Música

Grandes documentários para entender o rock - Anos 70

Década é marcada pelo movimento punk, o rock progressivo, glam e o início do metal

Grandes documentários para entender o rock - Anos 70

Dando continuidade à série de listas com filmes documentais importantes para entender a história do rock, os anos 1970 merecem uma dedicação especial. Foi aqui que a coisa começou a criar incontáveis vertentes, sendo as mais importantes para a compreensão do todo o punk rock que, não foi só um movimento musical, mas político, cultural e social. É importante destacar também o surgimento do glam rock, do rock progressivo e indícios do metal.

JOE STRUMMER – O FUTURO ESTÁ PARA SER ESCRITO

Grandes documentários para entender o rock - Anos 70

Mesmo diretor de “O lixo e a fúria”, sobre os Sex Pistols, o documentarista Julien Temple é o nome por trás de “Joe Strummer – O Futuro Está Para Ser Escrito”. O filme é sobre o lendário vocalista do The Clash, uma das principais bandas do movimento punk dos anos 1970.

O documentário reúne imagens de arquivo nunca vistas e cenas inéditas do cantor, desvendando sua intimidade nas relações com os amigos e família, e a sua participação no cenário punk. O longa-metragem é uma homenagem a um dos ícones da música britânica em suas fases antes, durante e depois do The Clash.

O LIXO E A FÚRIA

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Julien Temple é um cineasta muito afeito ao movimento punk. Além do filme sobre Joe Strummer, fez ainda dois documentários sobre os Sex Pistols: “The Great Rock ‘n Roll Swindle” e “O Lixo e a Fúria”, que é a principal dica.

Os Sex Pistols foram uma banda que existiu por apenas 26 meses e gravou um único álbum, o Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols, lançado no lendário ano de 1977, onde é comumente marcado o início do punk rock, embora existam muitas controvérsias.

O filme documenta sua história, do surgimento à implosão da banda. Tendo como pano de fundo a cena política, econômica e social de Londres em meados dos anos 70, descreve um momento chave de transição na história social inglesa. A essência do movimento punk, resultando numa envolvente experiência cultural.

FIM DO SÉCULO – A HISTÓRIA DOS RAMONES

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Considerada a banda mais influente do punk rock, os Ramones ganharam um documentário bastante completo em 2003. “Fim do Século – A História dos Ramones” foi dirigido por Jim Fields e segue a história da banda, durante 22 anos de turnês, desde o começo no famoso ponto underground de Nova Iorque, o CBGB, até a sua premiação no Rock and Roll Hall of Fame.

O documentário traz entrevistas com os membros da banda, sua equipe, empresários, jornalistas e outros músicos.

PUNK: ATTITUDE

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Realizado por Don Letts, o documentário “Punk: Attitude”, lançado oficialmente em 2005 no Tribeca Film Festival, conta através de depoimentos a história do punk. O filme mostra desde suas raízes com o Velvet Underground, The Stooges e MC5, por exemplo, até a sua influência na cultura pop contemporânea.

Há entrevistas com nomes como Henry Rollins, Jim Jarmusch, Thurston Moore, Glenn Branca, Mick Jones, Wayne Kramer, Jello Biafra, Martin Rev, Legs McNeil, Ari Up e Lou Reed, entre vários outros. Além disso, os depoimentos acompanham vídeos raros.

https://www.youtube.com/watch?v=1qYWbhZHbug

DAVID BOWIE – ZIGGY STARDUST AND THE SPIDERS FROM MARS

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“Ziggy Stardust and The Spiders From Mars” é um documentário e 1973, dirigido por D.A. Pennebaker. O longa gira em torno de um show de David Bowie e sua então banda Spiders From Mars no Hammersmith Odeon. O show marcou o fim do personagem Ziggy Stardust, anunciado de surpresa pelo artista durante o show.

O filme traz cenas dos bastidores, com pequenas conversas com Bowie, sua equipe, além de fãs da banda. As cenas fazem um belo retrato do glam rock, uma das fases mais ricas da carreira do camaleão do rock.

 

RUSH: BEYOND THE LIGHTED STAGE

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Dirigido pela dupla Sam Dunn e Scot McFadyen, “Rush: Beyond the Lighted Stage” foi lançado em 2010 e conta a história da banda de rock progressivo Rush. O grupo está em uma posição interessante na história do rock: entre os Rolling Stones e o surgimento das bandas de metal.

O longa tem uma série de entrevistas com nomes como Sebastian Bach (Skid Row), Billy Corgan (Smashing Pumpkins), Taylor Hawkins (Foo Fighters), Trent Rezor (Nine Inch Nails), Gene Simons (Kiss), Vinnie Paul (Pantera), entre outros. Além de contar a trajetória da banda, faz um apanhado sobre os anos 1970 e o rock ganhando mais peso.

RITMO ALUCINANTE

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Entre os anos 1960 e 1980, há um vácuo no rock brasileiro que muitas vezes as pessoas preenchem apenas com Os Mutantes. Embora não seja uma época muito divulgada e produtiva (há um dedo do regime militar aí), tem coisas muito boas. “Ritmo Alucinante” é um documentário musical brasileiro de 1975, dirigido por Marcelo França.

O filme registra o Hollywood Rock, festival realizado em 1975 no campo do Botafogo, no Rio de Janeiro. O filme intercala as apresentações de cantores e grupos do chamado “rock nacional”, flashes do público e uma rápida entrevista da repórter Scarlet Moon com Erasmo Carlos e Cely Campello. No final, o espectador assiste a um show espetacular de Raul Seixas.

Há apresentações de Rita Lee com os Tutti Frutti, grupo que formou depois da saída dos Mutantes, Vímana (com Lulu Santos) e O Peso, os irmãos Celly e Tony Campelo. O longa está no Youtube, mesmo que com baixa qualidade de vídeo.

RAUL – O INÍCIO, O FIM E O MEIO

Raul - O Início, o Fim e o Meio Irmão de Vladimir Carvalho, Walter Carvalho é outro cineasta que se dedicou a retratar o rock brasileiro em seus filmes. Diretor da cinebiografia Cazuza - O Tempo Não Para, Walter fez um extenso trabalho de pesquisa para desvendar os mistérios de Raul Seixas em Raul – O Início, o Fim e o Meio. Sem medo de tocar na ferida, o filme fala abertamente sobre os casamentos, o misticismo e os fãs do baiano, além de detalhar a parceria de Raul com o hoje escritor Paulo Coelho.

O cineasta brasileiro Walter Carvalho lançou em 2012 o filme “Raul – O início, o fim e o meio”, uma obra cinebiográfica de Raul Seixas. O longa fala de toda a vida do artista, e o mostra em seu auge, nos anos 1970.

O longa desvenda suas diversas facetas, parcerias com Paulo Coelho, casamentos e fãs, que ele continua a mobilizar mais de vinte anos após a sua morte. Diretor da cinebiografia “Cazuza – O Tempo Não Para”, Walter fez um extenso trabalho de pesquisa para desvendar os mistérios de Raul.

https://www.youtube.com/watch?v=K0FRfrs6sBU

METAL – UMA JORNADA PELO MUNDO DO HEAVY METAL

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“Metal – Uma Jornada Pelo Mundo do Heavy Metal” (2005) faz parte de uma trilogia de documentários sobre o metal, dirigida por Sam Dunn. Esse primeiro filme fala das origens do gênero, lá nos anos 60/70, até a atualidade (2005), contando como surgiram todas as vertentes até então. A década de 1970 foi primordial para tudo isso, pois foi ali que tudo começou a ter forma.

O filme mostra o antropólogo canadense Sam Dunn de 31 anos, que se tornou um fã de heavy metal desde os 12 anos. Ele viaja através do mundo para obter várias opiniões sobre o estilo musical de rock chamado heavy metal, incluindo suas origens, cultura, controvérsias e razões pelas quais ele é amado por tantas pessoas. Está disponível no Netflix.

 

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