
Os Anos 2000 foram uma década marcante para a música, trazendo lançamentos icônicos e também diversos álbuns subestimados que não receberam a devida atenção. O crescimento do Indie Rock, a consolidação do Post-Punk Revival e a ascensão de bandas experimentais trouxeram uma diversidade sonora incrível, mas muitos discos acabaram esquecidos pelo grande público.
Aqui, selecionamos 10 discos que merecem ser revisitados e que, anos depois, continuam relevantes e influentes – ou no mínimo polêmicos. Vem com a gente!
10 álbuns subestimados dos Anos 2000 que você precisa ouvir
1 – The Mars Volta – Frances the Mute (2005)
O segundo álbum do The Mars Volta é uma viagem psicodélica e progressiva, misturando Rock Experimental, Jazz e elementos latinos. As faixas longas e a estrutura complexa tornaram o disco um desafio para ouvintes casuais, mas, anos depois, é visto como uma das obras mais inovadoras do Rock dos anos 2000.
Faixas-destaque: “L’Via L’Viaquez” e “Miranda That Ghost Just Isn’t Holy Anymore”
2 – Bloc Party – Silent Alarm (2005)
Combinando Post-Punk e Indie Rock de maneira eletrizante, Silent Alarm trouxe guitarras afiadas, bateria frenética e letras intensas. Embora tenha sido aclamado pela crítica, não teve o mesmo impacto comercial que outros álbuns da época e merecia uma projeção ainda maior.
Faixas-destaque: “Banquet” e “Like Eating Glass”
3 – Metric – Old World Underground, Where Are You Now? (2003)
O álbum de estreia do Metric trouxe um Indie Rock enérgico com influências de New Wave e letras afiadas sobre alienação e juventude. Apesar de faixas icônicas como “Combat Baby”, o disco não recebeu a atenção que merecia no cenário Indie da época.
Faixas-destaque: “Combat Baby”, “Dead Disco”
4 – Panic! At The Disco – Pretty. Odd. (2008)
Após o sucesso de A Fever You Can’t Sweat Out, o Panic! At The Disco surpreendeu com um álbum inspirado no Rock Clássico e no Folk Psicodélico. A mudança de som foi rejeitada por parte dos fãs na época, mas hoje é considerada uma das obras mais interessantes da banda.
Faixas-destaque: “Nine in the Afternoon” e “Northern Downpour”
5 – Queens of the Stone Age – Lullabies to Paralyze (2005)
Após o impacto de Songs for the Deaf, o Queens of the Stone Age entregou um álbum sombrio e introspectivo que não teve o mesmo sucesso comercial, mas que envelheceu muito bem e é uma obra essencial na discografia da banda. Embora os singles como “Little Sister” e “Burn the Witch” tenham recebido mais atenção, algumas músicas excelentes, como “Everybody Knows That You Are Insane”, acabaram passando despercebidas na época.
Faixas-destaque: “Little Sister”, “Everybody Knows That You Are Insane”
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6 – Avril Lavigne – Under My Skin (2004)
Diferente do Pop Punk adolescente de Let Go, Under My Skin trouxe um tom mais sombrio e emocional, explorando letras mais maduras e instrumentação mais densa. Apesar de ter vendido bem, nunca teve o mesmo reconhecimento de outros trabalhos da Avril.
Faixas-destaque: “My Happy Ending” e “Nobody’s Home”
7 – Spoon – Kill the Moonlight (2002)
Minimalista, criativo e cheio de grooves, Kill the Moonlight é um dos discos mais inovadores do Indie Rock dos anos 2000. Mesmo com seu impacto entre críticos e músicos, nunca atingiu o reconhecimento popular que merecia.
Faixas-destaque: “The Way We Get By” e “Small Stakes”
8 – Green Day – Warning (2000)
Após o sucesso de Dookie e Nimrod, o Green Day arriscou com um álbum mais acústico e Folk-Rock, mas a mudança de estilo não foi bem recebida na época. Só anos depois o disco passou a ser visto como um trabalho essencial na transição sonora da banda.
Faixas-destaque: “Minority” e “Waiting”
9 –Fall Out Boy – Folie à Deux (2008)
Lançado após o sucesso de Infinity on High, Folie à Deux foi uma tentativa do Fall Out Boy de expandir sua sonoridade, incorporando um toque Pop, R&B e até mesmo teatral. O álbum dividiu os fãs na época e foi recebido com críticas mistas, o que afetou suas vendas e deixou a banda insatisfeita com a recepção. No entanto, anos depois, passou a ser reconhecido como um dos trabalhos mais ousados e criativos do grupo, cheio de experimentações e colaborações marcantes.
Faixas-destaque: “Disloyal Order of Water Buffaloes” e “What a Catch, Donnie”
10 – Metallica – St. Anger (2003)
O álbum mais polêmico da carreira do Metallica foi duramente criticado na época por sua produção agressiva e a ausência de solos de guitarra. Com o tempo, St. Anger passou a ser visto como um experimento ousado e uma tentativa sincera de renovação, sendo hoje um dos discos mais divisivos do metal.
Faixas-destaque: “Frantic” e “St. Anger”
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