Música

"Boom": Quentin Tarantino crava a sua própria aposentadoria

Em evento da Adobe na cidade de San Diego, o diretor Quentin Tarantino falou sobre aposentadoria e importância da música em seus filmes. Leia!

Foto de Quentin Tarantino via Shutterstock

Quentin Tarantino é um dos diretores mais aclamados das últimas décadas e havia comentado recentemente que após seu décimo filme, encerraria a carreira.

Pois bem, o norte-americano voltou a falar sobre o assunto, dessa vez em uma conferência em San Diego, e confirmou que restam apenas mais dois novos filmes em sua história, já que ele conta com oito no total:

Vou soltar o microfone. Boom. Vou dizer pra todo mundo, ‘Tentem fazer igual’.

Tarantino, porém, ainda não está trabalhando em seu próximo filme.

Ele revelou que tem estudado bastante o ano de 1970, que considera fundamental para a história do cinema, e que o resultado disso pode ser lançado em “um livro, um documentário ou até mesmo um podcast de cinco partes”.

O nono trabalho do diretor, sucessor de Os Oito Odiados pode ser inspirado em Bonnie e Clyde, ambientado na Austrália dos anos 30.

Música

Ainda durante o evento da Adobe, Tarantino falou bastante sobre como a música inspira seus trabalhos.

Ele contou um segredo com o qual nós, fãs de discos, iremos nos identificar – antes de escrever um novo script, Quentin faz uma viagem pela sua coleção pessoal de álbuns, que ficam em uma sala que lembra uma loja de discos antiga:

Muito da linguagem do filme gira em torno de um som ou uma canção. Antes de começar, eu penso seriamente na música. Ouço uma faixa e imagino todo mundo em Cannes adorando.

https://www.youtube.com/watch?v=tNcdTlyK7Xo