Em 2010 o ator Sacha Baron Cohen, conhecido por filmes como Borat, Madagascar, Les Misérables e mais, se envolveu em um projeto com os membros remanescentes do Queen para interpretar ninguém menos que Freddie Mercury em uma cinebiografia.
Seis anos depois de começar a trabalhar no filme, Cohen se afastou do projeto e citou diferenças artísticas, já que Brian May e Roger Taylor gostariam de preservar o legado da banda e mostrar o lado mais “simpático” da carreira, enquanto Sacha queria mostrar o cenário real de sexo, drogas e rock and roll que cercava a vida de Mercury.
Em entrevista para o programa de rádio de Howard Stern, o ator finalmente falou sobre como tudo aconteceu e deu uma ideia dos motivos pelos quais as duas partes não se entenderam.
Segundo ele, havia histórias loucas de Freddie Mercury sobre festas com anões carregando pratos de cocaína na cabeça, e esse era o tipo de coisa que ele gostaria de mostrar no filme, o que não agradou o resto do Queen.
A banda, aliás, chegou a dizer que na sua ideia para o filme, o longa chegaria à metade com a morte do vocalista, e depois falaria sobre tudo que o grupo enfrentou para seguir em frente.
Sacha diz que entende completamente por que uma banda (ou qualquer artista que tem controle da sua própria biografia) gostaria de mostrar apenas um lado extremamente positivo da carreira, e que ao final das contas o que aconteceu foi um desentendimento artístico.
Você pode ouvir a entrevista, onde o cara diz que Brian May é um grande músico, mas não um grande produtor de cinema, logo abaixo.