Spotify lança "Post Docs" no Brasil com documentário sobre a obra de Gabriel, o Pensador

Gabriel, o Pensador é a voz de uma geração, duas, três. As músicas do artista tiveram o poder de atravessar o tempo e de representar o grito do Brasil e dos brasileiros em alguns dos momentos mais difíceis da nação nos últimos 25 anos. É sob essa percepção que o Spotify lançou o documentário “Gabriel, o Pensador: Derrubando muros, Expandindo horizontes”, junto com o projeto “Post Docs”, na última segunda em exclusiva para jornalistas e convidados na Cinemateca, em São Paulo.

O projeto Post Docs faz parte da estratégia do Spotify no Brasil de produzir conteúdo de alta qualidade e com profundidade, sobre música e todas as conexões que ela permite. O filme de Pensador, cujo trailer você vê ao final deste post, será disponibilizado pela marca no Facebook, cinemas e TV a cabo. O documentário, criado pelo Spotify e pela CUBOCC, com direção de João Wainer, narra como o menino de classe média alta de São Conrado, no Rio de Janeiro, que cresceu tendo os moradores da favela da Rocinha como amigos e começou a fazer música como forma de protesto, é hoje uma das vozes de mudança e transformação no Brasil.

Durante a premiere de lançamento da última segunda-feira, Gabriel, o Pensador se disse honrado com a iniciativa do Spotify que capturou a forma como as músicas dele foram a voz de protesto em momentos decisivos da política brasileira.

Quando eu comecei a fazer música, foi mesmo por uma necessidade de me expressar. Eu não queria ser famoso, eu não queria ter uma banda, eu queria mesmo falar contra o racismo, contra o serviço militar obrigatório, as coisas que me afetavam diretamente e que me incomodavam muito. Eu não tinha essa visão de que dali a tantos anos a coisa continuaria valendo e eu realmente preferia que certas coisas tivessem mudado de lá para cá. A gente está sempre sendo surpreendido pelo poder de transformação da música, que é algo que vocês (do Spotify) falaram aqui e que eu acredito desde criancinha, quando eu nem sabia que eu ia mexer com isso. A música sempre foi muito importante para mim, sempre me fez ampliar os horizontes dos sonhos, das ideias, derrubar os muros, que foi o que eu aprendi com o rap, aprendi com o reggae e com o rock brasileiro que é tão multicultural e misturado, e é um prazer ver isso ser levado para uma outra arte que eu tanto admiro que é o cinema.