O Natal, para a maioria das pessoas, é uma época mágica que nos faz mais solidários e esperançosos, privilegiando o perdão e a união em nossas famílias e círculos pessoais.
Além disso, a data anualmente é marcada por músicas natalinas, tal qual a icônica “All I Want For Christmas Is You”, de Mariah Carey, ou a encantadora “It’s Beginning to Look a Lot like Christmas”, regravada mais recentemente por Michael Bublé.
Até mesmo o saudoso John Lennon trocou o Rock dos Beatles pelo clima tranquilo do Natal gravando “Happy Xmas (War is Over)” ao lado de sua então esposa, Yoko Ono – cuja versão você pode conferir ao final da matéria.
Se tantos artistas querem sua fatia nesse bolo criativo, fica a pergunta: por que gostamos tanto de música de Natal? A gente não tem dúvidas de que canções com tema natalino sempre vendem bem, mas a resposta para isso parece imprecisa.
Segundo reportagem da Far Out Magazine, das 20 faixas de Natal mais populares atualmente, apenas três foram escritas depois de 1970, e todas são covers de músicas muito mais antigas ou tradicionais.
Passados anos após anos, o que há nesses sucessos natalinos que os permitem resistir ao teste do tempo? A resposta científica, segundo a revista, é que somos todos basicamente crianças grandes.
Ciência explica por que músicas de Natal nos agradam tanto
Por mais que estejamos todos propensos a nos envolver em situações de estresse a qualquer momento da vida adulta, não há como negar que, no passado, o Natal representou um tempo de inocência que, na verdade, nunca morre.
A ceia, por exemplo, é carregada de memórias afetivas, e um simples cheiro de comida pode nos transportar de volta para a casa dos nossos avós ou algo do tipo. É uma época que faz a gente relembrar passagens pela escola ou a expectativa pelo presente do Papai Noel ao pé da árvore de Natal no dia 25 de Dezembro.
Cientificamente, uma boa música de Natal aciona os centros de alegria em nosso cérebro e a razão pela qual muitas canções feitas mais recentemente têm lutado para replicar isso é porque não temos memória idílica para anexá-las – ou seja, nosso cérebro não consegue enxergar o presente sob a mesma luz de outrora. Em conclusão, tudo o que queremos lembrar são os Natais perfeitos de dias passados.
Faz sentido por aí?
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