Música

Por causa do Limp Bizkit, o Slayer quase acabou há muito tempo

Guitarrista do Slayer, Kerry King, diz que estava de saco cheio nos anos 90 e sucesso do Limp Bizkit lhe fez pensar em parar com a carreira.

Slayer e Limp Bizkit

Um dos nomes mais importantes na história do heavy metal, o Slayer, poderia não estar mais na ativa hoje em dia.

A informação veio com o guitarrista Kerry King, em declaração ao UDiscoverMusic para um especial chamado An Oral History of Thrash Metal, que revelou de forma bastante contundente como ele realmente pensou em encerrar as atividades da banda por causa de um certo grupo que atende pelo nome de Limp Bizkit:

Eu estava de saco cheio no final dos Anos 90. Eu não conseguia entender como o Limp Bizkit poderia ser uma banda grande. Aquilo me afetou – eu não queria mais fazer músicas. Eu pensei, se é esse o caminho que a música está tomando, então foda-se, odeio tudo isso. É por isso que Jeff Hanneman escreveu boa parte do disco Diabolus In Musica, de 1998, que é muito ‘funky’ para mim.

Fato é que o Slayer continua firme e forte, mesmo após a perda do saudoso Jeff Hanneman, e seu último disco de estúdio é Repentless, de 2015.

O Limp Bizkit também segue na ativa, mas apenas excursionando pelo mundo com seus hits do passado. Seus dois últimos álbuns, Results May Vary (2003) e Gold Cobra (2011), foram muitíssimo mal recebidos.

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