O músico e ativista inglês Billy Bragg concedeu uma entrevista ao pessoal da NME onde comentou um pouco sobre um dos headliners do festival Glastonbury desse ano: Kasabian.
“Se formos honestos, temos que admitir que é na música urbana que a política está hoje em dia. Ainda existem músicos e compositores políticos, mas nada que você possa comparar ao The Clash ou Manics. Quando se trata do Kasabian é como…”. Billy não chegou a terminar a frase e continuou falando sobre o grupo:
Kasabian tem um importante papel: eles estão aqui para nos lembrar o quanto Spinal Tap era real. Não sou um fã, mas se você ler as entrevistas deles como se fossem diálogos de Spinal Tap, é bastante divertido. Especialmente as coisas que Sergio Pizzorno diz, ele é o Nigel Tufnel (líder do Spinal Tap). Principalmente com o título de seu novo álbum, 48:13. Eu presumo que esse seja o tempo total do disco. Alguém mandou um CD para eles escrito Kasabian e eles não sabiam o que mais colocar, porque não se importaram em pensar em porra nenhuma de título, então colocaram o tempo e Serge diz que “é genial”.
Essa foi a comparação com a banda fictícia Spinal Tap que, após o lançamento do filme em 1984, fez turnês e shows de verdade, como uma banda real. Apesar deste depoimento de Bragg, o Kasabian parece ter uma certa moral com o Metallica, após a última resposta de Lars Ulrich às críticas dos caras do Mogwai.
48:13 foi lançado oficialmente no dia 9 de Junho, e pode ser ouvido aqui.