"Fala Comigo", de Felipe Sholl, se sagra grande vencedor do Festival do Rio

Edição 2016 do Festival do Rio foi encerrada no dia 16 em cerimônia que aconteceu no BNDES, no Centro do Rio de Janeiro. Veja como foi.

Fala Comigo

A edição 2016 do Festival do Rio se encerrou na noite de ontem (16) em cerimônia realizada no BNDES, no Centro, quando os vencedores do maior evento brasileiro dedicado à produção audiovisual foram revelados. O grande vencedor foi “Fala Comigo”, de Felipe Sholl, que, em sua estreia com longa-metragem, faturou os troféus Redentor de melhor filme de ficção e atriz (Karine Telles).

A produção foi exibida durante o terceiro dia de competição da Première Brasil e pode ser definida como uma comédia romântica dramática. A trama gira em torno de um jovem de 17 anos (Tom Karabachian) acostumado a ligar para os pacientes de sua mãe (Denise Fraga), que atua como psicóloga. Durante a conversa com a pessoa do outro lado da linha, o adolescente se masturba. Ângela (Karine Teles), mulher madura abandonada pelo marido e com sintomas de depressão, aliados à tendências suicidas, é uma das “vítimas” do rapaz.

O júri da Première Brasil foi presidido por Charles Tesson, crítico e Diretor da Semana da Crítica do Festival de Cannes, e composto por Maria Augusta Ramos, diretora, Rodrigo Santoro, ator e Sandra Kogut, diretora.

Veja abaixo todos os vencedores da 18ª edição do Festival do Rio.

MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO –  “Fala Comigo”, de Felipe Sholl
MELHOR LONGA-METRAGEM DE DOC –  “A Luta do Século”, de Sérgio Machado
MELHOR CURTA-METRAGEM – “O Estacionamento”, de William Biagioli
Menção Honrosa curta-metragem – “Demônia, um Melodrama em 3 atos”, de Fernanda Chicollet e Cainan Baladez
MELHOR DIREÇÃO DE FICÇÃO –  Cristiane Oliveira, por “Mulher do Pai”
MELHOR DIREÇÃO DE DOC – Sérgio Oliveira, por “Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”
Menção Honrosa Direção de Documentário – Marcos Prado, por “Curumim”
MELHOR ATRIZ – Karine Teles, por “Fala Comigo”
MELHOR ATOR – Nelson Xavier, por “Comeback”, e Julio Andrade, por “Redemoinho e Sob Pressão”
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Verónica Perrotta, por “Mulher do Pai”
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Stepan Nercessian, por “Sob Pressão”
MELHOR FOTOGRAFIA – Fernando Lockett, por “Superorquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”, e Heloisa Passos, por “Mulher do Pai”
MELHOR MONTAGEM –  Marcio Hashimoto, por “Era o Hotel Cambridge”
MELHOR ROTEIRO –  Martha Nowill e Charly Braun, por “Vermelho Russo”
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI – “Redemoinho”, de José Luiz Villamarim

NOVOS RUMOS – Júri composto por Beth Sá Freire, curadora, Eron Cordeiro, ator e Marina Meliande, produtora e diretora.
MELHOR FILME –  “Então Morri”, de Bia Lessa e Dany Roland
MELHOR CURTA –  “Não me Prometa Nada”, de Eva Randolph
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI –  “Deixa Na Régua”, de Emílio Domingos

Menção Honrosa – Layla Kayã Sah pela atuação (Janaína Overdrive, de Mozart Freire)

VOTO POPULAR:
MELHOR LONGA FICÇÃO: “Era o Hotel Cambridge”, de Eliane Caffé
MELHOR LONGA DOCUMENTÁRIO:  “Divinas Divas”, de Leandra Leal
MELHOR CURTA: “Demônia, um Melodrama em 3 atos”, de Fernanda Chicollet e Cainan Baladez

PRÊMIO DA CRÍTICA  FIPRESCI – Júri composto por Klaus Eder, Ivonete Pinto e Filippo Pitanga
– “Viejo Calavera”, de Kiro Russo
– “Era o Hotel Cambridge”, de Eliane Caffé

PRÊMIO FELIX
Melhor Longa Ficção:  “Rara (Estranha)”, de Pepa San Martin
Melhor Longa Doc:  “Divinas Divas”, de Leandra Leal
Prêmio Especial do Júri: “Love Snaps”, de Daniel Ribeiro e Rafael Lessa

Prêmio Suzy Capó Personalidade Felix de 2016:  Lea T