Os 50 Melhores Discos Nacionais de 2024
Os 50 Melhores Discos Nacionais de 2024

MELHORES DO ANO TMDQA!

Os 50 Melhores Discos Nacionais de 2024

Indie, Pop, MPB, Rap e mais: veja quem foram os grandes destaques da música brasileira esse ano!

Liniker
Créditos: Rony Hernandes

Entra ano, sai ano e tem gente dizendo que os álbuns devem perder popularidade e que os jovens estão prestando mais atenção em playlists.

O tempo passa, o tempo voa e os discos continuam sendo os grandes lançamentos de artistas de todos os portes, simbolizando momentos aguardados por fãs e cartões de visita para que a indústria conheça o verdadeiro potencial de nomes que aparecem no show business.

Em tempos onde muitos sucessos virais acabam catapultando “artistas de uma música só”, é com os discos cheios que a gente tem certeza de quem tem bagagem, potencial e substância para seguir fazendo bonito e arrastar multidões aos seus shows.

Hoje, o Tenho Mais Discos Que Amigos! traz a sua tradicional lista com os 50 Melhores Discos Nacionais do ano.

Ao final da matéria, ouça uma música de cada álbum na invasão que fizemos à playlist TMDQA! Brasil no Spotify.

50-41

Morcegula - Dia das Bruxas

50 – Morcegula – Dia das Bruxas

Punk, Rockabilly, Halloween e muita diversão se encontram no disco de estreia da dupla formada por Henrique Badke e Rebeca Li.

49 – Negro Leo – RELA

Sempre inventivo, o músico maranhense misturou Bass Music Global e o Boi para, segundo ele mesmo, criar “representações do sexo sem meias palavras”.

48 – Irmão Victor – Micro-Usina

Aperte os cintos e embarque em uma viagem que vai do Indie ao Rock Psicodélico com um artista que celebra as cidades por onde passa em cada álbum.

Luccas Carlos - Busco Romance Love Show

47 – Luccas Carlos – Busco Romance Love Show

Como poucos, Luccas Carlos é capaz de combinar rap e R&B em um álbum que explora lovesongs com excelência. Com influências que vão do drill ao funk, ele mostra por que é um dos artistas mais subestimados da indústria musical, alcançando novos patamares artísticos em cada trabalho.

46 – FALHA – FALHA

Experimentações e melodias se complementam de forma interessante e criativa no álbum do trio formado por Victor Meira (Bratislave, godasadog), Sandro Cobeleanschi e Joe Irente (Melt Motif, PINKO POIKA, Dolphinkids).

45 – André Prando – Iririu

Artista dos mais prolíficos e criativos, André Prando segue entregando ótimos trabalhos e em Iririu misturou diversas das suas influências que vão da MPB ao Rock And Roll. O álbum conta com participações especiais de Juliana Linhares e Chico Chico.

44 – boasorte – indelével

Rock triste, indie e belíssimas pinturas do cotidiano dão o tom no disco de estreia da ótima banda formada por Ingrid Rocha (voz, guitarra, violão e synth), Gabriel Abbade (segunda voz, guitarra, violão e synth), Rodrigo Fukuda (baixo) e Pedro Gazoni (bateria e synth).

43 – CPM 22 – Enfrente

A banda brasileira que levou o Punk Rock e o Hardcore Melódico ao mainstream chegou ao melhor estágio de sua nova formação e apresentou canções que lembram seus melhores momentos no underground.

Flavio Vasconcelos - Tudo Que Eu Mesmo Inventei

42 – Flavio Vaconcelos – Tudo Que Eu Mesmo Inventei

Com direção artística de Romulo Fróes e participação de Ná Ozzetti, o artista celebra de forma inventiva a MPB dos Anos 60, 70 e 80 com a mistura de influências orquestrais.

Filipe Ret - Nume

41 – Filipe Ret – Nume

Filipe Ret resgata suas raízes em Nume, repaginando a sua melhor versão num álbum introspectivo que mistura lirismo cru com produções sofisticadas. Explorando temas como autoconhecimento e perseverança, o rapper entrega um trabalho que conecta o humano e o divino, reafirmando sua relevância na cena.

40-31

LVCAS - Humanamente

40 – LVCAS – Humanamente

Humanamente é o disco de estreia do projeto LVCAS, de Lucas Inutilismo. Aqui, ele celebra o Metalcore com influências que vão de Slipknot até Bring Me The Horizon e revela diversos aspectos da sua vida pessoal nas letras.

Dead Fish - Labirinto da Memória

39 – Dead Fish – Labirinto da Memória

Lendas do Hardcore brasileiro, a banda Dead Fish segue afiada nas suas letras e, em Labirinto da Memória, deixou uma coisa bem clara: nunca irá parar de questionar e de pintar retratos dos tempos em que vivemos.

Sugar Kane - Antes Que o Amor Vá Embora

38 – Sugar Kane – Antes que o Amor vá Embora

Guitarras poderosas, temas pessoais e hardcore melódico dos bons: o Sugar Kane nunca decepciona e aqui voltou em grande estilo para nos lembrar das coisas mais importantes da vida. Tudo isso com participações de Jup do Bairro e Badauí (CPM 22).

37 – Samuel Rosa – Rosa

Primeiro disco solo desde o fim do Skank, Rosa é um claro encontro das influências que vinham sendo suprimidas por Samuel Rosa na banda com traços que o consagraram entre os principais nomes do Pop Rock brasileiro.

Monna Brutal - Vista Grossa

36 – Monna Brutal – Vista Grossa

A gigantesca Monna Brutal, dona de um dos melhores versos do ano em “Quebrada UFC“, une amor e crítica social em Vista Grossa. O disco desafia padrões e afirma sua identidade no hip-hop.

Francisco El Hombre - Hasta El Final

35 – Francisco, el Hombre – Hasta El Final

Antes de entrar em hiato, a banda conhecida por seus shows explosivos nos presenteou com mais uma série de músicas que misturam MPB, Folk e Música Latina.

Pense - Tudo Que Temos de Lembrar

34 – Pense – Tudo Que Temos de Lembrar

O hardcore brasileiro está vivíssimo e a banda Pense, mesmo após mudanças significativas em sua formação, é o maior representante do gênero. Prova clara disso é o seu ótimo novo álbum.

33 – O Grilo – Tudo Acontece Agora Pt. 1 & 2

A gente sabe que as duas partes de Tudo Acontece Agora são distintas, mas são tantas boas canções que não temos dúvidas de que ouvi-los na sequência é uma experiência deliciosa para compreender por que O Grilo é uma das novas bandas brasileiras com mais público apaixonado em seus shows.

nabru - Desenredo

32 – nabru – Desenredo

Em Desenredo, nabru aposta em simplicidade e profundidade, entregando um álbum que foge de excessos e prioriza narrativas poéticas. Fugindo das superproduções atuais – que entregam nada numa embalagem reluzente – nabru vai na direção contrária, onde suas rimas abordam questões existenciais e políticas com inteligência, provando que menos pode ser mais quando há autenticidade.

31 – Dora Morelenbaum – Pique

Jovem, mas já com uma bagagem interessante e uma forte carga musical na sua família, Dora Morelenbaum lançou seu primeiro disco solo e mostrou que está tomando rumos mais promissores do que aqueles que mostrou com a finada banda Bala Desejo.

30 – 21

2ZDinizz - Patrono

30 – 2ZDinizz – Patrono

Patrono é uma conversa intimista, numa mesa de bar, entre 2ZDinizz e seu mentor imaginário, abordando temas como amor, decepção e dificuldades financeiras. O álbum resgata o boombap clássico com uma abordagem nostálgica e contemporânea, mostrando a habilidade do rapper em conectar passado e presente.

29 – Adorável Clichê – sonhos que nunca morrem

Há algum tempo dando sinais de que pode ser um dos principais nomes do Rock Alternativo brasileiro, a banda catarinense parece ter consolidado sua sonoridade em um belíssimo disco.

28 – Exclusive Os Cabides – Coisas Estranhas

Outro nome forte do Indie brasileiro, a também catarinense Exclusive Os Cabides faz Rock Alternativo dos bons com uma carga cômica afiada.

27 – Varanda – Beirada

Em seu disco de estreia, a ótima banda Varanda apresenta uma mistura potente de Rock And Roll clássico, Indie e vocais que até se aproximam do Pop.

Fresno - Eu Nunca Fui Embora

26 – Fresno – Eu Nunca Fui Embora

Ícone do Emo brasileiro, a banda segue sua sequência de bons lançamentos com um álbum que tem NX Zero, Dead Fish, Filipe Catto e Chitãozinho & Xororó.

Alee - Caos

25 – Alee – Caos

O rapper Alee transforma o caos de sua trajetória em arte. Explorando gêneros como trap, drill e R&B, ele mostra uma inquietude criativa que o diferencia. Caos combina letras introspectivas e sonoridades dinâmicas, apresentando o artista baiano como um artista versátil e original.

Boogarins - Bacuri

24 – Boogarins – Bacuri

Eles estão de volta em grande estilo! Cinco anos após seu último disco, a banda goiana mostrou que usou o tempo para absorver e diluir novas influências à sua aclamada sonoridade e apresentou algumas das melhores canções da carreira, como “Corpo Asa”, em Bacuri.

Pluma - Não Leve a Mal

23 – Pluma – Não Leve a Mal

Outra ótima estreia de 2024, o primeiro disco cheio da banda Pluma faz conexões entre o que há de mais simples na música até arranjos mais elaborados, do Jazz ao Pop.

22 – MU540 – 4×4

Todo hype em cima da obra de MU540 é justificado e em 4×4 ele mistura o porquê: através de 7 faixas e 30 minutos, o álbum é a materialização perfeita do encontro de Funk e música eletrônica, principalmente a House Music, que só o cara sabe fazer.

21 – Bebé – SALVE-SE!

Muito jovem, Bebé colecionou uma série de elogios dos mais diversos críticos pelo Brasil e obviamente corria o risco de não lidar bem com essa pressão. SALVE-SE! é a prova de que o rápido amadurecimento veio junto de ótimas ideias e uma execução primorosa.

20-11

Chico Bernardes - Outros Fios

20 – Chico Bernardes – Outros Fios

A beleza dos arranjos do novo disco de Chico Bernardes contrasta, muitas vezes, com aspectos mais ásperos relatados em suas letras. Naturalmente, o artista pinta um retrato da vida de todos nós, o que faz do álbum um lançamento tão relacionável.

Tuyo - Paisagem

19 – Tuyo – Paisagem

Após se consolidar como um dos principais nomes da música alternativa brasileira, o trio paranaense passou a fazer incursões no mainstream e incorporar mais elementos da música Pop em sua sonoridade. Em Paisagem, a mistura funcionou muito bem.

18 – Yago Oproprio – OPROPRIO

Yago Oproprio apresenta um álbum que mistura cotidiano e introspecção com uma estética marcante. OPROPRIO combina instrumentais envolventes com o flow característico do rapper, criando uma experiência imersiva. Com um tom noir e letras que dialogam com o ouvinte, o disco é uma afirmação do talento único de Yago na cena.

VND - Onde As Histórias se Cruzam

17 – VND – Onde As Histórias Se Cruzam

VND constrói um mosaico de vivências que abrange amor, perigo e reflexões sobre a vida. O álbum mistura boombap e drill, resultando em um trabalho que equilibra maturidade e versatilidade sonora.

Léo da Bodega e a capa do disco Botija

16 – Léo da Bodega – Botija

Um dos discos de estreia mais legais do ano tem menos de 17 minutos de duração. Repleto de pérolas e tesouros escondidos, Botija mostra um jovem artista criando pontes entre passado, presente e futuro da música pernambucana com homenagens à cultura do estado e elementos do Rap atual.

MC Luanna - Sexto Sentido

15 – MC Luanna – Sexto Sentido

Sexto Sentido é um retrato da dualidade entre MC Luanna e a mulher por trás da artista. O álbum mistura trap, bounce e dancehall em um mosaico sonoro que reflete sua pluralidade. Cada faixa é uma peça dessa jornada emocional, traduzindo suas vivências e desafios em músicas que conectam autenticidade e diversidade.

Matuê - 333

14 – Matuê – 333

Matuê desafia convenções do trap e leva os ouvintes a uma experiência sensorial única em 333. O álbum mescla a estética do trap com influências dos anos 80, resultando em uma sonoridade rica e experimental.

Cristal - Epifania

13 – Cristal – Epifania

Epifania é um marco para Cristal, que mistura black music contemporânea com referências à soul music brasileira. A artista entregou um álbum que celebra a negritude e a excelência com groove e autenticidade. Na obra, as letras carregam revelações pessoais, traduzindo emoções e experiências com uma força única.

Céu explora diversidade de ritmos e influências eu seu novo disco "Novela"; ouça
Divulgação

12 – Céu – Novela

No seu primeiro disco desde 2019, Céu resolveu não apenas resgatar as origens de sua sonoridade, como também mudar a forma de gravar suas canções. Para isso, recorreu a Adrian Younge, do Linear Labs Studios em Los Angeles, onde gravou o álbum ao vivo. O resultado é um disco quente e cativante, daqueles pra ouvir e relaxar na praia esse fim de ano.

11 – Duda Beat – Tara e Tal

Inquieta, Duda Beat não para de buscar novos elementos para fazer música Pop e seu terceiro disco deixa isso bem claro. Enquanto um pé está na nostalgia e no que vem sendo feito lá fora, outro pisa na brasilidade, o que dá um ar completamente único ao trabalho da artista. Aqui, as composições e a forma como Duda domina seus vocais são os grandes destaques.

10 – Tassia Reis – Topo da Minha Cabeça

A evolução da carreira de Tassia Reis nos últimos anos é uma das mais belas de se ver na música brasileira. Ainda carregando traços do Rap, a artista abriu o leque de maneira considerável para incorporar sonoridades da MPB, do Soul, do Samba e mais, usando toda essa potente mistura para falar sobre assuntos pessoais, autoaceitação e, claro, muitas questões sociais. O álbum ainda é coroado com parcerias com Criolo, Theodoro Nagô, Kiko Dinucci, EVEHIVE e Barba Negra.

09 – Duquesa – Taurus, Vol. 2

Duquesa - Taurus, Vol. 2

Duquesa eleva sua arte a patamares inéditos com Taurus Vol. 2, mostrando uma evolução impressionante em sua carreira. O álbum é uma combinação de produções refinadas, composições impecáveis e um flow versátil que se adapta a qualquer estilo. Com faixas intensas e uma sonoridade densa, a rapper demonstra um domínio artístico que reflete tanto seu amadurecimento quanto sua capacidade de inovar.

08 – Rashid – Portal

Rashid - Portal

Com Portal, Rashid se permite vulnerabilidade como nunca antes, entregando um trabalho que transcende os limites tradicionais do rap. Explorando temas íntimos e emocionais, o rapper cria um disco maduro, repleto de arranjos criativos e uma pluralidade sonora que destaca sua versatilidade. Após 15 anos de carreira, Rashid atinge um novo ápice artístico, provando que ainda tem muito a oferecer e consolidando este como o melhor álbum de sua carreira.

07 – Jota.pê – Se o Meu Peito Fosse o Mundo

Talvez a frase “Jota.pê ganhou três Grammys Latinos com esse disco” já bastasse para descrevê-lo, mas Se o Meu Peito Fosse o Mundo representa muito mais.

Além de premiações e reconhecimento dos críticos, o álbum é uma bela vitrine para o talento inesgotável do cantor, que entoa suas composições com uma das melhores vozes do país na atualidade.

06 – Black Pantera – Perpétuo

Capa do disco Perpétuo, do Black Pantera

A palavra “evolução” muitas vezes é usada de maneira equivocada para falar sobre a progressão de álbuns de uma banda ou artista. Muitas vezes, tenta-se colocar uma ideia de crescimento ao fato de que músicos exploraram novos territórios, mesmo que o façam de forma bastante inicial. No caso do Black Pantera, o pacote foi completo. Em Perpétuo, existe a busca por elementos do Rap e do Pop Rock ao mesmo tempo em que letras são mais bem costuradas e arranjos mais bem estruturados do que seus lançamentos anteriores. Com um ano marcante, o trio viu suas letras sendo usadas na Redação do ENEM, teve indicações ao Prêmio Multishow, tocou em grandes festivais e viu sua mensagem alcançar espaços onde ainda não chegava. Perpétuo é um dos álbuns mais simbólicos dos últimos anos no Rock brasileiro.

05 – Luiza Brina – Prece

Prece é uma obra que vem sendo construída por Luiza Brina há muitos anos e o resultado é avassalador. Não à toa, o disco vem sendo celebrado até por veículos internacionais, e os motivos giram em torno da beleza da obra aliada à conexão quase espiritual que ela proporciona entre artista e ouvinte. Como o nome do álbum e das faixas bem entregam, suas composições ganham cara de rezas e orações, ainda que Luiza Brina as utilize em vários momentos para falar das questões do mundo físico e não do divino.

04 – Thalin, VCR Slim, Cravinhos, iloveyoulangelo, Pirlo – Maria Esmeralda

Maria Esmeralda

Maria Esmeralda é um exemplo raro de coesão e profundidade no rap nacional. O quinteto formado por Thalin, VCR Slim, Cravinhos, Pirlo e iloveyoulangelo explora temas ricos e cria uma narrativa multifacetada, personificando a personagem-título de maneira sensível e artística. Cada faixa é uma camada de poesia e complexidade, com uma sonoridade que dialoga entre o clássico e o inovador. O álbum se destaca pela forma como equilibra lirismo e emoção, marcando a cena paulistana com uma obra singular que transcende rótulos.

03 – FEBEM – Abaixo do Radar

FEBEM - Abaixo do Radar

Febem demonstra, mais uma vez, ser um artista em constante evolução, entregando em Abaixo do Radar uma obra que equilibra introspecção e versatilidade sonora. O rapper reflete sobre sua trajetória, questionando sua subvalorização na cena enquanto se reafirma como uma referência para outros artistas. A parceria com Cesrv resulta em uma rica diversidade musical, com influências que vão além do rap tradicional. Mesmo “abaixo do radar”, Febem consolida seu lugar como um dos MCs mais consistentes e influentes de sua geração.

02 – Amaro Freitas – Y’Y

Mais um disco brasileiro celebrado lá fora em 2024, Y’Y traz o talentosíssimo Amaro Freitas pisando em territórios para onde ainda não havia ido. Literalmente. Idealizado após um encontro marcante com a comunidade indígena Sateré-Mawé, no estado do Amazonas, o álbum traduz a atmosfera do local para as ondas sonoras criadas pelo piano inconfundível do artista. O nome do álbum, inclusive, significa “rio” ou “água” na língua dos indígenas Sateré-Mawé. No processo, Amaro Freitas faz conexões entre a floresta e a diáspora africana, materializando mensagens, lições e sensações sem dizer uma palavra.

01 – Liniker – CAJU

Liniker e a capa do disco CAJU, Melhor Álbum brasileiro de 2024

O que Liniker conquistou com CAJU em 2024 é algo raro.

Existe uma tríade que poucos artistas conseguem alcançar quando lançam seus álbuns, e ela é composta pela aceitação dos críticos, adoração da base de fãs e sucesso comercial para furar bolhas e agradar o mainstream. Liniker conseguiu tudo isso.

Em nossas listas de Melhores do Ano, foram poucas as edições em que a primeira posição ficou com um lançamento que tenha esse pacote tão cobiçado, e ao longo do ano, CAJU deu provas e mais provas de que é um grande disco e que está na boca do povo.

O mais legal da história toda é que o disco é orgânico, sincero, envolvente, quente. Longe dos aparatos eletrônicos e das produções em estúdio tão comuns hoje em dia, CAJU é uma obra criada com muito carinho, trabalho e feita por seres humanos. Um contraponto urgente e excelente em tempos onde “tudo é Inteligência Artificial”.

Liniker
Créditos: Rony Hernandes

Ao lançar canções como “VELUDO MARROM”, “ME AJUDE A SALVAR OS DOMINGOS”, “TUDO” e “CAJU”, Liniker conseguiu se conectar com as pessoas no nível mais profundo que qualquer artista pode desejar. Não à toa, os números são impressionantes, com quase 3 milhões de plays na última faixa do álbum, o que significa que as pessoas estão devorando a obra em sua plenitude.

No Prêmio Multishow, vimos de perto como a performance de Liniker foi a mais aclamada, com mais gente cantando as letras das canções, e o fato de que o álbum fez frente ao Sertanejo e ao Funk nas paradas do streaming só comprova que, com muita verdade, CAJU é o Disco do Ano em 2024 no Brasil.

OUÇA O TOP 50 NA PLAYLIST TMDQA! BRASIL

Invadimos nossa playlist editorial de música brasileira com 50 canções dos artistas e bandas elencados por aqui!

Você pode seguir a playlist clicando aqui e ouvi-la logo abaixo.