Queen proíbe que Donald Trump use "We Are The Champions" em campanha

Após usar "We Are The Champions" em campanha, Donald Trump é avisado por Brian May, que irá fazer de tudo para "separar o Queen de campanha desagradável".

O político republicano Donald Trump, ainda pré-candidato mas prestes a se tornar nome oficial do partido para concorrer ao posto de presidente dos EUA, tem colecionado uma série de desafetos na música, e o mais recente deles é o Queen.

Após Adele, R.E.M. e The Rolling Stones proibirem o uso de suas canções nas aparições de Trump em público, agora foi a vez da banda britânica se pronunciar.

O milionário colocou pra tocar no sistema de som da sua campanha nada mais, nada menos do que o mega hit “We Are The Champions” para celebrar as últimas vitórias nas convenções do Partido Republicano, e logo o guitarrista Brian May se manifestou a respeito, criticando a utilização:

Recebi uma avalanche de reclamações – algumas que podem ser vistas na página de ‘Cartas’ do site – sobre Donald Trump utilizar a música ‘We Are The Champions’ como seu ‘tema’ na TV dos EUA. Essa não é uma declaração oficial do Queen, mas posso confirmar que o uso da faixa não foi solicitado nem liberado. Estamos procurando conselhos para saber o que faremos nos próximos passos a fim de garantir que isso não continue. Independente de nossas visões a respeito da plataforma do Sr. Trump, sempre foi contra os nossos princípios permitir que a música do Queen seja utilizada como uma ferramenta de campanha política. Nossa música compreende nossos sonhos e crenças, mas também é para todos que se importam em ouvir e apreciar.

Na área de “Cartas” citada por May, o músico diz que “irá fazer de tudo para separar a banda da campanha ‘desagradável’ de Trump” e ainda publica uma foto de um tweet que diz:

Trump chega para fazer o discurso ao som de We Are The Champions. Freddie Mercury acabou de mandar um documento de ‘cessar e desistir’ a partir de seu túmulo.

“Cessar e desistir” ou “cease and desist” é um termo utilizado em documentos jurídicos enviados para que objetos de propriedade intelectual não sejam utilizados, como é o caso aqui. Sabendo da impunidade, Trump toca as músicas sabendo que irá receber uma dessas e, quando recebe, não toca mais, seguindo para a próxima.

Em tempo, você pode relembrar a pesquisa que mostra que Trump é mais odiado que Nickelback, piolhos, tratamento de canal e hipsters, por aqui.