o planejado. A canção é considerada uma das mais preguiçosas entre as músicas já feitas pelo grupo.

O vocalista Billie Joe Armstrong parece estar completamente chapado enquanto canta e, para piorar, a música não se encaixa com as outras faixas de garage rock lançadas no disco ¡Dos!.

Metallica – “Purify”

O disco St. Anger, lançado pelo Metallica em 2003, já é bastante criticado como um todo. Mas uma das músicas que realmente não agradou os fãs foi “Purify”.

A faixa nunca foi tocada ao vivo pelo lendário grupo e incomodou os ouvintes tanto por sua sonoridade crua e sua produção como também pelos temas abordados na letra, em que James Hetfield reflete sobre seu lado emocional mais conturbado.

Beatles – “Revolution 9”

O décimo álbum de estúdio dos Beatles chamou a atenção dos fãs por se tratar de um trabalho em que cada um dos integrantes decidiu se expressar de maneira individual. Porém, uma das canções que realmente provocou um certo choque nos admiradores do grupo foi a música “Revolution 9”.

Apesar de algumas pessoas estarem acostumadas com o som experimental que John Lennon produzia ao lado de Yoko Ono, ter aquele tipo de música em um álbum dos Beatles parece ter sido um pouco exagerado. A faixa em questão tem pouco mais de oito minutos e apresenta uma mistura de gravações de vozes, ruídos e efeitos sonoros.

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