Nos últimos dias, o Alice in Chains chamou atenção por estar entre grandes nomes da indústria musical que supostamente gastaram subsídios de auxílio à COVID financiados pelo governo dos Estados Unidos durante a pandemia.
Na época, em 2020, o Congresso dos EUA aprovou um projeto de lei chamado Shuttered Venue Operators Grant – sancionado pelo então presidente Donald Trump – que tinha como objetivo subsidiar músicos e locais que foram afetados pelos fechamentos causados pela pandemia. Porém, alguns desses fundos também foram destinados para artistas bem-sucedidos.
Uma nova matéria do Business Insider (via Stereogum), apontou que bandas de destaque como o Alice in Chains e rappers como Lil Wayne e Chris Brown usaram os subsídios para arrecadar milhões – e depois gastaram o dinheiro de maneiras extravagantes.
Alice in Chains é acusado de uso indevido de subsídios do governo dos EUA
A publicação alega que os membros do Alice in Chains receberam US$3,4 milhões e, ao invés de terem usado o recurso para ajudar integrantes de sua equipe, a banda escolheu destinar o dinheiro para outras coisas. Fontes apontaram ao BI que o grupo não fez muito para ajudar o profissional, e Dachroeden faleceu:
“Scott Dachroeden, um técnico de guitarra e fotógrafo de turnê que trabalhou com a banda por anos, recebeu um diagnóstico de câncer no final de 2022. A banda, cujos registros mostram que não gastou dinheiro de subsídio em benefícios como seguro saúde, compartilhou uma página do GoFundMe [para Scott] no Twitter.”
Complicado…
Lil Wayne e Chris Brown também são acusados
A matéria também compartilhou detalhes sobre os possíveis gastos dos rappers Lil Wayne e Chris Brown. Ao que tudo indica, a empresa de turnês de Brown supostamente recebeu US$10 milhões, e o próprio cantor recebeu US$5,1 milhões. Além disso, ele teria usado US$80.000 para dar uma festa de aniversário para si mesmo.
Já Wayne, de acordo com a publicação, recebeu uma doação de US$8,9 milhões financiada pelo governo e “gastou mais de US$1,3 milhão da doação em voos de jato particular e mais de US$460.000 em roupas e acessórios, muitos deles de marcas de luxo como Gucci e Balenciaga”.
O famoso rapper ainda teria usado US$175.000 desse dinheiro em um festival de música em que promoveu sua marca de maconha e gastou parte da doação em voos e quartos de hotel de luxo para mulheres “cuja conexão com a operação de turnê de Lil Wayne não era clara, incluindo uma garçonete em um restaurante tipo Hooters e uma atriz pornô”.
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