Selos <b>independentes</b> têm mais da metade das indicações ao <b>Grammy</b>

Grammy mostra o que se torna a realidade no cenário musical: as gravadoras independentes estão passando as major labels.

Mais de metade das indicações ao Grammy são de selos independentes

Mais de metade das indicações ao Grammy são de selos independentes

Quem trabalha com música seja em banda, selo ou produtora já deve estar acostumado com isso, mas é fato que o poder das gravadoras independentes hoje em dia é gigantesco, em muitas vezes até maior do que das major labels, como nessa situação aqui relatada.

Na semana passada saiu a lista dos indicados ao Grammy, a maior e mais importante premiação da indústria da música, e dos 542 indicados, 273 são de artistas independentes, ou seja 50,3% do total.

Um dos maiores responsáveis por esse número é o Arcade Fire, que com seu último álbum “The Suburbs” colocou a gravadora independente Merge em evidência.

Nomes como Mumford & Sons também colaboram com a estatística, sem contar os gigantes  Paul McCartney, Willie Nelson e Robert Plant, que lançaram trabalhos de forma independente e contribuíram para esses números.

Mais do que nunca é necessário que as grandes gravadoras reflitam sobre suas atitudes e formas de negócio, já que hoje em dia os artistas têm muito mais poder que muitas delas e junto com gravadoras independentes fazem mais barulho (literalmente) do que nomes comprados e fabricados por major labels por aí.