Série para fãs de música!

5 motivos para conferir "The Beat Diaspora", série que estreia no Canal Brasil

A série The Beat Diaspora explora as influências afro-diaspóricas na música eletrônica de cidades como São Paulo, Lagos e Kingston.

The Beat Diaspora
Crédito: Divulgação

A série documental The Beat Diaspora estreia neste domingo, dia 3 de novembro, às 21h30, no Canal Brasil, em uma maratona com seis episódios de 25 minutos.

Produzida por Coy Freitas e KondZilla, a série é dirigida por Tico Fernandes, Roguan, Carol Lima, Bruno Zambelli e Joyce Prado, e explora a expansão da música eletrônica afro-diaspórica em seis cidades ao redor do mundo: São Paulo, Recife, Salvador, Kingston, San Juan e Lagos. Cada episódio foca em um gênero musical e na forma como esses estilos refletem e transformam as realidades locais.

Essa coprodução da MyMama Entertainment e do YouTube revela como as batidas africanas, ao se encontrarem com novas tecnologias e com o alcance da internet, ganharam espaço global. The Beat Diaspora destaca também a importância da música como meio de expressão e pertencimento nas comunidades afro-diaspóricas, através de uma narrativa conduzida por personalidades locais. 

A seguir, confira cinco motivos para não perder essa série perfeita para fãs de música, e veja abaixo como assistir.

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Motivos para assistir a The Beat Diaspora

A diversidade das cenas musicais

A série mostra a riqueza e singularidade de cenas riquíssimas, de cidades brasileiras, passando pela África e Caribe. Cada episódio é um mergulho profundo na cultura local, onde o funk, o brega funk, o reggaeton, o dancehall, o axé e o afrobeats trazem novos olhares para o cenário musical global. As influências regionais e as conexões com a ancestralidade tornam cada episódio uma experiência cultural única.

Personagens que narram suas próprias histórias

Cada cidade é representada por um protagonista local, que guia o episódio e revela os bastidores de sua cena musical. Fraan Ferreira no funk paulista, Raíssa Dias no brega funk de Recife e Shanique Marie no dancehall jamaicano, entre outros, oferecem perspectivas autênticas e íntimas sobre o impacto da música em suas vidas e na sociedade. Essa abordagem traz maior proximidade com o público, que conhece as histórias diretamente pelos personagens.

Reflexões sobre a influência da tecnologia na música

A série explora como a internet e a acessibilidade de tecnologias de produção musical mudaram o panorama da música eletrônica nos últimos 20 anos. Com novos instrumentos e a facilidade de distribuir suas criações, artistas ao redor do mundo ampliaram suas vozes. The Beat Diaspora evidencia como esses avanços tecnológicos ajudam na preservação de ritmos locais e na criação de novos gêneros.

A música como elemento de transformação social em The Beat Diaspora

A série destaca o papel transformador da música eletrônica nessas comunidades. Em Kingston, por exemplo, o dancehall surge como uma forma de resistência cultural e identidade. Da mesma forma, em Lagos, o afrobeats une jovens músicos e empresários, mostrando como a arte influencia positivamente os contextos sociais e econômicos. A série ilustra o poder da música em gerar mudança.

A conexão com a ancestralidade

Em cada cidade, a série evidencia como a música eletrônica carrega uma conexão profunda com a ancestralidade africana, que ressoa nas batidas e melodias. Esse elo histórico entre passado e presente se faz sentir na musicalidade e no estilo de vida de cada cena explorada. The Beat Diaspora mostra que a música é um legado cultural que continua vivo e evolui com a sociedade.

Serviço

Maratona The Beat Diáspora (6 X 25’) – Inédito

Horário: Domingo, dia 3/11, a partir das 21h30

Rebatidas: 05/11, às 18h45; 06/11, às 15h20; 09/11, às 10h25; 20/11, às 18h45

Direção: Direção: Tico Fernandes, Roguan, Carol Lima, Joyce Prado, Bruno Zambelli

Classificação: Livre

Sinopse: A série procura entender como as batidas do tambor nascidas na África se espalharam através da diáspora, se modernizaram tecnologicamente e vivem em constante retroalimentação entre diferentes comunidades afro-diaspóricas. Essa música eletrônica periférica é responsável por verdadeiras transformações nas realidades dessas comunidades espalhadas pelas Américas e na África. O projeto mergulha em diferentes cenas eletrônicas – São Paulo (funk paulista), Recife (brega funk), San Juan (reggaeton), Kingston (dancehall), Salvador (Bahia eletrônica) e Lagos (afrobeats) e investiga não apenas suas origens, desenvolvimento e desdobramento, mas principalmente seu entorno geográfico e cultural, sua forte conexão com a comunidade local, suas relações com a ancestralidade e sua constante influência na indústria da música pop.

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