Muito além das maquiagens pretas

10 clipes que definiram a estética do Emo

Vem com a gente relembrar as histórias e significados por trás de vídeos clássicos de My Chemical Romance, Paramore, Fall Out Boy e mais

10 clipes que definiram a estética do Emo
Reprodução/YouTube

A era de ouro do Emo Rock nos anos 2000 não foi apenas uma revolução musical, com bandas como My Chemical Romance, Paramore e Panic! at the Disco usando o peso das guitarras como refúgio para desafios emocionais.

Mas aquela década também marcou uma transformação visual, graças à moda e ao estilo de vida que eram retratados nos videoclipes dessas bandas – numa época em que a MTV também estava no auge.

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Pensando nisso, o TMDQA! selecionou 10 clipes que definiram a estética do Emo, indo muito além do clichê das roupas pretas, maquiagens carregadas e melancolia

Na verdade, vídeos como os de “Helena”, “Misery Business” e “I Write Sins Not Tragedies” (só pra mencionar músicas das bandas já citadas) são obras completas, repletas de significado, teatralidade e até alguns easter eggs. Confira abaixo!

10 clipes que definiram a estética do Emo

My Chemical Romance – “Helena” (2004)

Sim, a narrativa do clipe de “Helena” é um funeral, e por isso todo mundo está triste e vestindo preto. Mas até mesmo os clichês precisam de uma referência, e com certeza este vídeo do MCR foi a inspiração máxima para milhões de adolescentes e músicos amadores pelo planeta! Dirigido por Marc Webb (O Espetacular Homem-Aranha), o clipe lançado 20 anos atrás já acumula mais de 220 milhões de views no YouTube.

Paramore – “Misery Business” (2007)

Se Gerard Way simbolizou a estética preta dentro do Emo, Haylew Williams é o maior ícone dos cabelos coloridos, e muito disse se deve ao sucesso estrondoso do clipe de “Misery Business”. O clássico vídeo do Paramore acompanha uma disputa amorosa no Ensino Médio e tem uma pegada rebelde, com cenas de bullying e vingança, gerando uma forte conexão com o público adolescente da época.

Sunny Day Real Estate – “In Circles” (1994)

É claro que também teríamos um representante do “Real Emo”, também conhecido como “Midwest Emo” em meados dos anos 1990. Para muitos, Diary (1994) – álbum de estreia do Sunny Day Real Estate – é o grande precursor do estilo, e o clipe de “In Circles” resume bem a estética sombria e complexa do Rock daquela época, tratando de assuntos como traumas de infância e raiva reprimida.

Fall Out Boy – “Sugar, We’re Goin Down” (2005)

Voltamos para os grandes hits da “terceira geração” do Emo nos anos 2000 com “Sugar, We’re Goin Down”, que é até hoje a música mais popular do Fall Out Boy. Com 152 milhões de plays no YouTube atualmente, o vídeo traz a nostalgia da vida nos subúrbios norte-americanos com a história de um rapaz que tem longos chifres na cabeça, refletindo a sensação de “desajuste” da adolescência.

Taking Back Sunday – “Cute Without the ‘E’ (Cut From the Team)” (2002)

As bandas Emo também estavam antenadas na cultura pop daquela virada de século, e o Taking Back Sunday se inspirou no filme cult Clube da Luta (1999) para o clipe de “Cute Without the ‘E’ (Cut From the Team)”. O vídeo, produto do álbum Tell All Your Friends (2002), mostra a banda tocando numa espécie de ringue, enquanto a música serve de válvula de escape para várias pessoas colocarem sua energia para fora.

Panic! At The Disco – “I Write Sins Not Tragedies” (2005)

Talvez nenhum outro vídeo desta lista supere “I Write Sins Not Tragedies” no quesito dramaticidade. Isso já seria verdade se analisássemos só a música do álbum de estreia do Panic!, mas o clipe acrescentou uma camada de circo, cabaré e teatro que ajudou a definir não só a imagem da banda de Brendon Urie, mas de todo o Rock dos anos 2000. Atualmente, o vídeo já passa de 400 milhões de visualizações no YouTube.

The Used – “All That I’ve Got” (2004)

Uma música dedicada ao cachorro do vocalista Bert McCracken, que morreu durante as gravações do disco, e um clipe sobre amigos e cenários imaginários que as crianças criam em suas cabeças. Tem algo mais Emo que isso?! O vídeo da faixa do segundo álbum do The Used ainda tem efeitos visuais góticos ao melhor estilo da cultuada animação O Estranho Mundo de Jack.

Jimmy Eat World – “The Middle” (2001)

Um dos maiores sucessos do Emo também ganhou um videoclipe à altura, que fala sobre não se encaixar em uma determinada tribo. “The Middle” do Jimmy Eat World acompanha um garoto desconfortável em participar de uma festa na piscina, mas lá ele conhece uma menina que também não quer ser “moldada” pela juventude da época. O clipe se conecta com adolescentes até hoje, tanto que tem mais de 115 milhões de views no YouTube.

AFI – “Miss Murder” (2006)

A imagem “vampiresca” de Davey Havok (acompanhado de seus coelhinhos pretos) ficou marcada para sempre no Emo graças ao clipe de “Miss Murder”, principal hit do AFI que está no sétimo álbum da banda, Decemberunderground (2006). Também com direção de Marc Webb, o vídeo foi gravado no prédio da Prefeitura de Los Angeles e mostra o vocalista em sua saga de amor e ódio pela “Miss Assassinato”.

Dashboard Confessional – “Screaming Infidelities” (2002)

Outra banda fundamental para a transição da segunda para a terceira geração do Emo foi o Dashboard Confessional com sua estética minimalista. Sem grandes efeitos e sem figurino gótico, o clipe de “Screaming Infidelities” mostra apenas Chris Carrabba e a banda tocando de maneira introspectiva em um quarto bagunçado, misturado com cenas de desilusão amorosa.

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