Em entrevista para o podcast Happy Sad Confused, de Josh Horowitz, Tom Hanks deu sua opinião sobre os filmes de super-heróis e sugeriu que as histórias em quadrinhos adaptadas pela Marvel e DC Comics para o cinema já não funcionam como antigamente.
Ao comentar sobre o assunto, o veterano ator afimou que os longas desse tipo perderam o sentido hoje em dia (via NME):
“Nós seguimos esse caminho. Tivemos 20 anos para explorar esse tipo de coisa, e agora estamos em uma evolução e um lugar onde é: ‘E a história é o quê? O tema é o quê? O objetivo deste filme é o quê?'”
Além disso, Hanks confirmou na entrevista que nunca se encontrou com o produtor Kevin Feige ou o diretor James Gunn para discutir a entrada no universo cinematográfico tanto da DC quanto da Marvel.
No entanto, Tom compartilhou algumas impressões positivas em relação aos filmes de super-heróis:
“Houve um período de tempo, e eu também me sentia assim, em que víamos os filmes da DC e do MCU para ver essas versões melhores de nós mesmos. Deus, às vezes me sinto como um X-Man. Estou tão confuso quanto o Homem-Aranha. Estou tão bravo quanto o Batman. Amo meu país tanto quanto o Capitão América.”
Você também acha que o panorama mudou bastante?
Tom Hanks traça um paralelo entre as décadas de cinema
Na conversa com Horowitz, Hanks também discutiu os avanços nos efeitos visuais que ajudaram os filmes baseados em HQ a ganharem uma narrativa mais convincente:
“Lembra que nas décadas de 1970 e 1980 eles tentaram fazer versões para a TV do Capitão América e do Homem-Aranha? Até mesmo o Batman, o de Adam West. A tecnologia não existia para fazer com que parecesse como nos quadrinhos e agora parece. Você pode fazer qualquer coisa. Você provavelmente pode dizer que o Superman de Christopher Reeve foi o primeiro que chegou perto por causa da tecnologia de ponta que permitiu a remoção de fios. Todos nós acreditamos [que um homem poderia voar] quando o vimos. Foi bastante extraordinário.”
Em seguida, Hanks voltou a cobrar sentido nas adaptações da Marvel e DC no momento:
“Agora estamos aproveitando o luxo das riquezas e porque você pode fazer qualquer coisa acontecer na tela agora, estamos sendo trazidos de volta ao conceito de, ‘OK, isso é verdade, mas qual é a história?’ Você pode sonhar com o Lago Michigan e enchê-lo de relógios cuco que formam um dragão de três cabeças que cospe fogo e destrói Chicago. Você pode fazer isso. Mas com que propósito? Qual é a história e o que ela vai dizer sobre nós? A indústria costuma dizer que se isso funcionar, funcionará novamente. Mas o público está muito à frente disso. Eles veem o familiar e dizem: ‘Já vi isso. O que vem a seguir?’ e não é apenas algo de arregalar os olhos. É: ‘Qual é a história? Conte-me sobre mim.’ Parece que estamos em um novo território sobre isso a cada ano.”
O argumento é válido! Confira a entrevista na íntegra logo abaixo…
OUÇA AGORA MESMO A PLAYLIST TMDQA! LANÇAMENTOS
Quer ficar por dentro dos principais lançamentos nacionais e internacionais? Siga a Playlist TMDQA! Lançamentos e descubra o que há de melhor do mainstream ao underground; aproveite e siga o TMDQA! no Spotify!