Música

Henry Rollins diz que não se sente mal por quem comete suicídio

Ex vocalista do Black Flag fala sobre Robin Williams em artigo chamado "Foda-se o suicídio."

Henry Rollins vai se aposentar

Recentemente todos nós sofremos com as perdas de dois humoristas que se suicidaram, um brasileiro e outro conhecido mundialmente.

Fausto Fanti, da trupe Hermes & Renato e da banda satírica Massacration e Robin Williams tiraram as suas próprias vidas e causaram comoção já que a natureza própria do suicídio, aliada ao fato de se passar com pessoas que trabalhavam para alegrar os outros, é pesada.

Acontece que tem gente como Henry Rollins (ex Black Flag, Rollins Band) que não apenas não se comove com quem tira a própria vida como diz que essas pessoas “não são reais”.

Foi literalmente isso que o músico falou em um artigo chamado “Foda-se o suicídio” no blog que tem dentro do LA Weekly, que pode ser lido na íntegra aqui.

Alguns trechos da publicação dizem:

Quando alguém nega sua existência, fica cancelado na minha mente. Eu tenho vários discos, livros e filmes com pessoas que se suicidaram, e eu encaro todos eles com desdém. Quando alguém comete esse ato, ele ou ela está fora de meu mundo análogo. Eu sei que eles existiram, mas eles anularam sua existência porque, de forma intencional, tiraram suas próprias vidas. Eles eram reais, mas agora não são mais.

Eu não levo mais essa pessoa a sério. Eu posso apreciar o que ela fez artisticamente, mas é impossível me sentir mal por ela. Sua vida não foi interrompida – foi abandonada de propósito. É difícil me sentir mal quando a pessoa fez o que queria.

Você pode ler o artigo na íntegra clicando aqui.

Gene Simmons

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Quem também disse não respeitar pessoas que cometem suicídio foi Gene Simmons, do KISS.

Ao falar sobre o assunto, e generalizando de forma leviana todos os casos de depressão, ele disse que não entende como pessoas de 20 e poucos anos de Seattle se sentem deprimidas e mandou um recado: “Vá se foder, depois se mate.”

Simmons disse que seus antepassados sofreram com o nazismo e, isso sim, era motivo para se deprimir.

Após a mensagem, algumas rádios chegaram a banir músicas do KISS de sua programação e o baixista voltou atrás, dizendo que “apoia qualquer pessoa sofrendo de qualquer doença, especialmente depressão.”