Em 2005, Heather Stebbins era apenas uma jovem violoncelista de Maryland, nos EUA, preocupada principalmente em navegar pelo primeiro ano de faculdade. Mas ela acabou gravando um dos riffs mais icônicos da história do emo!
Quem contou essa história foi Matt Squire, produtor que já trabalhou com nomes como Taking Back Sunday, Good Charlotte e Sum 41, e foi o responsável pelo álbum de estreia do Panic! At the Disco naquele ano, A Fever You Can’t Sweat Out.
Em participação no podcast CD Burners, Matt falou sobre um detalhe do mega hit “I Write Sins Not Tragedies” que até mesmo alguns fãs mais fervorosos no Panic! não sabiam.
Ele revelou que o riff de introdução foi feito para a guitarra, mas a banda decidiu de última hora gravá-lo com um violoncelo. Eles fizeram um anúncio num fórum de fãs de emo, e foi aí que Heather Stebbins entrou na jogada.
Acontece que a garota ficou eternizada não só por tocar a famosa introdução, mas também por ter respirado no microfone na hora errada:
“Quando fizemos o riff na guitarra, imediatamente achamos que era metal demais, então pensamos em colocar outro instrumento de cordas. Fizemos um post no AbsolutePunk dizendo que estávamos num estúdio em Maryland, e conseguimos uma violinista e uma violoncelista. Acho que elas eram do ensino médio ou primeiro ano de faculdade.
Enfim, tem um respiro dela nessa introdução! E foi bem numa nota que eu editei várias vezes, essa era a única totalmente afinada. Editamos muito essa parte, mas até hoje eu ouço ela respirando no microfone nessa nota. Não sei se mais ninguém consegue ouvir [risos]”.
A gente confessa que ouviu a introdução de “I Write Sins Not Tragedies” milhões de vezes, e dá pra ouvir bem sutilmente o que parece ser um respiro (será?) logo após a mudança de acordes. E você, consegue reparar?!
Continua após o vídeo
Integrantes do Panic! também eram jovens quando lançaram clássico do Emo
Heather Stebbins comentou o post de Matt Squire se identificando, e agora muita gente está agradecendo a artista por ter registrado uma das maiores introduções do emo.
Ela continuou trabalhando na área, e hoje em dia dá aulas sobre música eletrônica, sintetizadores e sistemas de som — além de seguir tocando seu violoncelo por aí, como costuma mostrar no Instagram.
Vale destacar que, na época de A Fever You Can’t Sweat Out (2005), os próprios integrantes do Panic! At the Disco também eram muito jovens. Tanto o vocalista Brendon Urie como o guitarrista e principal compositor Ryan Ross tinham 18 anos, e gravaram o álbum só um mês depois de se formarem no ensino médio.
Veja abaixo o corte em que o produtor Matt Squire conta essa história!
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