Com textos de Tony Aiex, Guilherme Guedes, Rakky Curvelo, João Pinheiro, Daniel Corrêa, Matheus Anderle e Felipe Deliberaes
Há alguns anos a música brasileira pulsa e nos brinda com grandes lançamentos que flutuam entre o rock, a música popular brasileira, o hip hop, o metal, o pop… São tantos bons discos, em tantas áreas diversas, que é possível encontrar facilmente um, dois, cinco, dez nomes que irão te agradar e estão aqui, pertinho da gente.
Em 2015 não foi diferente, e mesmo em um ano tão difícil para o país, tivemos muitos álbuns contundentes, honestos, reflexivos e duros, além daqueles que tinham como objetivo nos fazer sorrir e dançar.
Separamos os 50 álbuns que a equipe do Tenho Mais Discos Que Amigos! considera os melhores de 2015, e que você pode ver na sequência.
Ao final do post, montamos uma playlist com músicas dos 50 discos que estão aqui.
Divirta-se!
50 – Troco em Bala
Agreste
Após um EP homônimo lançado em 2014, o Troco em Bala finalmente lançou seu disco de estreia, Agreste, este ano. Nele apareceram uma série de grandes canções voltadas ao rock alternativo, com grande ênfase nas guitarras e nos vocais.
Link: Troco em Bala
49 – Luneta Mágica
No Meu Peito
É MPB, é indie, é pop, é rock e também é psicodelia. Não é fácil definir em qual caixa podemos colocar o trabalho da banda amazonense Luneta Mágica, mas podemos afirmar com segurança que é muito bom.
No Meu Peito é muito bem produzido e traz arranjos e letras dilacerantes de tão lindas. O destaque fica com a ótima faixa-título que tem até uma pequena referência ao genial escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano.
Link: Luneta Mágica
48 – Talma & Gadelha
Mira
Talma & Gadelha é praticamente sinônimo de música boa e em Mira a banda soube mesclar muito bem a sua sonoridade característica com novos elementos que foram representados através de 10 faixas sobre relacionamentos e temas do cotidiano.
Link: Talma & Gadelha
47 – Johnny Hooker
Eu Vou Fazer uma Macumba pra te Amarrar, Maldito!
O artista recifense ganhou notoriedade após cantar a música “Volta” na trilha sonora e ainda fazer uma participação no filme “Tatuagem”, de Hilton Lacerda. Em seu disco de estreia, Johnny Hooker mistura indie, brega e MPB de forma carregada de drama, sofrimento e afronte. Tudo isso aliado ao seu visual ousado. Além da canção que faz parte do longa-metragem, os outros destaques são as faixas “Alma Sebosa” e “Amor Marginal”.
Link: Johnny Hooker
46 – Jaloo
#1
Jaloo mostrou toda a sua criatividade em #1, disco que propagou o nome do artista pelo Brasil todo e o colocou na lista das novidades mais importantes da música brasileira em 2015.
Sucesso completamente merecido após um álbum de estreia que mistura estilos como o pop e o brega em canções com grandes versos, refrães e batidas.
Link: Jaloo
45 – Todos Os Caetanos do Mundo
Pega a Melodia e Engole
A banda mineira estreou em 2015 com o disco Pega a Melodia e Engole e começou com o pé direito. O primeiro disco do Todos Os Caetanos do Mundo tem produção do grande Chico Neves (Os Paralamas do Sucesso, Lenine, Los Hermanos), participação de Arnaldo Antunes e canções que exploram muito bem a capacidade de sua vocalista.
Link: Todos os Caetanos do Mundo
44 – Instituto
Violar
Violar é uma verdadeira celebração da música e do rap nacional. Após hiato de 13 anos, o coletivo Instituto voltou à ativa com um novo disco de estúdio e ele conta com participações especiais de Criolo, Karol Conka, Tulipa Ruiz, Otto, Nação Zumbi, BNegão e mais. Como se não bastasse, ainda trouxe um verso inédito do mestre Sabotage.
Link: Instituto
43 – Krisiun
Forged In Fury
Produzido por Erik Rutan, ex-guitarrista do Morbid Angel, Forged in Fury mostra uma visível evolução no som do Krisiun. A artilharia brutalmente rápida segue escalada e em forma, mas o disco chama atenção pelo cuidado extra com os arranjos em perfeita sintonia com a mixagem, que consegue dar mais espaço às composições sem perder em peso ou em qualidade.
Link: Krisiun
42 – Garage Fuzz
Fast Relief
O Garage Fuzz voltou a lançar um novo álbum em 2015 e o fez com a qualidade que já é conhecida há décadas. Em Fast Relief, a banda mostra mais uma vez uma mistura quase perfeita de hardcore com elementos do rock alternativo e post-hardcore.
Link: Garage Fuzz
41 – Ian Ramil
Derivacivilização
Em seu novo disco, Derivacivilização, Ian Ramil é direto, contundente, experimental e conta com participações como a de Filipe Catto para mandar ver em 10 porradas sonoras repletas de conteúdo lírico e musical.
Link: Ian Ramil
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