No Use For A Name - Uma música de cada disco

Há um ano o mundo perdia Tony Sly. Viaje pela discografia do NUFAN como homenagem ao cara.

Amanhã, dia 31 de Julho, irá fazer um ano que o mundo perdeu Tony Sly, vocalista do No Use For A Name.

O músico morreu enquanto dormia, em circunstâncias que não ficaram muito claras, e deixou um enorme legado com oito discos de estúdio da banda de pop-punk/hardcore melódico que se tornou uma das mais importantes do estilo, tendo gravado e excursionado sem parar entre os anos de 1987 e 2012.

Viaje com a gente pela carreira do cara como uma homenagem a um talentoso vocalista e guitarrista que marcou a vida de muitas pessoas com os seus sons e veja como a banda começou a carreira com uma sonoridade bastante crua e foi moldando seu som para se tornar um dos maiores nomes do estilo que tocava.

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Incognito (1991)

“Weirdo”

No Use For A Name - Incognito

O disco de estreia do No Use For A Name foi lançado em 1991 pela gravadora New Red Archives e relançado em 2001 por aquela que acabou virando a casa dos caras por mais tempo, a Fat Wreck Chords.

Produzido por Brett Gurewitz (Bad Religion, Epitaph), o álbum contava com um punk rock cru e que trazia poucos traços do hardcore melódico que viria caracterizar a banda anos depois.

Prova disso é “Weirdo”, que lembra mais bandas como Suicidal Tendencies e Descendents do que pares como NOFX e Lagwagon, que tornaram-se nomes muito próximos da banda no final dos anos 90.

Don’t Miss The Train (1992)

“Don’t Miss The Train”

No Use For A Name - Don't Miss The Train

Assim como seu antecessor, Don’t Miss The Train também foi lançado originalmente pela New Red Archives e foi relançado pela Fat Wreck no começo dos anos 2000.

O som da banda continuou bastante cru com traços claros do punk rock, mas os vocais de Tony Sly já começavam a ir para o lado mais melódico do que a voz rasgada do primeiro álbum.

Isso fica claro na faixa título do trabalho.

¡Leche con Carne! (1995)

“Soulmate”

No Use For A Name - ¡Leche con Carne!

Em 1995 o No Use For A Name assinou com a Fat Wreck Chords e lançou um dos discos mais competentes de sua carreira.

O som da banda começou a se consolidar como hardcore melódico e rapidamente a banda começou a se tornar uma das referências no estilo no mundo todo, muito graças a músicas como “Justified Black Eye”, “Fatal Flu”, uma cover de “Redemption Song”, de Bob Marley e, é claro, o single “Soulmate”, que ganhou o clipe e rodou o mundo.

A última faixa desse álbum, “Exit”, conta com alguns minutos de silêncio ao final antes de trazer um medley com covers de bandas como Green Day, The Cars, David Bowie, Twisted Sister e Aerosmith.

Making Friends (1997)

“Invincible”

No Use For A Name - Making Friends

Dois anos depois veio Making Friends, também lançado pela Fat Wreck, e que não trouxe grandes hits como seu antecessor mas ajudou a estabelecer a banda como um grande nome do estilo, já que álbuns eram lançados com frequência para manter as turnês acontecendo.

Um dos destaques do disco é “Invincible”, som frequente nos shows da banda e uma das favoritas dos fãs. Outro destaque está na formação da banda, que nesse disco contou com Chris Shiflett, guitarrista que depois se tornaria integrante do Foo Fighters.

Nesse álbum também há uma faixa escondida e ela traz uma cover de “Beth”, do KISS, além de um trecho de “Soulmate”.
Antes dela está uma versão de “Fields Of Athenry”, de Pete St. John.

More Betterness (1999)

“Coming Too Close”

No Use For A Name - More Betterness!

Novamente dois anos se passam entre dois álbuns da banda e novamente Tony Sly cria verdadeiros hinos do hardcore melódico.

More Betterness! conta com grandes sons como “Not Your Savior”, “Chasing Rainbows”, “Life Size Mirror”, “Let It Slide” e novamente uma cover, dessa vez para “The Fairytale Of New York”, do Pogues, que aqui conta com a participação especial de Cinder Block, vocalista do TILT.

A nossa escolha fica com outro grande momento dos shows da banda, a faixa “Coming Too Close”, cantada a plenos pulmões por quem era fã do som dos caras.

Hard Rock Bottom (2002)

“International You Day”

No Use For A Name - Hard Rock Bottom

Parece que a fonte de grandes sons do pop-punk/hardcore melódico era inesgotável para Sly.

Três anos após o último disco, sua banda veio com o álbum Hard Rock Bottom e mais uma série de canções que deixaram os fãs da banda mais do que satisfeitos. Sons como “Dumb Reminders”, “Any Number Can Play” e “Let Me Down” misturavam novamente o instrumental pegado da banda com vocais melódicos e faziam as pessoas pularem, dançarem e cantarem ao mesmo tempo e com a mesma empolgação.

Para manter a tradição, o disco traz uma cover: “This Is A Rebel Song”, de Sinéad O’ Connor com a participação de Karina Denike do Dance Hall Crashers.

“International You Day”, é uma bela canção que praticamente abre o disco após uma introdução e faz muito marmanjo chorar de soluçar.

Keep Them Confused (2005)

“For Fiona”

No Use For A Name - Keep Them Confused

Seguindo a linha dos últimos trabalhos, Keep Them Confused é um disco recheado de emoções e faixas onde Tony Sly colocou seus sentimentos no papel.

Prova disso é a faixa de abertura “Part Two” e a excelente “For Fiona”, feita para sua filha, e que ganhou um videoclipe cujas imagens foram utilizadas na capa da coletânea de maiores hits do grupo.

The Feel Good Record Of The Year (2008)

“Biggest Lie”

No Use For A Name - The Feel Good Record Of The Year

The Feel Good Record Of The Year saiu em 2008 e acabou se tornando o último disco da carreira do No Use For A Name, que encerrou as suas atividades em 2012 após a morte de seu vocalista, guitarrista e principal compositor.

O último trabalho da banda mostra uma volta às origens e traz uma mistura de diversos elementos da carreira dos caras, principalmente do punk rock direto e reto que marcou seus primeiros álbuns e os vocais gritados de Tony Sly.

Um grande exemplo disso está logo na faixa de abertura, “Biggest Lie”, que resgata o som do início da carreira do NUFAN, mistura com elementos melódicos, e cria um resultado bastante próprio.

A capa do disco é uma das favoritas da casa e foi assim que Tony Sly encerrou o legado no No Use For A Name, mas sua carreira solo continuou até a sua morte.

Discografia do NUFAN

Ouça todos os discos de estúdio da banda na íntegra, via Deezer, clicando aqui.

Discografia de Tony Sly

Ouça os discos solo de Tony Sly na íntegra, via Deezer, clicando aqui.

Playlist do NUFAN

Confira logo abaixo uma playlist na Deezer com os sons que estão nessa matéria.

Uma música de cada disco

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