Há exatos 7 anos, em 19 de Agosto de 2009, o Arctic Monkeys lançou seu terceiro disco de estúdio, Humbug.
Muitos fãs o consideram como o melhor disco da banda até hoje e decidimos listar hoje 7 curiosidades sobre a banda.
Ao ler a matéria, coloque o disco pra tocar bem alto e celebre o aniversário de Humbug!
Produção e gravação
A gravação aconteceu no icônico estúdio Rancho de La Luna, no meio de um deserto na Califórnia, em Joshua Tree.
Quem produziu o disco ao lado de James Ford foi um dos nomes mais fortes da cena californiana e um dos responsáveis por popularizar o estúdio: Josh Homme, vocalista, guitarrista e principal compositor do Queens Of The Stone Age.
Instrumentos e participações
Como reflexo da influência de Josh Homme, novos instrumentos foram incorporados à sonoridade da banda.
Slide guitar, teclados na maioria das faixas e até xilofones foram usados em Humbug.
Além disso, Josh tocou glockenspiel em “The Jeweller’s Hands” e fez backing vocals em quatro canções, “Dangerous Animals”, “Potion Approaching”, “The Jewellers’s Hands” e a faixa bônus “I Haven’t Got My Strange”.
Quem também participou do álbum foi a sensacional Alison Mosshart (The Kills) com backing vocals em “Fire And The Thud”.
Influências
Entre tantas influências na sonoridade da banda, membros do Arctic Monkeys citaram nomes como Jimi Hendrix, Cream, John Cale, Nick Cave e The Beatles como as principais para o álbum.
Estratégia de lançamento
Assim como no álbum anterior, a gravadora Domino optou por uma estratégia de lançamento em etapas.
Antes de finalmente sair nos Estados Unidos em 25 de Agosto, o disco foi lançado no Japão em 19 de Agosto, Austrália, Brasil, Irlanda e Alemanha em 21 de Agosto e Estados Unidos em 24 de Agosto.
As datas não foram escolhidas à toa: no final da semana a banda tocou nos gigantescos festivais de Reading e Leeds na Inglaterra.
“Crying Lightning”
A segunda faixa do disco, “Crying Lightning”, foi escolhida como primeiro single de Humbug.
Logo de cara a banda quis apresentar um cartão de visitas que mostrasse a nova sonoridade e as influências do deserto, de Josh Homme e do QOTSA.
Na canção é possível ouvir solos de guitarra cheios de efeitos característicos do chamado desert rock e o clima sombrio tanto do som quanto do clipe gravado para o single.
Recepção
O disco foi bem recebido pela crítica e veículos como The Guardian, Mojo e Rolling Stone deram nota 4/5 para o álbum.
O público também gostou do que ouviu e o disco Humbug chegou ao topo das paradas na Bélgica, Irlanda, Reino Unido e a parada de discos independentes da Billboard.
Na Top 200, a principal parada dos Estados Unidos, a melhor posição do álbum foi décimo quinto.
Futuro
Foi com Humbug que o Arctic Monkeys percebeu que poderia expandir a sua sonoridade e incorporar novos elementos que carrega até hoje.
Há quem diga que se a banda não tivesse ido ao deserto para gravar o álbum com Josh Homme, não poderia ter criado um disco como o recente AM (2013), por exemplo.
Enquanto a banda construiu uma sonoridade mais robusta mantendo seus traços, há muitos fãs que lamentam a perda de elementos que marcaram o início da carreira do grupo britânico, com músicas mais rápidas, produção mais simples e uma pulsante vibração adolescente.
AM
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