O quinteto The Strokes lançou na última sexta-feira, 25 de Janeiro, o single “One Way Trigger” e, automaticamente, causou bastante falatório ao redor do mundo por conta de sua nova sonoridade – um tanto quanto “surpreendente” e “exótica”.
No Brasil, a nova, digamos, experiência de Julian Casablancas e companhia foi rotulada como uma mistura de A-ha com tecnobrega.
Como já era de se esperar, a novidade chegou aos ouvidos de Gaby Amarantos, o atual fenômeno do estilo musical paraense. Em entrevista ao site G1, ela comentou:
De repente, os caras [do Strokes] podem até nunca ter ouvido tecnobrega – o que eu acho difícil. […] Tem aqueles solinhos, tipo videogame, que a gente usa no tecnobrega. A guitarrinha é “superguitarrada”, as batidas, os beats, o andamento diferente e os sintetizadores são outras coisas bem características.
Gaby Amarantos foi além e não poupou elogios para a nova produção do grupo:
Achei a faixa fodona, bem arranjada. Gostei da modulação vocal, muito bacana, a proposta inteira. Até brinquei: ‘Já pode tocar nas festas e aparelhagem de Belém!’. Os bailes de tecnobrega já podem tocar Strokes. Não só por parecer, mas porque está supermoderna, eletrônica e mantém a essência da banda.
A artista que, lançou o álbum Treme no ano passado e continua colhendo os louros da vitória, contou também que “já tinha ouvido falar da banda, de ouvir na balada. Mas não era um som que eu tinha parado pra escutar” e, já em seu Twitter, anunciou que pretendia fazer um cover de Strokes em seus próximos shows (provavelmente do mega hit “Last Nite“), basta apenas ensaiar com seus músicos.
Treme, Strokes!